quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Seis estratégias para crescer profissionalmente

Todos querem crescer profissionalmente. Alguns, erroneamente, pensam que para isto basta trabalhar.
Outros, pensam que com trabalho, empenho e “vestir a camiseta” da empresa estão fadados ao sucesso.
Seria apenas isto?
Óbvio que não. Trabalhar e vestir a camisa da empresa não são diferenciais, é para isto que você é pago. Criar diferenciais depende de cada um individualmente com a visão do todo. Depende também de compartilhar o sucesso e de ser parte do todo, mesmo com características singulares.
A Computerworld lançou seis estratégias básicas para você refletir e buscar o seu caminho:
1. Seja claro sobre o que você pode oferecer
A maioria das pessoas não consegue mostrar o valor pode criar para a empresa. Sempre que possível deixe claro que competência você possui e como ela pode ser aplicada para ajudar na obtenção de resultados. Ser visto como alguém que faz a diferença pode levá-lo a futuro candidato a promoções.

2. Peça o que você deseja
Mesmo que seu gestor não tenha demonstrado apoio até o momento, você deve sentar-se frente à frente com ele e expor suas ambições. Deixe que ele saiba que você precisa dele e esteja pronto para ouvir que seu chefe precisa de você. Esteja preparado também para articular o que você pode fazer por ele e como suas habilidades podem ajudar a organização. Não esqueça que seu chefe é a pessoa mais próxima a se tornar um defensor seu.

3. “Comprometa-se” com o sucesso do seu chefe
Pode parecer estranho, se você está sobrecarregado e insatisfeito. Mas se quiser ter sucesso, fixe sua mente no comprometimento com o sucesso de seu chefe. Assim, você se torna parte do trabalho dele e tem a chance de apontar saídas para erros ou problemas com fornecedores. Assim você se destacará pelo potencial que possui.

4. Faça conexões
Quanto mais você construir relacionamentos em toda a organização, melhor posicionado estará na hora de ser considerado para futuras oportunidades. Não comece por olhar para fora de seus interesses, mas aprenda a tentar conhecer um pouco mais sobre as outras pessoas que estão ao seu redor na empresa. Sempre que possível, almoce com alguém que você conheceu recentemente.

5. Faça o trabalho que você quer eventualmente
“Se você quiser se destacar, vá em frente, demonstre o que você é capaz de fazer”, diz o presidente da 3 Points Strategic Solutions,, Von Wright. “Você precisa fazer o trabalho que quer e para isso tem que começar a fazê-lo hoje mesmo”, aconselha.

Por exemplo, se você é um gerente sênior da área de tecnologia, mas pretende levar os projetos às equipes responsáveis pela definição das estratégias, arregace as mangas traduzindo os projetos em métricas de negócio.
Claro que estar de olho em uma promoção não descarta a tarefa de continuar cumprindo com todas as suas obrigações. Mas você estará usando suas competências para esforços que no futuro podem ser reconhecidos na hora da empresa destacá-lo para a uma nova função, a qual você deseja ocupar um dia. “Você não pode perder a oportunidade de demonstrar suas habilidades na frente de líderes que não são, necessariamente, o seu chefe”, diz.
6. Acredite e mantenha a esperança
Tanto Wright quanto outros especialistas em carreira aconselham a agir como se já fosse o profissional pronto que você quer se tornar. Se o seu chefe não é solidário aos seus esforços, tenha fé, acredite que alguém será. “Todo bom líder está sempre procurando as pessoas certas”, afirma Wright. “E, quando perto de pessoas que têm as qualidades certas, começará a trabalhar para conseguir que o indivíduo se destaque na equipe”.

Fonte: http://cio.uol.com.br/carreira/2013/02/04/seis-estrategias-para-crescer-profissionalmente/

Não basta ser diferente. Tem que criar diferenciais.
Como criar diferenciais? Pensando diferente.
É como a parábola:
Mestre, como faço para me tornar um sábio? – Boas escolhas . – Mas como fazer boas escolhas? – Experiência – diz o mestre. – E como adquirir experiência, mestre? – Más escolhas.
Nem sempre os diferenciais darão certo. Contudo, ser autentico e criar ambiente criativo fazem parte do sucesso, mais cedo ou mais tarde.
Não tenha medo das más escolhas: Elas criam experiência e gerarão boas escolhas no futuro. A não ser que você não tenha aprendido com elas. Daí, de nada servem as escolhas…
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Chega de vaidade, não é mesmo?

