terça-feira, 4 de junho de 2013

Você quer ser presidente?

Quando fizemos entrevista de emprego, muitos dizem exatamente isto, quando lhe é perguntado qual o cargo que pretende chegar no negócio: Presidente.

Um misto de ambição e vontade, que sem muito trabalho, conhecimento da empresa e decisões certas pode nunca acontecer.

Em fato, não basta somente do candidato a vontade de chegar lá. Necessita que a empresa tenha isto em sua carreira, além de necessitar inclusive que o candidato tenha os requisitos necessários.

E que requisitos seriam estes?

A revista Exame.com trouxe 6 destes requisitos ditos por eles mesmos, os presidentes de suas companhias:



Diálogo


Autoridade nunca foi sinônimo de liderança e também já está perdendo o posto de sinônimo de chefia. Roberto Setubal, presidente do Itau Unibanco, destaca que a evolução natural dos costumes já exige uma adaptação clara no estilo de liderança. “Diferentemente de anos atrás, ouvir e dialogar com sua equipe tornou-se natural”, afirma.  “Tenho procurado ouvir mais. Recentemente fiz alterações no banco que foram frutos de sugestões que ouvi.”

A comunicação está no centro das atenções – principalmente a capacidade de discutir temas e alcançar consensos com a equipe, ainda que o chefe seja você. “Hoje o debate em busca da melhor solução é fundamental, vivemos sob a ´ditadura do argumento` e não mais a ´ditadura da chefia`. Quem não entender isso terá problemas crescentes”, diz. “As pessoas gostam de ser ouvidas e daí surge o diálogo, a evolução. Esse processo é extremamente rico e motivador.”

Objetividade


Objetividade e clareza das metas são as principais habilidades que Didier Tisserand, presidente da L’Oreal Brasil, considera necessária para os CEOs no Brasil. Essa clareza é pré-requisito fundamental para escolher a melhor equipe  e conseguir motivá-la na direção correta.

“As habilidades mais importantes podem ser a capacidade de reavaliar onde focar a sua energia, o que às vezes requer uma profunda mudança interna.”, diz. “Isto exige: muita humildade para avaliar o desempenho da empresa e o seu próprio desempenho como gerente; muita ambição para conduzir a empresa e uma total determinação para obter uma execução perfeita.”

Especialmente para quem atua no varejo de bens de consumo, Tisserand destaca que entender o consumidor é fundamental. “Os nossos produtos são tecnológicos, mas a sua relação com o consumidor é íntima. É por este motivo que fazemos muitas visitas à casa dos consumidores, em todos os níveis da empresa, para tentar ver como mulheres e homens vivem a sua beleza e usam os produtos em casa”, afirma.





Convicção


No cenário das startups, o maior desafio é outro. A restrição nos recursos obriga o gestor a “se virar”. Essa é a realidade de Fernando Okumura, presidente do Kekanto. “O Brasil não é o ambiente mais propício para o desenvolvimento de empresas, se não tivermos toda a convicção e toda a vontade, dificilmente vamos fazer grandes coisas com uma alavanca tão reduzida”, diz.

É justamente essa escassez de recurso que tem levado Okumura a redobrar esforços na organização de suas tarefas – a multiplicidade das atividades exercidas pelo líder requer uma cuidadosa eficiência na hora de definir prioridades. “Desempenhando múltiplas funções, algumas tarefas acabam entrando no cronograma das outras”, afirma. “É um desafio.”



Presença


A presença da liderança é, para Gilles Platford, presidente da Takeda para Oriente Médio, Turquia e África, as principal habilidade que um presidente deve trabalhar. “É preciso estar presente ao lado da equipe, para desenvolver e inspirar seu time”, afirma o executivo que liderou a operação da Takeda no Brasil até o começo deste ano. “Sem pessoas fortes e inspiradas, agindo de forma correta, sempre será difícil trazer qualquer resultado.”

Para ele, o presidente deve fazer a função de tradutor. “O ideal é compreender profundamente a complexidade dos negócios da empresa e traduzí-la para os colaboradores”, diz.



Conexão


O principal desafio dos presidentes pode estar da porta da empresa para dentro. Para Guanluca Pettiti, presidente da Life Technologies, a conexão com seus funcionários e com o mercado de trabalho pode ser determinante para o sucesso da empresa. “A evolução cultural colocou o CEO moderno em posição mais vulnerável. É preciso ser mais acessível, caso contrário ficarão presos à sua torre”, afirma. Essa conexão com seus funcionários é também um alto motivador, que traz engajamento e, naturalmente, comprometimento. “É importante se adaptar.”

Para o mercado de biotecnologia, a flexibilidade é tão importante quanto a adaptabilidade. Pettiti destaca que a evolução latino americana tem exigido jogo de cintura dos presidentes do setor. “Estão mudando as regras, mudando a concorrência e o ambiente está cada vez mais competitivo. Flexibilidade é fundamental em momentos de transição.”



Cuidado


No mercado de Tecnologia da Informação, o cuidado com a qualidade de vida dos funcionários é um sonho quase utópico. Não para Márcio Dobal, presidente do SAS, que acredita que esse olhar humano é a principal habilidade que os presidentes de empresa devem ter. “Existe uma nova geração entrando no mercado, mais envolvida com seu bem-estar e com sua liberdade. Isso ganhou relevância na escala de valor”, diz.

Aos gerentes que mais se preocupam com bem–estar cabe os times com os melhores talentos da companhia, para reter as estrelas dentro de casa. Se há algum risco em conceder tanto aos funcionários? Para ele já está na conta. “É um risco calculado, que a empresa vai perceber que é melhor correr. É possível delegar os processos e cobrar pela execução dos resultados. Evitamos estar obcecados pelo controle.”

Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/as-habilidades-dos-presidentes



Você percebe estas qualidades em sua carreira?

Quais delas ainda podem ser desenvolvidas?

Por óbvio não são as únicas, mas pelo calibre dos entrevistados já temos um excelente início.

Quer ser presidente?

Comece a trabalhar hoje! Não se iluda, poucos exemplos existem de presidentes de empresa ou país que não trabalharam arduamente para isto.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Quem é demitido? Pessoa ou função?

Quando falamos em demissão, a primeira impressão que se tem é que a pessoa é um nada no mundo, como se aquela pessoa fosse feita exclusivamente para aquele cargo e se aquele cargo não for mais seu, nada mais resta no mundo.

Deixa isto pros dramalhões mexicanos.

Há momentos que a demissão é necessária. Momentos em que o empregado perde a noção de que ele não tem um emprego, mas sim presta um serviço ao empregador.

Qual a diferença?

Quando presto um serviço ao empregador, sou atento, cumpro objetivos, sigo a filosofia da empresa, enfim, estou 100% focado e dedicado para quem estou prestando serviço.

Quando sou empregado, cumpro horário, faço o que der para ser feito, deixo pra depois, afinal, tenho todo tempo do mundo, estou empregado, tenho uma CLT para me proteger e nada me acontecerá.

Infelizmente este perfil de empregado existe aos montes. Todavia, não quer dizer que apenas o empregado pode ser demitido. Quem presta um serviço também, mas por motivos/razões diferentes.

Quem é empregado normalmente é demitido porque tem milhões iguais a ele que aceitam o mesmo emprego por um valor menor, ele não agrega tanto assim na sua função que valha a pena estar com ele, enfim, sua característica profissional faz com que ele pule de galho em galho.

Já o prestador de serviço pode estar deslocado, pode estar desmotivado, a empresa pode não reconhecer seus atributos ou seus atributos não pertencem a empresa que ele trabalha...

Nem sempre precisamos demitir, por óbvio. Aliás, sair demitindo apenas por alguns erros é burrice. Devemos demitir depois de treinarmos, reiteradas vezes alertar sobre os problemas, conversar a respeito. Demitir é caro ao negócio, custa treinar pessoas, adequar perfis dentro da equipe e selecionar alguém para tanto.

Antes de demitir, também pense na função que a pessoa exerce. Já presenciei vários casos em que trocando de função na empresa a pessoa se sobressai. Nem sempre é a pessoa o problema, as vezes é a função que ela está exercendo naquele momento.

Afinal, quem é demitido, pessoa ou função?

Depende. As vezes a pessoa, as vezes a função e em alguns casos nenhuma destas alternativas.

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Amor, perdão e gestão

Estamos diante do feriado de Corpus Christi, ou seja, Corpo de Cristo, um feriado católico instituido no Brasil desde 1961. Conheça mais sobre a data aqui: http://www.significados.com.br/corpus-christi/

Nesta data a reflexão é sobre o Corpo de Cristo, seus ensinamentos e suas verdades. Temos os 10 mandamentos, temos "amai-vos uns aos outros assim como Eu vos amei", temos o perdão na cruz, enfim, temos muito a aprender sobre amor e perdão.

E sobre gestão?

O que temos de mais importante na gestão do que o amor e o perdão?

Devemos amar o que fazemos, dedicação total, com este sentimento construir relações sólidas profissionais e quando os erros acontecerem ter o perdão dentro de nós mesmos para exercer o maior amor de todos que é o perdão.

Contudo, perdoar não significa ser complacente com os erros. Lidamos com pessoas o tempo todo. Erros podem acontecer, isto é natural.

Se o erro for falta de treinamento, treine. Se for falta de posicionamento, realoque. Se for inadequado, demita. O que não é adequado para sua empresa pode ser para outra, não fique trancando o mercado.

Oportunidades são importantes e necessárias. Apostar nas pessoas é fundamental, da mesma forma que saber as potencialidades de cada um são úteis em determinadas situações e não apenas naquela situação, também.

Ame a sua carreira para lutar, estudar, recomeçar.

Perdoe a si mesmo e aos outros para ter a felicidade dentro de si e poder alcançar os objetivos que almeja.

Aprenda que a gestão é mais do que apenas planejamento, PDCA e organização. Gestão é pensar a vida de uma forma diferente, de criar soluções criativas e sempre pensar fora da caixa. Isto faz a diferença.

Tudo vem da base de amor, perdão e gestão.

Aproveite o feriado para refletir sobre estes três pilares. Sua vida pode ser diferente e fazer a diferença.

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Não me representa

Está na moda dizer que algo não nos representa. Seja uma ideia, um partido, uma pessoa.

Um modismo que muitos pensam ser interessante, social, até mesmo digno de conhecimento político, entretanto, parece que o que realmente significa esta frase está longe de se ver.

Muitos dizem que não representa uma determinada ideia. Mas, efetivamente, o que realmente ocorre, é que outra ideia lhe é mais coerente do que a que não representa e, portanto, esta ideia deveria ser defendida e não escondida atrás daquela que não representa.

Como assim?

Pegamos o exemplo daquele que diz que não gosta de veganos. Em fato, não significa que ele defenda o fim dos veganos ou que não respeite aquilo que eles pregam e acreditam como correto, contudo, significa na verdade e mais pura verdade que aquela pessoa ama carne.

Então, porque dizer que não suporta veganos ou que não aceita eles, se na verdade, o que quer dizer com todas as palavras é que gosta de comer carne? Qual o problema com a verdade?

Muitos se travestem com as palavras do que não os representa para dizer em fato aquilo que realmente os representam.

E na advocacia?

O que representa e o que não representa você?

E depois desta resposta, qual o verdadeiro motivo ou razão para ela?

Como assim (novamente)?

Muitos afirmam que não representam perdas de prazo, falta de controles e processos internos indefinidos. O que eles querem afirmar é que possuem controle, conhecem seus processos internos e acabam não perdendo prazos diante disto.

Seria apenas isto?

Será que isto basta?

E se os controles internos forem obsoletos ou tomarem muito tempo para resolver algo que pode ser resolvido pela tecnologia de forma mais ágil e prática?

E se os processos internos não espelham o crescimento do negócio e cada vez temos uma estrutura mais inchada para satisfazer controles duplos ou triplos desnecessários de serem manuais e arcaicos?

Está mais do que na hora de pensar no que representa você, seu escritório, sua realidade.

E ainda mais: Dentro desta resposta, o que efetivamente você está dizendo com ela, ou seja, o que realmente você quer.

Se gosta de carne, porque não admitir isto? Se você está preso a rotina, a melhor forma de mudar será repensando o seu negócio.

Pode ser no estilo Renato Russo (acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto...) ou pode ser mais profissional, criando processos internos mais enxutos e adequados, valorizando pessoas e funções internas, enfim, fazendo do seu negócio/escritório algo que represente a magia da sua existência.

Então... Como vai ser?

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Não me representa

Está na moda dizer que algo não nos representa. Seja uma ideia, um partido, uma pessoa.

Um modismo que muitos pensam ser interessante, social, até mesmo digno de conhecimento político, entretanto, parece que o que realmente significa esta frase está longe de se ver.

Muitos dizem que não representa uma determinada ideia. Mas, efetivamente, o que realmente ocorre, é que outra ideia lhe é mais coerente do que a que não representa e, portanto, esta ideia deveria ser defendida e não escondida atrás daquela que não representa.

Como assim?

Pegamos o exemplo daquele que diz que não gosta de veganos. Em fato, não significa que ele defenda o fim dos veganos ou que não respeite aquilo que eles pregam e acreditam como correto, contudo, significa na verdade e mais pura verdade que aquela pessoa ama carne.

Então, porque dizer que não suporta veganos ou que não aceita eles, se na verdade, o que quer dizer com todas as palavras é que gosta de comer carne? Qual o problema com a verdade?

Muitos se travestem com as palavras do que não os representa para dizer em fato aquilo que realmente os representam.

E na advocacia?

O que representa e o que não representa você?

E depois desta resposta, qual o verdadeiro motivo ou razão para ela?

Como assim (novamente)?

Muitos afirmam que não representam perdas de prazo, falta de controles e processos internos indefinidos. O que eles querem afirmar é que possuem controle, conhecem seus processos internos e acabam não perdendo prazos diante disto.

Seria apenas isto?

Será que isto basta?

E se os controles internos forem obsoletos ou tomarem muito tempo para resolver algo que pode ser resolvido pela tecnologia de forma mais ágil e prática?

E se os processos internos não espelham o crescimento do negócio e cada vez temos uma estrutura mais inchada para satisfazer controles duplos ou triplos desnecessários de serem manuais e arcaicos?

Está mais do que na hora de pensar no que representa você, seu escritório, sua realidade.

E ainda mais: Dentro desta resposta, o que efetivamente você está dizendo com ela, ou seja, o que realmente você quer.

Se gosta de carne, porque não admitir isto? Se você está preso a rotina, a melhor forma de mudar será repensando o seu negócio.

Pode ser no estilo Renato Russo (acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto...) ou pode ser mais profissional, criando processos internos mais enxutos e adequados, valorizando pessoas e funções internas, enfim, fazendo do seu negócio/escritório algo que represente a magia da sua existência.

Então... Como vai ser?

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

[Departamento as quintas] Qual a sua estratégia de gestão?

Todas as quintas-feiras publicamos no portal www.gestao.adv.br um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!


Quando falamos em estratégias de gestão, muitos saltam com ideias como: liderança, centralização, controle, enfim, muitos e muitos indicadores de como tudo está para ter um trabalho seguro.

Pois bem. O último livro de J. Keith Murnighan, professor da Kellogg, renomada escola de negócios americana diz exatamente o contrário: “Não faça nada!” (Editora Saraiva), é o mandamento do título.

Dita a reportagem:
Murnighan começa a obra sugerindo uma situação hipotética: como seria se, após as férias, um líder encontrasse sua equipe a todo vapor e com novas conquistas para a empresa? 

Ele mesmo responde. “Para a maioria das pessoas, a realidade é que nunca tiram três semanas seguidas de férias e, mesmo se o fizessem, com certeza levariam o celular e o laptop para verificar constantemente o que está acontecendo no escritório, mesmo sem necessidade.”

Para mudar esse cenário de “dependência” mútua entre líder e equipe, a sugestão de tomar todas as atitudes partindo do que o autor chamou de “Lei da Liderança”. “Pense primeiro na reação desejada e depois decida as ações que você pode realizar para maximizar as chances de ocorrência dessas ações”, afirma no livro.

Uma forma de botar a lei em prática é elaborar as estratégias de trás para frente. Em uma sequência de diagramas, o professor da Kellogg sugere que o objetivo seja mirado primeiro e, na sequência, o último passo antes dele. Assim, sucessivamente. 

“Como podemos não saber com perfeita clareza qual deve ser o nosso próximo passo, deveríamos nos concentrar em qual deveria ser nosso último passo e decidir o que podemos fazer para chegar lá, a um passo da nossa meta”, afirma.

A ideia é que essa ferramenta facilite a vida do líder na hora de decidir como, quando e para quem delegar cada trabalho a ser realizado. No entanto, sem confiança nas habilidades e talentos da equipe, com certeza o caminho do líder será mais tortuoso. “Sem dúvida é melhor confiar mais do que menos”, afirma Murnighan, que parte do exemplo de uma corriqueira compra online: se é possível confiar seu dinheiro e desejos de consumo a um estranho que possivelmente mora em outro país, por que não oferecer essa confiança à equipe?

Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/quando-a-melhor-estrategia-de-gestao-e-nao-fazer-nada

A ideia não é de todo fora do comum, já que nos deparamos com esta situação em todo planejamento estratégico: As vezes o próximo passo é o mais obscuro.

Lógico, quando pensamos isto na realidade do dia a dia, com a equipe atual, com as regras atuais, parece complexo mudar a postura.

Talvez seja a grande reflexão que este livro possa trazer: Tenho a equipe certa? Tenho os mecanismos para evoluir e permitir conceitos diversos dentro do meu trabalho? Como posso gerenciar a distância e permitir a inovação sem ser sufocante?

Daí, o autor do livro novamente provoca:
A gestão de pessoas também requer a observação do comportamento e dos relacionamentos na equipe. Olhar mais para a atividade da equipe que para as próprias atitudes é uma das sugestões que o autor traz em “Não Faça Nada!”. Essa é uma das ferramentas importantes até mesmo para que os elos de confiança sejam estreitados, o que, para ele, garante bons resultados.

“Os líderes que não se dedicam a conhecer bem os membros de sua equipe ou que violam a Lei da Liderança concentrando-se nas próprias ações em vez de enfatizar as reações dos membros de sua equipe, muitas vezes cometem uma série de erros diferentes que nunca admitem”, afirma.

Esse componente humano conta também com um certo afastamento dos números e metas. Para Murnighan, as energias do gestor devem estar concentradas na evolução do aprendizado da equipe. “Os líderes eficientes realizam muito mais quando se concentram no aprendizado e ignoram as metas de desempenho.”

Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/quando-a-melhor-estrategia-de-gestao-e-nao-fazer-nada?page=2

Ora, fugir das metas? Será que ao olharmos um horizonte e brindarmos as pessoas da nossa equipe com o mesmo sonho de alcançar aquele horizonte já não estamos construindo objetivos claros e precisos?

E sem estes objetivos a equipe não teria que ser altamente preparada e especializada para conseguir produzir ao alcance?

Sem metas e objetivos, como deixar ao livre arbítrio de cada membro a evolução?

Parece bem futurista a ideia, contudo, nos brinda com uma bela reflexão.

Como você vê esta realidade na sua empresa? Algo palpável? Poderia se tornar real?

Sempre vale a pena pensar a respeito.

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Flexibilidade horário e local. Estamos preparados?

No Reino Unido, uma pesquisa com 1026 gestores demonstrou que 94% destes compreendem que o modelo comum de gestão (horário, bater ponto, trabalhar apenas na empresa) é coisa do passado.

Não estamos falando de 20 ou 60%. Estamos discorrendo de 94% dos entrevistados. É um número notável, principalmente por terem sido compreendidos na pesquisa mais de 1000 líderes.

Vejamos parte da notícia:

Se você já "bateu ponto" algum dia, comece a pensar em abandonar a prática. O trabalho em horário fixo e dentro do escritório é coisa do passado. Ao menos no Reino Unido, berço do modelo industrial de gestão, a prática já ficou para trás em 94% das empresas

É o que indica a pesquisa “Trabalho Flexível: Adeus 9h às 5h”, do Institute of Leadership & Management (ILM). O levantamento, feito com 1026 gestores, mostra que essa flexibilidade já é uma realidade na terra da rainha.

O que eles entendem por flexibilidade já anda na pauta das empresas brasileiras há tempos: trabalho remoto, horário flexível, compartilhamento de tarefas e possibilidades de atuação em meio período. 

Dos entrevistados, 82% acham que esse tipo de mobilidade gera benefícios para os novos negócios, uma vez que percebem ganhos de produtividade nos seus subordinados. Entretanto, apenas 73% têm aval e apoio da alta diretoria para adotar as práticas.

Lá - como cá - ainda existem as tais “barreiras culturais siginficativas”, como menciona o estudo. Comentários depreciativos contra colegas de trabalho que usufruem de home office ou horário alternativo são comuns para 31% dos entrevistados. Para um quinto, uma decisão como essa poderia “limitar” a carreira na organização.

Embora o estilo de gestão já dê sinais claros de mudança, para o ILM, os líderes não tiveram de enfrentar grandes desafios no que tange suas habilidades. “As habilidades centrais para liderar times flexíveis são as mesmas necessárias para trabalhar e conduzir de forma eficiente em qualquer infraestrutura”, diz o estudo.

A comunicação é vista pelos entrevistados como elemento-chave para o bom funcionamento da prática – 88% deles veem essa habilidade como necessária. A capacidade de dar instruções claras é valorizada por 87% dos gestores, bem como suas habilidades com planejamento.

Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/reino-unido-poe-fim-ao-horario-rigido-e-ao-escritorio-fixo

Uma realidade que parece distante da nossa, não é mesmo?
Aqui, queremos o trabalho no horário, segundo a segundo.

Aqui, cada vez mais quem produz tem que pagar (basta analisar os impostos pagos) enquanto aqueles que deveriam dar a contrapartida em nome de todos se calam.

Aqui, trabalho é sinônimo de emprego.

Devemos pensar realmente nisto. Trabalhar com flexibilidade de horário ajuda muitas pessoas. Outras não, por óbvio.

Requer muito compromisso, dedicação, organização, planejamento, enfim, não é para qualquer tipo de trabalho nem qualquer tipo de funcionário, mas é uma ideia que não pode ser desprezada.

Embora muitos tenham preconceito em relação ao home office, a tendencia deste tipo de trabalho com o tipo de vida que estamos cada vez mais sendo adaptados a levar (multiplas tarefas) é natural.

No seu negócio, isto pode ser implementado?

Já fez testes?

Pelo menos pensou a respeito?

Tendências são assim, podem vir e voltar, podem ser úteis ou nem tanto, mas pelo menos nos levam a reflexão: Será que aonde estou hoje, é o melhor que posso chegar?

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terça-feira, 21 de maio de 2013

5 fatores da Arte da Guerra

A Arte da Guerra de Sun Tzu é um dos livros mais vendidos há tempos.

Muito didático e interessante, o livro demonstra várias situações de como proceder para sair vitorioso em uma guerra.