Divido com vocês um artigo do final de 2010, mas que ao rele-lo percebo-o muito atual e relevante:
O que seria da vaidade se não fosse quem a cultiva?
Já pensaste nisto? E nas consequências da vaidade?
Temos inúmeros exemplos no universo empresarial da vaidade. São gerentes querendo pisotear funcionários, sócios mal educados e ríspidos, pessoas promovidas pela beleza física e por aí vai.
Tudo vaidade.
Tudo porque o ser humano que assim vive ainda está incompleto na sua essência.
Tudo porque o ser humano que assim procede está sendo decadente em sua existência.
Diz que vaidade no Hebraico significa sopro/vapor que se dissipa no ar.
Nada mais justo, não é?
A vaidade é algo que sequer tem possibilidade de existir por muito tempo, é como o sopro que vai para o ar, com suas partículas gasosas desalinhadas e sem força de coesão entre si, ou seja, se esvai pela falta de conteúdo e energia.
Como identificamos a vaidade no universo empresarial?
Modificando a pergunta acima. Se procuras a vaidade, encontrarás a mesma no individuo. Vaidade é pessoal, não é coletivo.
Por óbvio, não discorro aqui sobre a vaidade no âmbito de autoestima do ser humano, onde ser vaidoso, bem arrumado, asseado e cortês é tudo de bom para si e para os outros.
Aqui, estamos abordando a vaidade com deficiência de maturidade emocional. A vaidade que as pessoas tem, usam e quando estão com poder na mão, sai de baixo! Querem apenas viver neste sopro de pseudo poder.
Identificar este tipo de vaidade nas pessoas que convivemos parece simples, mas não é.
Aqueles que usam a vaidade como arma, são sorrateiros, fazem sem muito alarde e somente são cruéis quando lhes convém.
Os vaidosos comuns identificamos com um olhar ou 5 minutos de conversa.
Assim como na imagem deste post, o vaidoso pensa que é rei, mas está acorrentado ao espelho que justifica sua falta de valores interiores.
Você pensa e analisa seus valores? Sua forma de pensar?
Ou apenas defende sua opinião da mesma forma porque sempre foi assim?
Permita-se ser diferente.
Permita-se pensar e criticar seus próprios procedimentos.
Permita-se viver conforme novas regras e percepções.
Somente sua própria análise poderá conceber se a sua vida é um espelho ou a realidade plena.
E o que fazer com os que são vaidosos e não sabem/querem mudar?
Duas atitudes, ao meu ver. Uma ser tolerante. Outra, ser verdadeiro com a pessoa.
Ser tolerante não significa ser conivente. Ser tolerante significa agir conforme a sua própria consciência e não deixar que a vaidade de outra pessoa seja um problema para a sua pessoa. Lembre-se que somente posso me deixar incomodar por situações alheias a mim mesmo, se eu permitir.
Seja dono do seu templo interior. Seja tolerante.
Igualmente, devemos ser verdadeiros e sinceros. Não precisamos ser rudes e sair dizendo isto ou aquilo. Usando a tolerância, demonstramos em atitudes de tolerar, reagir com parcimônia, dizer com tranquilidade e expor pontos de vista que a pessoa está sendo intransigente, egoísta e, portanto, vaidosa.
Nada adianta nos preocuparmos com planejamento, orçamento, tecnologia, gestão e tudo mais, se a principal força motriz da empresa estiver avariada: As pessoas.
Cuide do seu plantel de seres humanos ativos em produção e energia dentro da sua corporação. O sucesso vem justamente destas atitudes próativas.
Enfim,
Chega de vaidade, não é mesmo?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Acesso a justiça? Como assim?