Naquela época, era guerra de espadas e batalhas épicas em campos com milhares de pessoas.

Hoje, as batalhas são diárias em universos corporativos bem mais sutis que espadas e com inimigos nada declarados como eram naquela época.

Em um trecho do seu livro discorre sobre 5 fatores que os generais devem estar atentos e 7 planos de ação:



Sun Tzu disse: a guerra é de vital importância para o Estado; é o domínio da vida ou da morte, é o caminho para a sobrevivência ou a perda do Império: é preciso manejá-la bem. Não refletir seriamente sobre tudo o que lhe concerne é dar prova de lastimável indiferença no que diz respeito à conservação ou à perda do que nos é mais querido; e isso não deve ocorrer entre nós.

Há que valorá-la em termos de cinco fatores fundamentais, e fazer comparações entre as diversas condições dos contendores, com vistas a determinar o resultado da guerra.

O primeiro desses fatores é a doutrina; o segundo, o tempo, o terceiro, o terreno, o quarto, o mando e o quinto, a disciplina.

A doutrina significa aquilo que faz com que o povo esteja em harmonia com o seu governante, de modo que o siga aonde for, sem temer por sua vida, nem de se expor a qualquer perigo.

O tempo significa o Ying e o Yang, a noite e o dia, o frio e o calor, dias ensolarados ou chuvosos e a mudança das estações.

O terreno implica as distâncias, e faz referência onde é fácil ou difícil deslocar-se, se é em campo aberto, ou lugares estreitos, e isto influencia as possibilidades de sobrevivência.

O mando há de ter como qualidades: a sabedoria, a sinceridade, a benevolência, a coragem e a disciplina.

Por último, a disciplina há de ser compreendida como a organização do exército, as graduações e classes entre os oficiais, a regulação das rotas de mantimentos, e a provisão de material militar para o exército.

Estes cinco fatores fundamentais hão de ser conhecidos por cada general. Aquele que os domina, vence; aquele que não os domina, sai derrotado. Portanto, ao traçar os planos, há de se comparar os seguintes sete fatores, avaliando-se cada um com o maior cuidado:

Qual dirigente é o mais sábio e capaz?

Que comandante possui o maior talento?

Que exército obtém vantagens da natureza e terreno?

Em que exército se observam melhor as regulações e as instruções?

Quais as tropas mais fortes?

Que exército tem oficiais e tropas melhor treinadas?

Que exército administra recompensas e castigos de forma mais justa?

Mediante o estudo desses sete fatores, serás capaz de adivinhar qual dos dois grupos sairá vitorioso e qual será derrotado.

Fonte: http://chines-classico.blogspot.com.br/2007/07/sunzi-bingfa-ou-arte-da-guerra-de-sunzi.html



Numa tradução para os tempos de hoje, os cinco fatores podem assim ser relidos:

Primeiro fator: A doutrina significa aquilo que faz com que o povo esteja em harmonia com o seu governante, de modo que o siga aonde for, sem temer por sua vida, nem de se expor a qualquer perigo.

Hoje em dia: O líder da equipe deve ser o exemplo a ser seguido, a pessoa que sabe o que cada um faz, como faz e pode assim tomar decisões baseadas em fatos e não apenas em pessoas.

Segundo fator: O tempo significa o Ying e o Yang, a noite e o dia, o frio e o calor, dias ensolarados ou chuvosos e a mudança das estações.

Hoje em dia: Devemos analisar o tempo que temos para fazer aquela tarefa, o tempo que gastaremos para empreende-la. Nem sempre vale a pena entrar em certas batalhas. Muitas vezes o desgaste é desnecessário e inútil. Pensar no tempo se traduz em ganhos enormes de resultado.

Terceiro fator: O terreno implica as distâncias, e faz referência onde é fácil ou difícil deslocar-se, se é em campo aberto, ou lugares estreitos, e isto influencia as possibilidades de sobrevivência.

Hoje em dia: Como está o mercado ao nosso redor? Nossos concorrentes? O que efetivamente temos a ofertar como produto aos nossos clientes? Devemos saber mapeado tudo que está acontecendo ao nosso redor.

Quarto fator: O mando há de ter como qualidades: a sabedoria, a sinceridade, a benevolência, a coragem e a disciplina.

Hoje em dia: Não basta ser chefe e saber das atividades. Tem que ser líder. Tem que participar. Tem que estar junto.

Quinto fator: Por último, a disciplina há de ser compreendida como a organização do exército, as graduações e classes entre os oficiais, a regulação das rotas de mantimentos, e a provisão de material militar para o exército.

Hoje em dia: Sem organizar, sem gestão, sem informação, sem tecnologia tudo pode ser perdido, seja pelo custo da operação, seja pelo tempo que leva para entregar.

Ou seja, para a guerra do universo empresarial com a batalha que deve ser vencida a cada dia, temos que estar preparados, ou como bem diz Sun Tzu: "O general que seguir o meu conselho vencerá. Esse general há de ser mantido na liderança. Aquele que ignorar os meus conselhos, certamente será derrotado, e deve ser destituído."

Desembainhe as espadas e vamos a luta!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Home Office. Funciona?

Talvez para a maioria não funcione, pois requer muita disciplina, organização e principalmente método.
Todavia, muitas empresas já ingressaram nesta realidade e usam trabalhadores home office há anos.
Embora haja muita resistência, é um meio de trabalho legítimo e pode ser uma alternativa para algumas empresas e escritórios.
Na área jurídica esta realidade é pequena, muito menor que outros tipos de atividade, contudo, pode ser uma verdade a ser enfrentada e aplicada para solucionar despesas e/ou outras questões.
Uma pesquisa realizada com empresas que utilizam deste tipo de trabalho há anos demonstra alguns dados interessantes, vejamos:
Aqui, no Brasil, a prática ainda está em processo de popularização, com alguma resistência. Segundo levantamento da Remunerar, consultoria de remuneração, 38% das empresas afirmam não ter a intenção de implementar este modelo de trabalho.
Atualmente, segundo o levantamento, 34,75% das empresas já lança mão do trabalho remoto – para 54% destas, até 30% do total de horas dos funcionários elegíveis à modalidade é feita em ambiente remoto.
(…)
O levantamento da Remunerar traz dados de 415 empresas de diferentes portes, que agregam uma visão sobre como as empresas paulistas – capital e interior – tem praticado o home office.
Em tempos de falta de mão-de-obra, a prática pode virar moeda de troca para manter os talentos na equipe. A pesquisa aponta que 47% dos funcionários julgam a prática altamente motivadora.
(…)
A maior parte das consultadas já oferece home office há mais de 5 anos (28%). A dificuldade está no cálculo de eficiência desse modelo. Segundo Samogin, as empresas ainda não conseguem por na ponta do lápis o quando se ganha (ou se perde) em produtividade quando o funcionário está em casa. “O fato é que a produtividade é uma questão estrutural no Brasil.”
A eficiência da operação também é pouco calculada. “Hoje o aluguel de um escritório custa o dobro do que custava dez anos atrás”, diz. “Se eu mandar metade da minha força de trabalho para casa, eu consigo investir esse dinheiro economizado na retenção de talentos.” Isso para não falar da questão da mobilidade, importante gargalo de infraestrutura nas principais capitais do país.

Mesmo com estas ideias, a grande maioria das empresas não oferece tal possibilidade em várias áreas, apenas em áreas específicas:
Entre as que já permitem o home office, 59,68% pratica o modelo em apenas em algumas áreas. 
Os departamentos de vendas, marketing, tecnologia da informação e recursos humanos são os mais adeptos – principalmente no setor de serviços (70%). “Há segmentos da indústria de Brasil novo e Brasil antigo, naturalmente as empresas e departamentos que já trabalham por projeto têm maior propensão à adoção do mecanismo.”

Leia na íntegra o artigo: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/pratica-de-home-office-ainda-tabu-nas-empresas-brasileiras?page=1
A questão vai além da legislação trabalhista e economia por parte do empresário: Penso que devemos realmente analisar se vale a pena.
Já conversei com vários profissionais que eram sozinhos em suas carreiras e buscaram justamente a rotina de escritório e colegas para debater as teses para encontrar a razão do trabalho.
Penso que para funcionar, o funcionário deve estar preparado para esta nova realidade e mais, a empresa deve oferecer suporte, tanto tecnologico como gestão e logístico.
Não se trata de direitos e deveres entre empresa e funcionário. É mais do que isto: Trata-se de uma dedicação de um ser humano para gerar capital a um ente que devolverá parte deste como forma de remuneração, ou seja, são pessoas lidando com pessoas.
Capital humano satisfeito. É o melhor que uma empresa pode conseguir para o seu desenvolvimento.
Se o home office é o meio, ainda não tenho certeza. Mas, não custa tentar, afinal maior produtividade e rentabilidade não podem esperar, não é mesmo?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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quinta-feira, 9 de maio de 2013

[Semana de dicas] Departamento Jurídico

Nesta semana teremos dicas de diversos assuntos de gestão e tecnologia. Fique ligado!
Hoje é o dia de dicas práticas para departamentos jurídicos.

Nada melhor que começar com Peter Drucker:



1º A teoria do Negócio
Não espere uma crise para só então procurar fazer mudanças na sua empresa. Não espere o time começar a jogar insatisfatóriamente para só então verificar onde estão ocorrendo as falhas e então corrigí-las, em time que está ganhando se mexe sim, e de preferência no ataque, na busca de novos mercados, novas maneiras de fazer o que se faz há anos, novas maneiras de gerir, novas maneiras de vender, novas maneiras de treinar e motivar os funcionários. Se acreditar que não precisa mais inovar, criar, ou executar mudanças na sua empresa estará seguindo o caminho do comodismo, da arrogância, da burocracia, que levarão sua empresa para um futuro incerto.
“Não é procrastinando que se cura uma doença degenerativa. É agindo – e com resolução”.
Muitas empresas esperam o problema e somente com ele muito grave é que procuram ajuda. A solução depois que o problema é grave e instaurado é sempre mais complexa, cara e difícil. Agir constantemente e com foco no resultado pode mudar esta realidade.
2º Gestão voltada à eficácia
A função do gerente deveria ser a de canalizar recursos e iniciativas da empresa para oportunidades que prometam resultados economicamente consideráveis. Porém, o que se vê, é que boa parte do tempo, trabalho, atenção e dinheiro do gerente são para resolver “problemas”, e não procurar por oportunidades. Ou para dedicar-se a áreas nas quais até um desempenho espetacular terá impacto mínimo sobre os resultados.
O que dever ser colocado como mais importante é a eficácia e não a eficiência, ou seja, fazer a coisa certa e não fazer certo as coisas. É importante pensar num jeito de identificar áreas de eficácia (de possíveis resultados relevantes) e de um método para se concentrar nelas.
“Em uma situação social um pequeno numero de acontecimentos – de 10% a 20% no máximo – responde por 90% de todos os resultados, enquanto a grande maioria responde por 10% ou menos dos resultados”.
“Todo produto, toda operação e toda atividade de uma empresa deveriam ser submetidos a um teste a cada dois ou três anos. Para cada um, é preciso indagar: ‘Se já não estivéssemos nessa área, entraríamos nela agora?’. Se a resposta for ‘não’, a questão seguinte deve ser: ‘Como sair disso, e com que rapidez?’”.
Entendo que devemos ter os dois focos: Eficiencia e eficácia. O gestor deve estar atrás da eficácia, de novos projetos, novos negócios, mas deve ter um “braço direito, quiçá o esquerdo” que ajude na eficiência. Podemos criar e buscarmos mais qualidade sempre.
3º O que aprender com o terceiro setor
Entidades do terceiro setor estruturam suas ações a fim de cumprir sua missão. Isso foca a organização na ação. Define as estratégias exigidas para a consecução de metas cruciais. Deixa a organização disciplinada. É a única coisa capaz de prevenir o mal degenerativo mais comum em organizações, sobretudo as grandes: a pulverização de recursos limitados em coisas que soam “interessantes” ou parecem “rentáveis”, em vez de sua concentração em um número reduzido de iniciativas produtivas.
“Uma missão bem definida é um lembrete constante da necessidade de ir além da organização não só na busca de “clientes”, mas também de parâmetros de sucesso”.
Qual a missão da sua empresa em uma linha? Sabe? Não? Então defina e siga isso. Peter Drucker quando escreveu o artigo sobre o terceiro setor deu o seguinte exemplo: uma rede de hospitais católicos americano, apesar de uma queda drástica no repasse de verbas públicas, apresentou uma alta de 15% na receita, promoveu uma grande ampliação dos serviços e melhorou os padrões médicos e de atendimento. Chegou lá porque a freira que a preside entendeu que sua função e da equipe é prestar serviços de saúde (sobretudo ao pobre), e não administrar hospitais. E então qual a função da sua empresa?
Foco, foco e foco. Isto define a posição da empresa e o seu resultado.
4º A nova sociedade da organização
“Sociedade, comunidade e família são instituições conservadoras. Tentam manter a estabilidade e impedir, ou ao menos retardar, a mudança. Mas a organização moderna é desestabilizadora. Deve ser organizada para inovar. Deve ser organizada para a constante mudança”.
“A organização só é eficaz quando se concentra em uma tarefa. A diversificação destrói a capacidade de desempenho de uma organização seja uma empresa, um sindicato, uma escola, um hospital, um serviço comunitário, um templo religioso. Uma organização é um instrumento. E, como tal, quanto mais especializada, maior sua capacidade de realizar a tarefa”.
“Uma vez que a organização moderna é formada de especialistas, sua missão deve ser clara. Para não confundir seus membros, a organização deve ser unidimensional. Sem isso, cara um vai seguir a própria especialização, em vez de aplicá-la à tarefa comum. Cada um vai definir o que constitui ‘resultados’ à luz da própria especialidade e impor os valores delas à organização”.
Os valores da organização devem ser claros, objetivos e difundidos, permitindo o crescimento destes valores mesmo com outras ideias agregadas por cada um dos pensantes do negócio.
5º A informação realmente útil para o executivo
“A corporação que hoje emerge é projetada em torno de um esqueleto: a informação“.
“A informação deve ser uma mensuração sobre a qual basear a ação no futuro, em vez de autópsia e registro daquilo que já ocorreu”.
Nesse mesmo artigo, Peter Drucker demonstrar como é importante avaliar custos baseando-se em atividades, não no custo de UMA tarefa:
“O cálculo tradicional de custos mede quanto custa executar uma tarefa – uma rosca de parafuso, digamos. Já o custeio baseado em atividades registra também o custo de não executar a tarefa – custo do maquinário ocioso, custo de aguardar uma peça ou ferramenta imprescindíveis, custo do estoque parado, custo do retrabalho ou do descarte de peças defeituosas. O custo de não executar, que o cálculo tradicional de custos não registra, é muitas vezes igual, e as vezes até superior, ao custo de executar. O custo baseado em atividades dá, portanto, não só um controle muito melhor dos custos, mas, cada vez mais, um controle dos resultados”.
Com certeza. Quanto custa um diretor fazendo determinada tarefa? Será que não vale a pena contratar outra pessoa e deixar o diretor em atividades mais estratégicas e menos operacionais? O custo de um diretor fazer cópias é infinitamente mais caro que outro profissional faze-lo.
6º Gerenciando a si mesmo
Cada um de nós trabalhamos de modo distinto. Mas, isso não é muito considerado nas organizações. Muita gente trabalha de um jeito que não é o seu, fórmula quase certa para o baixo desempenho. “Para o trabalhador do conhecimento, saber como é seu desempenho talvez seja mais importante do que saber quais são seus pontos fortes”.
Você deve saber se você é um ouvinte ou um leitor. O leitor é o cara que compreende o que está escrito e monta uma equipe para assessorá-lo e escrever para ele. Já o ouvinte é aquele que escuta o que outros escreveram, muitas vezes sem entender nada do assunto abordado.
Explicando: Nas organizações um assunto muito recorrente são os conflitos de personalidade. “A maioria deles surge do fato de que as pessoas não sabem o que as outras estão fazendo e como fazem seu trabalho, ou em qual contribuição as outras estão se concentrando e que resultados esperam. E a razão de não saberem é que não perguntaram – , e, logo, não foram informadas”.
“Hoje, a grande maioria das pessoas trabalha com gente cujas tarefas e responsabilidades são distintas. A diretora de marketing pode ter vindo da área de vendas e saber tudo sobre campo, mas não sabe de nada sobre aquilo que nunca fez – precificação, publicidade, embalagem e afins. Logo, a pessoa que faz essas coisas deve garantir que a diretora de marketing entenda o que ela está tentando fazer, por que está tentando, como vai fazê-lo e que resultados esperar”. Imagine se ela não conseguir que a diretora de marketing compreenda tudo isso?
“Uma organização já não se constrói na base da força, mas da confiança. A existência de confiança entre as pessoas não significa necessariamente que uma goste da outra. Significa apenas que uma entenda a outra”.
Gerenciar a si mesmo é sempre complexo, primeiro porque normalmente as pessoas não são orientadas para isto, segundo porque as pessoas preferem ver erros nos outros ao invés de em si mesmas e terceiro, mas não último, porque gerenciar a si mesmo pressupõe admitir fraquezas, o que a grande maioria não está preparada. Como você gerencia a si mesmo? Faz algo a respeito?
7º Não são empregados são pessoas
“Cada vez mais, o sucesso – aliás, a sobrevivência – de uma empresa vai depender do desempenho de seus trabalhadores do conhecimento”.
“A chave da excelência é descobrir qual o potencial de cada indivíduo e se empenhar em seu cultivo”.
“Se a relação com o funcionário estiver sendo terceirizada (muito comum hoje em dia), o executivo precisa trabalhar de perto com a firma responsável para promover o desenvolvimento profissional, a motivação, a satisfação e a produtividade do trabalhador do conhecimento – de cujo desempenho seus próprios resultados dependem”.
Se trabalharmos com as pessoas e motiva-las em prol dos objetivos do nosso negócio, o sucesso poderá vir. Quem pensa que porque paga deve ter tudo como retorno, prepare-se para perder a guerra.
8º O que torna um executivo eficaz
Oito práticas de um executivo eficaz:
1 – Pergunta “O que precisa ser feito?”
2 – Pergunta “O que é bom para a empresa?”
3 – Cria planos de ação.
4 – Assume a responsabilidade pelas decisões.
5 – Assume a responsabilidade pela comunicação.
6 – Foca nas oportunidades em vez de problemas.
7 – Faz reuniões produtivas.
8 - Pensa e diz “nós” em vez de “eu”.
Quais destas práticas são inerentes a sua conduta hoje? O que falta para chegar no mínimo a estas 8?
Todos esses conselhos foram retirados dos artigos publicados na Harvard Business Review, por Peter Drucker, de 1963 à 2004.

Fonte: http://www.empreendejovem.com.br/2010/05/conselhos-de-peter-drucker.html


Não poderia faltar dicas de reuniões:



A reunião perfeita…

… tem objetivo definido. se todo mundo que participa já chega sabendo o objetivo da reunião, será mais fácil sair da sala com um resultado.

… tem até seis pessoas. Todas indispensáveis. quanto menor o grupo, melhor. “o ideal é reunir só os líderes, as pessoas que podem participar da decisão”, diz ana lúcia serra. joyce baena completa: “seis participantes é o máximo para que a reunião seja eficiente”.

… acontece em uma sala fechada. lugares descontraídos podem ser ótimos para os processos criativos, mas, na hora de tomar decisões, é importante que todo mundo esteja bem focado.

… é marcada para segunda-feira. “a proximidade com o fim de semana deixa as pessoas com a cabeça em outras coisas”, diz joyce baena. começar a semana com reunião permite dar andamento às decisões tomadas naquela semana.

… dura das 10h30 às 11h30. Reunião eficiente tem hora para começar e acabar — e precisa ser respeitada. “O atraso pode ser de, no máximo, cinco minutos”, diz Beatriz Fernandes. A maioria das pessoas se concentra mais de manhã.

… tem pauta predefinida, com tempo estipulado para cada item. Para não estourar o tempo, controle item por item. “As pautas das minhas reuniões ficam sempre online para que todos possam ter acesso”, diz Beatriz Fernandes. Empresas como Google usam um imenso relógio projetado na parede, mostrando o tempo de cada item da pauta.

… não tem celular nem computador. A capacidade de concentração diminui quando você tem outra opção para se distrair. A empresa americana Adaptive Path faz o que chama de “reuniões de topless”: todos deixam celulares na porta da sala e os pegam na saída.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/gestao-do-tempo-reuniao-sem-drama?page=1


Para finalizar, três exemplos do princípio KISS (Keep it simple, stupid!):



1. Relatórios

Quando se fala em relatórios, alguns sentem aquele frio na espinha. Parece sempre algo difícil, complexo, sem muito nexo e pior, poucos vêem a real utilidade deles.

Vamos tentar simplificar relatórios através de algumas perguntas:

- Para que você vai usar esta informação do relatório?

- Os dados contidos no relatório (todos) tem alguma aplicação prática ou apenas são informativos?

- Pensando na estratégia da empresa e do departamento, o relatório tem conexão e convergência?

- Estamos fornecendo informações de processos ou como os processos impactam na realidade da empresa?

E talvez você esteja se questionando: Mas, como ter relatórios que sirvam aos propósitos da empresa?

Primeiro: Pense quais são os propósitos. Aproxime-se da direção. Aproxime-se do financeiro. Aproxime-se da realidade de vendas/serviços/consumo da sua empresa. Viva o dia a dia dela.

Segundo: Sendo sabedor dos dados necessários para ter relatórios úteis, trate de lançar estes dados periodicamente.  Relatórios não se criam do nada ou do além. Precisam de dados periodicamente!

Terceiro: Adapte-se sempre. Se as regras da empresa estão mudando frente ao mercado, seus relatórios e informações devem acompanhar.

Enfim, para ser simples, primeiro trabalhe muito e seja estratégico.

2. Comunicação

Um dos maiores problemas de qualquer empresa/escritório sem sombra de dúvidas. Para ser simples, algumas regras são úteis:

- Emails são uma excelente ferramenta de comunicação, mas devem ser utilizados quando realmente necessários, principalmente por dois motivos:

I – Um email não substitui uma conversa franca, olho no olho, quando a situação exige.

II – Email não cria histórico, então, se você está tratando de regras, decisões, afirmações importantes, coloque cópia destes emails num sistema, para que o controle e gestão possam existir.

- As situações que ocorrem devem sempre serem comunicadas para todos os envolvidos direta ou indiretamente. Se não é possível a comunicação direta, que esteja disponível (colocar numa forma sistematizada, onde todos possam ter a informação rapidamente acessível).

- As normas devem estar disponíveis e de fácil acesso. Senão, como tirar dúvidas de procedimentos do dia a dia?

Enfim, ser simples na comunicação é se comunicar sempre que possível, por todos os meios viáveis.

3. Foco no resultado

Assim como nos relatórios, devemos ter em mente que o departamento tem um papel dentro da empresa. Este papel não é de responder emails, relatórios e informações jurídicas dos outros departamentos. Isto é o dia a dia de necessidades da empresa. O papel do departamento jurídico é no mínimo ser uma fonte estratégica de mercado frente as realidades que existem e possam existir.

O departamento sempre deve estar atento ao mercado, com visão jurídica e comercial (de mercado) para compreender que nem sempre vale a pena manter processos ativos, nem sempre vale a pena ter processos que dão muita mídia (tipo que envolvam sócios e/ou  Ministério Público – TAC – e outros), etc. Muitas vezes um acordo, por pior que possa parecer, traduz-se em resultados excelentes a marca da empresa e seu valor de mercado.

Além disto, para ser simples, devemos parar de pensar em processos como a única coisa que o advogado pode fazer na vida. Processos são parte da vida do advogado, inclusive corporativo. Contudo, ser um conhecedor da empresa, do seu core business, necessidades, entre outros faz com que o seu papel dentro do negócio seja indispensável e realmente efetivo ao negócio.

Quer ser simples? Tenha foco naquilo que a empresa precisa e busca. Concentre-se e gaste sua energia nestas ações.


Agora, depois de tantas dicas, resta apenas definir qual o conceito de cada um dos itens, não é mesmo?

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

[Semana de dicas] Gestão do tempo

Nesta semana teremos dicas de diversos assuntos de gestão e tecnologia. Fique ligado!
O tempo é um bem precisoso que se perdido, não se recupera. Gerir tempo é mais do que dinheiro, é ter mais tempo na própria vida!

Algumas dicas práticas:



1. Não fico com Twitter e Messenger aberto.

Normalmente tenho eles na aba do navegador, caso alguém entre em contato, mas concordo, para tarefas mais específicas, fecho-os também.

2. Não deixo o email aberto o dia todo. Crio limites e olho apenas nos horários pré-estabelecidos.

Taí algo difícil. Estou sempre com meu email aberto. Contudo, minha tarefa é atender clientes na consultoria, realmente preciso estar com ele aberto. As questões que tenho para fazer não uso com email, uso com agenda.

3. Não uso email como lista de tarefas, e, principalmente, não uso estrelas (no Gmail) como tarefas. Email é comunicação, coisas a serem feitas precisam estar em outro ambiente, que possa ser acessado sem eu ver a inbox cheia de novas mensagens. Se vou ver o que tenho pra fazer e vejo uma mensagem do meu amigo cheio de links interessantes, perco o foco, deixo de fazer o que devia ser feito, começo a procrastinar, caos.

Com certeza, concordo. O vício do email é forte. Ter um aplicativo de tarefas ou uma agenda valoriza o tempo.

4. Mantenho a caixa de entrada de emails sempre vazia. Uso a técnica InboxZero. Sempre que abro a caixa de entrada devo tomar uma das atitudes abaixo com cada uma das mensagens, até a inbox ficar vazia:

delegar pra alguém,
deletar,
responder imediatamente se for urgente,
colocar na pasta “Responder depois”,
criar um item na lista de tarefas.
Uso muito esta tecnica também. Nada para depois. Fico nervoso se fica algum email pendente na minha caixa de entrada.

5. Não preciso responder todos os emails imediatamente, mas preciso esvaziar a caixa de entrada processando todas as mensagens, respondendo as urgências e colocando as demais para serem respondidas depois ou como tarefas na lista de tarefas externa.

Ainda não usei tarefas externas para responder emails, deixo-as na caixa de entrada. Mas, achei a dica útil.

6. Divido contextos e horas, pessoal e profissional.  Me esforço pra ter disciplina: das 9 às 12, só olho coisas profissionais, das 12 às 14 resolvo as pessoais, depois profissionais novamente. Trocando o contexto do email e da lista de tarefas. Quando fecho a lista profissional, acabou, me concentro na lista pessoal.

Importante dividir isto, embora no dia a dia, seja difícil, pois nos atropelam coisas pessoais por vezes em horário normal.

7. Tenho inbox de tarefas de fácil acesso (que não dê trabalho de inserir itens) – no meu caso é um bloco de papel e o aplicativo Things para iPhone. Quando lembro de algo, coloco numa das caixas de entrada (bloco de papel ou iPhone), dependendo do que estiver mais à mão. Mais tarde eu organizo as coisas que coloquei na inbox num dos contextos (pessoal ou profissional).

Faço similar, mas sempre usando agenda como anotador de coisas a fazer.

8. Pra organizar os projetos uso o GTD (Getting Things Done), uma excelente metodologia descrita no livro A Arte de Fazer Acontecer.

Bem interessante.

9. Relaxo. Sim, é preciso relaxar e ter foco no que estou fazendo agora. Se estou escrevendo um texto e lembrei de olhar a cotação de uma TV nova, coloco isso na inbox (papel ou iPhone) e continuo no meu texto. Com o tempo vamos aprendendo a não deixar a mente desfocar.

Faço assim as vezes e por outras vezes mudo de foco e volto. Relaxar faz com que a mente tenha maior criatividade, muitas vezes.

10. Só coloco no calendário coisas que inadiavelmente precisam ser feitas naquele dia específico. Pagar o aluguel e comparecer à consulta médica são bons exemplos. Tarefas como “Ligar no plano de saúde e marcar oftalmologista” não precisam ser feitas num dia específico, ficam na lista de tarefas e serão feitas quando chegar a vez.

Meu receio da lista de tarefas neste sentido é deixar para depois, deixar para depois e ficar para depois. Na agenda, faço ou reagendo, mas sempre tenho a agenda como lembrete.

11. Lembro sempre que urgente é diferente de importante. Preciso resolver as urgências, mas preciso principalmente fazer as coisas importantes – são elas que pagam nossas contas, mudam nossa vida e nos trazem felicidade.

Com certeza. Relatórios são um bom exemplo.

12. Aprendi a exigir menos de mim mesmo e dizer mais “Não”. Pediram para eu escrever um post no BlogDoCarrão e estou atolado? Digo “Não” de maneira educada e sincera.

Dizer não ajuda mais que prejudica. Temos que ter tempo para coisas importantes e ter tempo significa que este tempo será bem empregado.

13. É preciso também ter consciência de que não vou fazer tudo. Resolvo as coisas importantes e relaxo com o resto. O objetivo é produzir mais em menos tempo, para poder trabalhar apenas no que gosto e curtir minha noiva mais horas por dia.

Foco profissional e pessoal. Quando encontramos equilíbrio nisto, temos muita felicidade.

http://papodehomem.com.br/produtividade-extrema-13-dicas-para-voce-virar-um-demonio-da-tasmania-com-suas-tarefas/


Mais dicas:



1. Descubra como você utiliza o tempo

Todas as tarefas que você realiza são distribuídas em uma das esferas da Tríade do Tempo: existem atividades urgentes – em que o prazo está curto ou acabou, atividades importantes – que trazem resultado e possuem tempo para serem realizadas e atividades circunstanciais – que não agregam valor e fazem você apenas perder tempo.

Saber a forma como utiliza seu tempo ajudará você a se planejar, pois seu foco será reduzir as atividades urgentes (priorizando-as para que sejam eliminadas rapidamente), aumentar as tarefas importantes (que ajudam a reduzir as urgências, o que você equilibrado) e eliminar as circunstanciais (aprendendo a dizer não ou simplesmente excluí-las da sua rotina).

2. Planeje-se!

Ter mais tempo para vida pessoal e profissional é prevenir problemas e priorizar aquilo que você quer. Esso é o processo de antecipação que é fundamental na gestão de tempo.

Para isso, planeje sua semana com antecedência ou pelo menos 3 dias a sua frente, veja o que pode gerar urgências e crie atividades de prevenção.

3. Escolha uma ferramenta

Agenda, Iphone, Outlook, Neotriad, caderno, etc – eleja uma plataforma que faça com que você tire as pendências e tarefas da cabeça e as centralize em um lugar confiável. Utilize essa ferramenta para se planejar e antecipar seus problemas.

4. Limite seu horário de trabalho

Muitas vezes precisamos de horas extras para conseguir cumprir todas as prioridades do dia. Isso acontece porque sabemos que temos esse tempo adicional.

Se fosse uma obrigação você sair exatamente no seu horário (algo do tipo quando apagam as luzes do escritório) com certeza você seria mais centrado e por consequência mais produtivo. Experimente criar esses “limitadores” para você no dia-a-dia.

5. Ache um hobby

Descubra algo que gosta de fazer e priorize na sua agenda. Quando fazemos coisas que nos trazem descanso, conforto e satisfação, temos a tendência a ir em direção desses compromissos e evitamos ao máximo que o dia seja desfocado.

Você já reparou que quando alguém do escritório joga futebol com amigos durante semana, como ele sempre consegue sair no horário naquele dia?

6. Organize a papelada

Organize seu local de trabalho, sua papelada, suas revistas e seus armários. Assim você terá mais facilidade para encontrar o que precisa.

Estima-se que uma pessoa gasta 40 minutos por dia localizando informações… e isso é muito tempo perdido.

7. Priorize seu dia – todos os dias

Faça uma lista de atividades que precisa executar no dia, calcule a duração de cada tarefa (para checar se dá tempo de fazer tudo) e ordene na sequência de execução. Foque nessa lista.

Quando você chegar ao fim do dia puder riscar tudo aquilo que conseguiu cumprir, a sensação será de começar o dia seguinte zerado.


Mais 10 dicas:



1. Tenha um planejamento diário do que você deve fazer
Não precisa ser nada muito complexo, uma lista simples em uma agenda, folha ou até mesmo online já resolve. Coloque todas as atividades que você deve fazer naquele dia e defina prioridades. É importante começar pelas atividades mais críticas.
Conforme o dia for passando, monitore se você esta atendendo os prazos que você definiu e tome ações quando estiver atrasado.
Após algum tempo procure mudar a frequência deste planejamento para semanal.

2. Defina objetivos
Tenha claro quais são seus objetivos de curto (semana) médio (mês) e longo (3 meses) prazo. Imprima (ou anote) e deixe sempre a vista (assim você não esquece). Avalie também se o que você vai fazer agrega algum valor, se não agrega, provavelmente você não deve perder tempo com isto.

3. Saiba dizer não
Você não receberá nenhum crédito por aceitar fazer “mais uma coisinha” quando esta atolado de coisas, muito pelo contrário, se você atrasar as importantes ai que ninguém se lembrará mesmo. Se há algum risco de atraso por causa de uma nova tarefa, deixe isto bem claro e não assuma este risco sozinho.

4. Seja organizado
Se você iniciou uma coisa, termine-a. Muitas pessoas iniciam muitas coisas ao mesmo tempo mas nunca terminam nenhuma. Se você esta adiando muitas das tarefas do seu planejamento diário, quer dizer que você não esta organizando seu tempo tão bem quando planejado. Divida as tarefas grandes em “pedaços” menores que você consiga controla-las em um dia.
Muito se usa o termo “seja acabativo” que nada mais é do que “termine o que você iniciou”.

5. Saiba delegar
Você não deve fazer tudo, aliás, nem é bom. Como gestor você deve delegar para os responsáveis e quando necessário treinar as pessoas para assumirem uma nova responsabilidade. Todavia tenha certeza de que as pessoas estão aptas a cumprir as tarefas. Lembre-se que o responsável ainda é você.

6. Decida!
Não fique postergando uma decisão, decida! Muitas pessoas tem medo de tomar decisões porque não querem errar, mas um dos melhores gerentes que já conheci uma vez me falou uma vez que as vezes é melhor tomar uma decisão errada do que não decidir (lembre-se: as vezes). Reflita, analise as alternativas e o contexto (se informe) mas tome decisões. Existem várias técnicas que podem lhe ajudar a decidir, umas delas é a dos 5Ws

7. Seja objetivo
Muito do que você escreve ou fala pode ser resumido drasticamente, aprenda a simplificar. Um dos lemas de Steve Jobs é “Menos é mais”. Aprenda como utilizar diagramas e como sintetizar a informação. Você perceberá a diferença principalmente em telefonemas e reuniões. Acredite, você consegue. Um amigo uma vez me compactou uma ata de 3 páginas à apenas uma página deixando apenas o que agregasse valor. O problema é que ficou melhor que a minha.

8. Planeje suas reuniões
Recentemente li um artigo que dizia que mais de 90% das reuniões são improdutivas e elas pecam em elementos básicos como:
- Falta de pauta
- Discussões intermináveis em assuntos que pouco agregam
- Falta de foco
- Falta de gerenciamento do tempo
- Falta de preparação dos envolvidos
- Envolvidos demais (convida-se todo mundo)

Lembre-se de registrar em uma ata o que foi decidido e comunicar os envolvidos.

9. “O bom é inimigo do ótimo”
Esta é uma frase que meu amigo Edson Sayeg sempre dizia, muitas vezes perde-se o foco em tentar fazer uma ferrari, quando um corsa já é suficiente. Faça o combinado, você até pode fazer mais, mas desde que você tenha certeza que não vai prejudicar o todo. Lembre-se que existem momentos certos para a perfeição, mas estes momentos não são sempre.

10. Elimine o desnecessário
Se você tem em sua mesa uma pilha de papéis e livros que você nem tocou neles na ultima semana é melhor você guarda-los para usa-los apenas quando necessário. Deixe sua mesa limpa e com apenas as coisas relacionadas as suas tarefas do dia (ou do seu planejamento). Isto também serve para e-mails.

Fonte do artigo: http://www.blogcmmi.com.br/geral/top-10-dicas-para-administracao-de-tempo


Agora chega de dicas de tempo. Para não perderes mais tempo, vá a parte prática: Mãos a obra!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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terça-feira, 7 de maio de 2013

[Semana de dicas] Carreira

Nesta semana teremos dicas de diversos assuntos de gestão e tecnologia. Fique ligado!
Dicas de hoje sobre carreira. Aproveite para dar um up! na sua:

11 atitudes para crescer profissionalmente
Criar alianças e costurar ideias
Se inovação é essencial para o crescimento da empresa, em tempos de crise, ela vira palavra de ordem. E como as melhores propostas são geradas em grupo, saber trabalhar em equipe é uma habilidade fundamental para profissionais que não queiram perder o ritmo de crescimento na carreira. 
Aqui, a ideia não é apenas relacionar-se bem com as pessoas, mas sim assumir um papel de mediador das sugestões que aparecem. “Ele tem que concatenar as ideias, costurá-las para que todas as pessoas sejam comtempladas”, afirma Thirza Sifuentes, da Homero Reis e Consultores. 
Mas não é só isso. A sua capacidade de networking e de criar bons relacionamentos profissionais também conta. São as alianças estratégicas que você cria, nas palavras de Gabriela Coló, sócia da Havik, que farão muitos planos saírem do papel e outros tantos negócios serem feitos. 
Ter uma visão ampla do negócio 
Daí a necessidade, segundo Gabriela, de se ter uma visão ampla do negócio em questão. Se você não sabe o que o colega da baia, do andar ou da unidade fora do país faz, como você poderá pensar em estratégias que ajudem a empresa ou o departamento a sobreviver em tempos incertos. E, em última instância, como garantirá a sobrevivência da sua própria carreira? 
“Não tem como. Se você é um gerente de marketing não pode estar fechado só na ilha do marketing. Tem que saber de logística também”, diz David Braga, da Dasein Executives. “Ao conhecer seus concorrentes, por exemplo, você consegue propor ideias”.
Comunicar-se bem
“A comunicação é a maneira pela qual você consegue mobilizar as pessoas para aderir às suas ideias”, afirma Figueiredo, da LLH|DBM. “Mesmo que você não esteja em uma posição de liderança, é fundamental esta capacidade de contaminar positivamente as pessoas que estão no seu entorno”. 
Segundo Braga, esta competência tem sido observada pelos gestores: “Os profissionais devem promover o engajamento dos pares e equipe. Ninguém manda, mas todos precisam cooperar”, diz.
E aqui a ideia não é apenas fazer apresentações de uma maneira efetiva, mas para além disso comunicar-se com clareza nas rotinas corporativas: desde escrever um e-mail até delegar uma tarefa. 
Ter um perfil empreendedor
O sentimento de dono do negócio (mesmo que você seja “apenas” um funcionário) é outra característica vista com bons olhos pelos gestores. E não é só pelo senso de responsabilidade que esta visão traz. 
“Pessoas com um perfil empreendedor são mais abertas para novas possibilidades e ideias. Querem fazer coisas novas, sair do quadrado”, diz Figueiredo. Elas são mais abertas ao risco e, por conta disso, excelentes motivadoras de inovação. “A empresa só é inovadora quando tem gente pensando fora da caixa”, afirma o especialista. 
João Marcelo Furlan, da Enora Leaders, concorda. “Essas pessoas tendem a pegar o problema e abraçar. São proativas, têm senso de propriedade”, afirma. As empresas não querem um cara teórico, elas querem um cara de ação, que consiga fazer acontecer”, diz Gabriela. 
Agora, Furlan pondera que, de tão energizadas, os profissionais com um perfil mais empreendedor ao querer fazer as coisas acontecerem, tendem a atropelar todo mundo. E este deve ser um ponto sempre de atenção para não furar outras habilidades essenciais como saber trabalhar em equipe. 
Saber negociar
As melhores negociações não acontecem apenas fora dos limites da empresa – entre clientes ou fornecedores. Internamente, também são travados acordos fundamentais para que a companhia cresça. 
Em ambas situações, é essencial lembrar que não é “batendo a mão na mesa que vai conseguir algo”, afirma Gabriela. 
Estar pronto para se adequar 
Em tempos incertos, flexibilidade e capacidade para se adequar rapidamente a novos contextos torna-se um atributo essencial. As respostas aos novos cenários tendem a ser mais rápidas do que quando tudo está mais tranquilo. E isso pode afetar claramente a vida de cada profissional da corporação.
“Se a empresa tem que descontinuar o projeto que você estava trabalhando para começar outro, você precisa compreender a estratégia”, diz Figueiredo. E, com isso, colocar a sua capacidade de adequação para funcionar.
Não responder às novas demandas em tempo hábil pode ser prejudicial não só para a sua carreira, mas para a sobrevivência da organização como um todo, explica os especialistas.
Cumprir prazos
Produtividade é outra palavra de ordem em tempos incertos para a economia. “As empresas devem ter seu foco atrelado ao cliente”, diz Braga. E, neste ponto, trabalho bom é trabalho feito. Evidentemente, a ideia não é pecar com a qualidade. Mas entregar produtos ou serviços excelentes, sem estourar os prazos. 
“Planejamento é 30% do resultado, a execução é 70%. Os profissionais que fazem o que planejam com foco no resultado são muito diferenciados”, diz Furlan. “Quem não entrega resultados, está fora em momentos de crise”. 
Fazer mais com menos 
“Todo mundo tem falado sobre austeridade extrema em relação a custo”, afirma Figueiredo. Nos minutos que compõem o expediente de cada profissional este conceito se traduz com a necessidade de “fazer mais com menos”.
Em outras palavras, mais do que nunca, é essencial ser estratégico em cada tarefa que lhe vir a mão para fazer. “Ele tem que pensar, refletir um pouco mais sobre qual a capacidade de gerar fruto. Tem que aprender a priorizar para maximizar seus esforços naquilo que traz mais retorno”, diz o especialista. 
A boa administração do tempo é um fator preponderante para que essa ideia aconteça: “A tônica deste tempo é que você consiga produzir mais em um tempo menor – sem que isso gere ansiedade ou estresse”, diz Thirza. 
Apostar na serenidade
E o único meio para ser possível tirar esta ideia da teoria é apostando na serenidade. Sim, isso mesmo. Profissionais resilientes, donos de uma equilibrada inteligência emocional tendem a se sair melhor em tempos de crise. 
Motivo? “Quando estão sendo impulsivos e não conseguem trabalhar, descem para olhar o mar”, afirma Figueiredo, fazendo uma alusão à própria rotina. Por morar no Rio de Janeiro, o consultor tem como hábito vislumbrar o mar por alguns minutos quando as coisas ficam tensas na rotina. Ele afirma que quando volta para os afazeres, consegue olhar as tarefas e problemas sob outro ângulo. 
A inteligência emocional não é necessária apenas para garantir sua sanidade mental durante o expediente. Mas também é um fator essencial para a resolução de conflitos. “Crescimento é um puxando a corda do outro porque a empresa tem que trabalhar mais rápido”, descreve Furlan.
Tanto em momentos de aceleração quanto de desaceleração, é fundamental pessoas que consigam amenizar os atritos pessoais gerados pelo contexto em questão. 
Saber ler o ambiente 
“Você tem que entender seu interlocutor, conhecer a empresa, as pessoas, para escolher a hora certa para tomar determinadas decisões”, diz Fabiana Góes, sócia da Search Consultoria. 
Ter foco no autodesenvolvimento
Independente do cenário externo ou interno, profissional nenhum deveria se acomodar e parar de se desenvolver. “Não dá para começar e terminar um ano do mesmo jeito. Tudo está em constante mudança”, diz Braga. Para crescer, acompanhar este ritmo é fundamental. 
O primeiro passo para isso, afirma Thirza, é conhecer bem a si mesmo. Em que aspectos você ainda precisa se desenvolver? Onde estão seus pontos fortes?
Perguntas respondidas, é hora de partir para um plano de ação. E se esforçar ao máximo para tirá-lo do papel. “Ninguém deve ficar preso ao passado, nem ao presente. Todo mundo precisa de foco no futuro”, diz Braga. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-habilidades-para-crescer-na-carreira-em-tempos-de-crise?

Mais seis estratégias de crescimento:

1. Seja claro sobre o que você pode oferecer
A maioria das pessoas não consegue mostrar o valor pode criar para a empresa. Sempre que possível deixe claro que competência você possui e como ela pode ser aplicada para ajudar na obtenção de resultados. Ser visto como alguém que faz a diferença pode levá-lo a futuro candidato a promoções.

2. Peça o que você deseja
Mesmo que seu gestor não tenha demonstrado apoio até o momento, você deve sentar-se frente à frente com ele e expor suas ambições. Deixe que ele saiba que você precisa dele e esteja pronto para ouvir que seu chefe precisa de você. Esteja preparado também para articular o que você pode fazer por ele e como suas habilidades podem ajudar a organização. Não esqueça que seu chefe é a pessoa mais próxima a se tornar um defensor seu.

3. “Comprometa-se” com o sucesso do seu chefe
Pode parecer estranho, se você está sobrecarregado e insatisfeito. Mas se quiser ter sucesso, fixe sua mente no comprometimento com o sucesso de seu chefe. Assim, você se torna parte do trabalho dele e tem a chance de apontar saídas para erros ou problemas com fornecedores. Assim você se destacará pelo potencial que possui.

4. Faça conexões
Quanto mais você construir relacionamentos em toda a organização, melhor posicionado estará na hora de ser considerado para futuras oportunidades. Não comece por olhar para fora de seus interesses, mas aprenda a tentar conhecer um pouco mais sobre as outras pessoas que estão ao seu redor na empresa. Sempre que possível, almoce com alguém que você conheceu recentemente.

5. Faça o trabalho que você quer eventualmente
“Se você quiser se destacar, vá em frente, demonstre o que você é capaz de fazer”, diz o presidente da 3 Points Strategic Solutions,, Von Wright. “Você precisa fazer o trabalho que quer e para isso tem que começar a fazê-lo hoje mesmo”, aconselha.

Por exemplo, se você é um gerente sênior da área de tecnologia, mas pretende levar os projetos às equipes responsáveis pela definição das estratégias, arregace as mangas traduzindo os projetos em métricas de negócio.
Claro que estar de olho em uma promoção não descarta a tarefa de continuar cumprindo com todas as suas obrigações. Mas você estará usando suas competências para esforços que no futuro podem ser reconhecidos na hora da empresa destacá-lo para a uma nova função, a qual você deseja ocupar um dia. “Você não pode perder a oportunidade de demonstrar suas habilidades na frente de líderes que não são, necessariamente, o seu chefe”, diz.
6. Acredite e mantenha a esperança
Tanto Wright quanto outros especialistas em carreira aconselham a agir como se já fosse o profissional pronto que você quer se tornar. Se o seu chefe não é solidário aos seus esforços, tenha fé, acredite que alguém será. “Todo bom líder está sempre procurando as pessoas certas”, afirma Wright. “E, quando perto de pessoas que têm as qualidades certas, começará a trabalhar para conseguir que o indivíduo se destaque na equipe”.

Fonte: http://cio.uol.com.br/carreira/2013/02/04/seis-estrategias-para-crescer-profissionalmente/

E depois de todas estas dicas, como está a sua carreira? Pelo menos tem material para pensar a respeito, não é mesmo?
Depende somente de você agora!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

segunda-feira, 6 de maio de 2013

[Semana de dicas] Marketing Jurídico

Nesta semana teremos dicas de diversos assuntos de gestão e tecnologia. Fique ligado!
Iniciamos a semana com o assunto marketing jurídico. Hoje não tem assunto, nem debate, nem conclusão. Hoje, temos dicas e mais dicas, pois não!
Algumas dicas práticas:
1. O melhor marketing continua sendo a indicação. Então, o que você tem feito para ser indicado?;
2. Escrever artigos e estar posicionado com eles na internet tem efeito, embora enviar diretamente como informativo surta mais efeito ainda;
3. Mesmo sem tanta expressão, as redes sociais já aparecem com grau razoável de importância (quase 40%), e combinando recebimento de informativos com a ideia de redes sociais temos mais uma ferramenta útil ao escritório para seu posicionamento;
4. Fazer eventos e participar de eventos é essencial;
5. Estar presente na mente das pessoas é imprescindível, pois somente indicamos pessoas que nos relacionamos com frequencia e assiduidade;
35 dicas extraídas de um site:
1. A prioridade número um é o marketing, a chave do sucesso. Contratam advogados altamente qualificados para se encarregar do trabalho jurídico, para que possam focar sua atenção no desenvolvimento de relacionamentos e no trabalho de conquistar os clientes que querem.
2. Sabem que nada é mais importante de que sua credibilidade. Evitam, portanto, o marketing baseado em vendas, o que lhe atribuiria o papel de vendedor. “Vender” serviços jurídicos mina a credibilidade e leva as pessoas a pensar se o “vendedor” realmente merece confiança. Em vez disso, preferem o marketing baseado na “educação” dos clientes. Esse tipo de marketing atrai clientes, porque eles admiram os conhecimentos, as qualificações, a experiência e a capacidade de discernimento do advogado.
3. Conquistam a posição número um em seu nicho. A “lei da liderança” estabelece que é melhor ser o número um do que ser o melhor. Há uma diferença. Todos sabem que Charles Lindbergh foi a primeira pessoa a fazer um voo solo sobre o Oceano Atlântico. Ninguém sabe quem foi o segundo ou quem o fez da melhor forma. Sob o ponto de vista de marketing, ocupar o segundo lugar não é muito diferente de ocupar o terceiro, o quarto ou o quinto. Para se obter a vantagem máxima, em termos de marketing, é preciso ocupar a primeira posição em seu nicho.
4. Se não conseguem ocupar a primeira posição em seu nicho, criam um novo nicho, no qual pode ocupar a posição número um. Você sabe quem foi a terceira pessoa a cruzar o Oceano Atlântico em voo solo? Se não sabe quem foi a segunda, você pode assumir que ninguém ouviu falar da terceira. Mas, muita gente ouviu. Foi Amelia Earhart. As pessoas se lembram dela porque ela foi a primeira mulher a fazer essa proeza. Portanto, quem não pode ser primeiro em uma categoria, cria uma nova categoria.
5. Tornam-se autoridades em uma área do Direito ou em um assunto, em todo o país. Sabem que, quando um possível cliente vê o advogado como uma autoridade em sua área de atuação, sente-se atraído a negociar com ele tanto em nível consciente, quanto inconsciente. Quanto mais ampliam a área geográfica de reconhecimento, mais os clientes valorizam seus conhecimentos, qualificações e experiência. Assim, procuram focar seus esforços de marketing em uma área geográfica cada vez maior.
6. Tomam partido do “mistério da distância”. Sabem que, de quanto mais longe vem um cliente, mais isso significa que seus conhecimentos, qualificação e experiência o sensibilizam. Há uma expressão que define esse conceito: “você nunca é um especialista apenas em sua cidade”. Para o verdadeiro especialista, não há fronteiras geográficas. Quanto mais amplo for o mercado, maiores serão as oportunidades de trabalhar em grandes casos.
7. Criam uma mensagem educativa única. Sabem que a educação é a maior e mais pura forma de marketing. Sua mensagem educativa contém uma explicação do problema do possível cliente, sua extensão e suas consequências, bem como uma descrição da capacidade ou qualificação do advogado (ou da firma), um relato de casos de sucesso com outros clientes e recomendações de medidas que podem ajudar o possível cliente a resolver seu problema e atingir seu objetivo. Quanto mais bem explicadas forem as qualificações e a experiência na mensagem, mais probabilidade haverá de resultar em contrato de serviços jurídicos.
8. Criam seu próprio método operacional e promovem sua singularidade no meio jurídico. Não há duas pessoas no mundo com a mesma coleção de conhecimentos, qualificações e experiência. Assim, duas pessoas não resolvem um problema jurídico da mesma maneira. Isso posto, desenvolve um método único de ajudar as pessoas a resolver seus problemas ou cumprir objetivos. Um método único de solucionar problemas jurídicos pode ter repercussão na comunidade jurídica e na imprensa.
9. Produzem material informativo para enviar suas mensagens de marketing a possíveis clientes, onde quer que estejam. Assim, podem colocar ideias de solução nas mãos do cliente, no momento em que ele menciona um problema. Muitos clientes em potencial ligam para o escritório, quando descobrem que o advogado oferece informações gratuitamente. Com esse material em mãos, os clientes dificilmente chamam outros advogados. Eles oferecem seu material informativo através de cartas, boletins, blogs e sites na internet.
10. Estabelecem uma presença na internet. Fazem com que sua mensagem educativa se torne facilmente encontrável por possíveis clientes, por colocá-la em um site. Sabem que o alcance da internet é tão amplo e o seu uso tão variado, que o “quebra-cabeça” de marketing não fica completo sem essa ferramenta. A internet vem se tornando, rapidamente, uma pedra fundamental do marketing das firmas de advocacia. A maioria das pessoas ainda busca advogados por recomendação, mas muitas pesquisam por advogados na internet. Advogados de outras cidades também podem buscar por um correspondente local na internet.
11. Transmitem sua mensagem em várias formas, para que possíveis clientes possam escolher a que lhe parecer mais adequada. Possíveis clientes podem comparecer a palestras ou oficinas (workshops) oferecidas por eles; podem assinar o boletim impresso ou eletrônico, na internet, que são distribuídos semanalmente; podem ler seus blogs ou ouvir fitas gravadas. Criam uma mensagem forte, que finca raízes e se desenvolve como o tronco de uma árvore frutífera. E a mensagem se espalha por todos os ramos dessa árvore, sejam eles o site na internet, os blogs, os boletins semanais, os artigos nos jornais, o relacionamento com os jornalistas ou o que for — todos eles dão frutos.
12. São altamente acessíveis. Fornecem a seus clientes e a possíveis clientes seus números de telefone direto do escritório, número do celular, endereço de e-mail, número de fax e do pager, etc. Podem dar aos clientes o número de telefone de casa. Certificam-se de que os clientes vão encontrá-los, quando precisarem, a qualquer tempo, estejam onde estiverem.
13. Prestam serviços aos clientes acima de qualquer comparação. Retornam chamadas que não podem atender rapidamente. Trabalham duro para concluir projetos. Têm um plano 2, para o caso do plano 1 não funcionar, e um plano 3, caso seja necessário. Dão valor à prudência. Contratam equipes de suporte competentes e responsivas. Sempre fazem um esforço maior do que o esperado. Sempre atendem às expectativas dos clientes, por mais complexa que seja a situação. Suas equipes são comprometidas com uma política de resultados, em tempo e dentro do orçamento.
14. Sempre dizem a todos que recebem com satisfação novos clientes e mais trabalho. Alguns advogados levam seus colegas de profissão a pensar que já têm clientes e casos suficientes — ou demais. Assim, não são recomendados pelos colegas. Ao trabalhar para conquistar novos clientes, acreditam que é melhor receber muitas consultas, do que poucas. Deixam claro a seus atuais clientes, a ex-clientes, a possíveis clientes e as suas fontes de recomendação que novos clientes são bem-vindos. Se há um excesso de consultas, escolhem os clientes com os quais quer trabalhar e recomenda os demais a colegas de profissão.
15. Transformam as pessoas em sua lista de mala direta em embaixadores da boa vontade. Cada pessoa na lista de mala direta conhece pelo menos mais duas ou três pessoas que podem precisar dos serviços do advogado. Estimulam as pessoas em sua mala direta a encorajar outras pessoas a ligar para o escritório e solicitar informações — ou seu material educativo.
16. Distribuem boletins (ou newsletters) periodicamente (semanal ou mensal). Procuram manter todas as pessoas (ou empresas) em sua mala direta bem informadas ou atualizadas. O boletim traz: 1) fatos e aconselhamentos sobre a legislação; 2) sumários de casos, descrevendo uma situação e sua resolução; 3) programação de palestras, oficinas e outros eventos; 4) artigos educacionais e comentários sobre legislação nova; 5) endereço do website da firma; 6) perguntas e respostas; 7) fatos sobre o advogado ou sobre a firma; 8) resumo de notícias importantes na imprensa, de preferência com algum comentário do advogado. E sempre mantém suas linhas de comunicação abertas, para obter retornos.
17. Mantêm um programa agressivo de publicidade. A melhor forma de buscar publicidade é a derivada de relações públicas (não de anúncios, que são proibidos). É a publicidade gratuita que resulta de publicação de press releases e artigos nos jornais. Ou de se tornar uma fonte de informações para jornalistas. São atividades normalmente exercidas com a ajuda de serviços de assessoria de imprensa especializados na área jurídica.
18. Promovem seminários, palestras e oficinas para informar clientes e possíveis clientes e também para distribuir seu material educativo. Esses eventos, que são ferramentas de marketing, podem ser feitos em um auditório, por telefone (teleconferência) ou pela Internet (videoconferência). As teleconferências e videoconferência são especialmente úteis para possíveis clientes de outras cidades ou, mesmo, de outros estados, com um custo considerável para comparecer a um evento.
19. Desenvolvem a poderosa capacidade de ouvir. Sempre que um cliente ou um possível cliente os contatam, por qualquer meio, fazem uma pausa no trabalho e dedicam toda sua atenção a ele, até que entendam seu problema e começem a arquitetar uma solução. Por sua atitude, passam ao cliente a mensagem de que cuidar dele e de seu problema é mais importante do que qualquer outra coisa.
20. Cobram honorários acima da média do mercado — muitas vezes, os mais altos. Sabem que uma das formas de possíveis clientes determinarem o valor de um advogado é pelo valor dos honorários que cobra. Sabem também que é melhor ser o advogado mais caro da cidade e ser respeitado por seus conhecimentos, qualificações e experiência, do que ser o mais barato e despertar desconfiança sobre sua capacidade.
21. Valorizam o comportamento, a postura e as atitudes profissionais, nobres e confiantes. Prestam muita atenção em detalhes e até mesmo na questão da aparência. Não querem que clientes possam ver qualquer coisa que reflita descaso ou que fira suas credibilidades. Sabem que os clientes se impressionam com a segurança, a autoconfiança e as convicções do advogado. Clientes podem imaginar, por exemplo, a “figura” do advogado, não diante deles, mas diante de um juiz ou de um desembargador.
22. São simpáticos e amigáveis. Sabem que a chance de ganhar um novo cliente aumenta consideravelmente se houver empatia e se o cliente gostar do advogado. Chamam cada possível cliente pelo nome, sorriem e mantêm contato visual, ao falar com ele; sabem que o contato visual denota honestidade e confiança. Desenvolvem laços de amizade, de confiança e de suporte mútuo que dificilmente podem se quebrar.
23. Realmente respeitam e cuidam dos clientes ou possíveis clientes. Sabem que as pessoas percebem quando um advogado está mais preocupado com o dinheiro, do que com elas. Elas se colocam em uma posição defensiva e passam a oferecer resistência, até quando o advogado tenta oferecer soluções para seus casos. Mas, quando o advogado realmente se importa com elas e com seus problemas, elas sentem isso bem claramente. O bom advogado mantém uma atitude de quem está disposto a resolver a situação apresentada pelo cliente. E isso faz o cliente a confiar nele e se sentir à vontade para discutir seus problemas. Essa é uma razão emocional forte para um cliente contratar um advogado.
24. Mantêm uma atitude positiva, agradecida e cortês. Sempre veem as coisas de uma forma positiva e otimista. Apreciam o sucesso e são gratos a todas as pessoas que o ajudaram em sua empreitada. Expressam, de uma maneira genuína, o refinamento que se espera de uma pessoa altamente educada, de um profissional altamente refinado. É uma pessoa agradável.
25. Mantêm distância de pessoas desonestas, negativas e preguiçosas. Sabem que o negativismo gera negativismo. As atitudes negativas, quando se convive com elas por muito tempo, tornam-se a norma. Preferem dispensar clientes que querem levar vantagem em tudo e clientes que os querem induzir a erro ou a procedimentos que desrespeitam a lei, a lisura profissional ou a ética. Clientes que tentam levar o advogado para o campo da desonestidade não merecem atenção.
26. Nunca usam técnicas de fechamento de vendas de empreendimentos comerciais para pressionar pessoas a contratá-los. Defendem suas boas reputações. Educam os possíveis clientes sobre seus conhecimentos, qualificações e experiência. Mencionam seus sucessos, se for necessário. E enfatizam a importância de se escolher um advogado competente para representá-los. Expressam sua vontade de ajudar, mas jamais pressionam possíveis clientes a tomar uma decisão. Ao contrário, deixam os clientes à vontade, para decidir. Isso leva qualquer cliente a respeitá-lo ainda mais e aumenta a possibilidade de iniciar um relacionamento duradouro.
27. Criam uma rede de empreendedores com mentalidade semelhante. Algumas pessoas nascem para exercer a liderança, outras para seguir um líder. Eles preferem criar uma rede de colegas de profissão e amigos (clientes, entre eles), que compartilham a mesma energia, motivação e determinação. Então, os integrantes da rede se apoiam e encorajam os esforços de cada um, de forma que não sejam inibidos por pessoas que não apreciam seus desejos de sucesso profissional e pessoal.
28. Contratam consultores que os ajudem a alcançar o sucesso. Há tantas coisas a fazer e tantas distrações no caminho dos advogados, que podem levá-los a se distanciar de seus objetivos. Uma espécie de “técnico do sucesso” pode levá-los a identificar o que é bom e o que não é, em meio a tantas atividades. E ajudá-los a se manter no curso do sucesso. Grandes estrelas esportivas dificilmente teriam feito o sucesso que fizeram, sem técnicos para orientá-los e para motivá-los.
29. Trabalham duro, mas valorizam o descanso. A prática da advocacia exige esforços acima da média, se comparada com outras profissões. Assim, para manter a saúde física e mental, esses advogados valorizam o tempo que dedicam ao descanso, aos exercícios físicos, à família, aos amigos, ao entretenimento, às férias e a todas as outras atividades fora do escritório ou dos tribunais. É preciso recarregar as baterias. O merecido descanso melhora o desempenho do profissional e evita que se torne uma pessoa rabugenta, com o tempo.
30. Desenvolvem relacionamentos que vão além da relação advogado/cliente. Sabem que clientes e possíveis clientes são, antes de tudo, pessoas. Sabem que muitos clientes não têm amigos em quem podem confiar e confidenciar seus problemas – a não ser o advogado e, quem sabe, uma ou outra pessoa. Se um cliente quer contar alguma de suas histórias de sucesso, eles as ouvem. Se quer discutir algum assunto fora da área jurídica, eles o fazem com prazer. Às vezes, um cliente precisa simplesmente de alguém que o ouça. E ouvi-lo com atenção pode ser a melhor coisa que um advogado pode fazer por ele, em um determinado dia. Faz parte da vida e da atividade profissional.
31. Formam organizações sem fins lucrativos para atrair clientes. Iniciar uma organização sem fins lucrativos, que atrai muita gente, rende muitos relacionamentos proveitosos e publicidade positiva – e gratuita. Por isso, instituem uma organização e convidam outros advogados, que atuam em áreas diferentes, para integrar o conselho. Convidam também pessoas influentes em sua área de atuação. O advogado, na condição de fundador da organização, é seu guardião. Convida membros do conselho para fazer palestras sobre assuntos de interesse de seu público. Então, envia press releases para a mídia sobre o que foi falado nas palestras e os palestrantes. Quanto mais colocar os holofotes sobre os palestrantes, mais clientes eles irão recomendar ao advogado. Quando precisam de um palestrante sobre assuntos jurídicos, o advogado é o preferido. E eles vão cuidar de colocar os holofotes sobre o advogado.
32. Nuncam para de educar sua audiência. Possíveis clientes, clientes e fontes de recomendação querem acreditar que o advogado tem os conhecimentos, as qualificações e a experiência para justificar os honorários que cobra. Se houver alguma dúvida sobre isso, podem hesitar em recomendar alguém. Por isso, se dedicam a esclarecer as pessoas sobre sua competência, sempre que há uma oportunidade — e sempre de uma forma sutil, inteligente e apropriada, que não se assemelhe de forma alguma a uma atividade de venda. Isso também reforça a sua credibilidade, o que é muito útil para atrair clientes.
33. Compartilham com os colegas de profissão o que aprenderam. Não têm medo de ensinar seus segredos e métodos aos colegas. Ao contrário, oferecem cursos de educação continuada ou promovem seminários para ajudá-los a desenvolver a carreira. Também com essa mesma finalidade, produzem material impresso ou em multimídia. Desfrutam muito a ideia de ser um mentor para outros advogados. Sabem que essa é uma árvore que dá frutos.
34. Fazem o que planejam. Não dormem em cima de planos de marketing e reuniões de gestão de escritório. Identificam os passos de um processo de marketing e entram em ação. Começam a trabalhar neles, um por vez. No início, é possível que alguns erros aconteçam. Aprendem com eles e vão em frente. Entendem que o resultado da ação é mais gratificante do que não ir além do planejamento.
35. Contratam ajuda profissional e aceitam orientações. Alguns advogados se tornam excelentes marqueteiros. Porém, a maioria dos programas de marketing requer mais tempo e energia do que ele pode empenhar. Mais que isso, algumas ferramentas de marketing exigem planejamento cuidadoso, atenção esmerada a detalhes e execução precisa. Entendem que mesmo o melhor cavalo de corrida precisa de um jóquei competente, para estimulá-lo e conduzi-lo até a linha final, em meio a concorrentes fortes. Sabem que é preciso ter a ajuda de alguém que entende bem o mercado. Mantêm esse relacionamento confidencial, mas aceita toda ajuda e orientação que pode vir de um especialista qualificado em marketing para advogados — desde que sua filosofia de marketing seja consistente com a sua e respeite os ditames da profissão.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-jan-30/consultor-apresenta-35-praticas-habitos-estrelas-advocacia
Mais 10 dicas importantes:

1. Separe um percentual para investir em marketing.
O autor se refere a 2,5% do faturamento. Ao meu ver, desde que seja um valor fixo, qualquer valor vale a pena.O importante é que o dono saiba que investir em marketing é algo sério e não apenas um brinquedo que se usa uma vez e depois nada mais se faz.
2. Coloque um video no seu website
Um dos portais mais importantes hoje é o youtube. Ter videos hospedados lá e vinculados ao site do escritório é uma ferramenta poderosa de marketing. Se você não tem nem um site ainda, melhor correr.
3. Se não é rastreável, nem vale a pena.
Você investe em algo e sequer sabe o retorno? Claro que não, senão você não era dono do escritório. Porque então investir em marketing que não pode ser rastreável? Pense em ações concretas que podem lhe trazer resultados.
4. Vise seus atuais clientes
É muito mais simples atingir novas possibilidades de negócios com atuais clientes do que buscar novos. Foque os atuais clientes com novas demandas que lhe sejam úteis.
5. Cultive fontes de referência
Mesmo numa época de internet, redes sociais e tudo mais, a referencia ainda é um ponto fundamental em qualquer contratação. Crie e cultive amizades, potenciais referências do teu trabalho e até mesmo da sua conduta.
6. Participe de associações de clientes
Ou seja, não apenas de grupos de advogados. Participe de grupos de empresários, de negócios. Não ofereça seus serviços de forma direta. Participe demonstrando seu conhecimento de mercado. Isto vale muito mais do que saber o número de alguma lei.
7. Somente após estes seis passos, inicie a ter um objetivo de clientes
Sem foco, não há como prosseguir. Siga a risca as dicas e procure um foco, um escopo para perseguir os seus objetivos de marketing.
8. Após criar um plano de negócios, escreva-o.
Sem maiores explicações. Crie o seu plano de negócios (que inclui marketing) e coloque por escrito. Ter na cabeça não serve.
9. Quanto tempo eu dedico ao meu plano de negócios?
Se recomenda pelo menos 200 horas por ano. Isto dá 16 horas por mês, 4 horas por semana, ,menos de uma hora por dia.É plenamente viável. Basta se organizar, planejar e executar.
10. Verifique seus resultados.
Se você contatou 10 clientes novos, quantos fecharam negócio? Se você fez 50 contatos novos, quantos conseguiu uma apresentação? Saiba o que de trabalho e tempo você está rendendo, isto faz a total diferença.

Agora chega de dicas. Vamos a prática. Mãos a obra naquilo que você leu e acredita que se aplica a sua realidade!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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