O Ministério da Justiça está preocupado com o acesso dos brasileiros a justiça, afirma a reportagem do Conjur de 24 de Fevereiro de 2013, querendo criar um atlas do mapa do acesso a justiça no país, convocando advogados para advocacia pro bono, bem como falando da morosidade do judiciário, dos muitos litigantes, entre outros.
Num determinado momento, afirma que não é crível não existir o acesso a justiça enquanto temos números expressivos de advogados sendo  empossados a cada ano  e que existe um verdadeiro exército de estudantes, bacharéis e advogados, sendo que a advocacia pro bono pode ser um importante aliado neste sentido.
Divido parte da reportagem debatida:
O governo federal está preocupado com o acesso dos brasileiros à Justiça. No segundo semestre deste ano, com previsão para agosto, o Ministério da Justiça pretende lançar dois novos serviços para ajudar a mapear e resolver o problema: um índice e um atlas de acesso à Justiça. Ainda não há nomes definidos.
As ideias foram apresentadas nesta sexta-feira (22/2), em São Paulo, pelo secretário da Reforma do Judiciário, do MJ, Flávio Crocce Caetano, durante audiência pública organizada pelo Ministério Público Federal para debater a advocacia pro bono no país. O índice de acesso à Justiça, segundo Caetano, será um ranking de como está o acesso da população à Justiça nos estados e nas capitais. Depois, o plano é expandir para as principais cidades.
(…)
Flavio Caetano foi convocado à audiência pública para falar sobre a visão geral do Judiciário brasileiro, já que é sua secretaria a responsável por observar todos os aspectos do Judiciário ao mesmo tempo. O secretário elencou três principais problemas para o Judiciário nacional.
O primeiro é a morosidade — hoje, um processo dura até dez anos para ser concluído. O segundo é a litigiosidade. O CNJ aponta que são 90 milhões de processos em tramitação no Brasil. A conta é que seja um processo para cada dois brasileiros, mas isso não se reflete na prática. Caetano afirma que mais de 50% das ações judiciais em trâmite foram ajuizadas pelos governos federal, estaduais e municipais. Outros 38% dos casos são de empresas do sistema financeiro. Os 12% restantes se dividem entre todos os demais setores do país.
O terceiro problema é o mais grave, e onde se encaixam os novos projetos do MJ: a falta de acesso à Justiça. “É um grande paradoxo, já que somos dos países mais litigantes do mundo, mas as pessoas não conseguem chegar à Justiça”, analisa. Ele conta que a intenção é construir um “exército” para dar conta do problema.
Segundo os números levados pelo secretário ao debate, o Brasil hoje tem 750 mil advogados em exercício. As mais de mil faculdades de Direito do país são responsáveis por 720 mil estudantes. “É um verdadeiro exército que pode ser usado para melhorar o país, e a advocacia pro bono é parte essencial disso. A Defensoria Pública vai participar, inclusive porque é quem a Contituição determina que coordene o antedimento jurídico aos hipossuficientes, mas todos devemos unir esforços e participar.”
Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-fev-24/ministerio-justica-criar-exercito-ampliar-acesso-justica

Clap, clap, clap… Palmas, palmas, palmas… Idéias lindas, românticas, cheias de palavras e semântica…
E a realidade do acesso a justiça?
Vamos exemplificar apenas três - APENAS TRÊS - fatores que impedem o acesso a justiça:
1. Aviltamento dos honorários advocatícios;
2. A idéia de que somos litigantes;
3. Alguns pontos dentro do Processo eletrônico;
Vejamos:
1. Aviltamento dos honorários advocatícios
É lindo, belo e poético falar de advocacia pro bono quando ela tem que existir do dinheiro dos outros. Pagamos altos impostos, os MAIORES DO MUNDO a um governo que tem a cara de pau de dizer que é ineficiente com o dinheiro que recebe, que não consegue combater a corrupção ou que simplesmente não viu nada… E nós, profissionais liberais honestos, cumpridores de nossos impostos – mesmo sendo estes absurdos – temos que trabalhar de graça para o governo?
Engraçado não é mesmo?
Os judiciário – que faz parte do poder público – cada vez mais demonstra exemplos de maltratar, de tentar denegrir a imagem profissional do advogado com honorários ridículos para qualquer tipo de trabalhador e tudo isto em nome do famoso “enriquecimento sem causa”…
Neste sentido, os advogados devem se contentar com honorários de 1%, com valores de honorários de R$ 100,00, sem falar na chamada compensação de honorários, o que faz tremer qualquer bom senso de uma criança… Agora, quando não se tem juízes suficientes, quando faltam cartórios e fóruns, a culpa também é do advogado que não quer trabalhar de graça… ?!
A ideia da advocacia pro bono é sensacional. Defendo-a. Acredito nela. Mas, contudo, todavia, entretanto, jamais como instrumento de corrigir o acesso a justiça. Quem deve fazer existir este acesso é o governo, não é papel da advocacia. Temos defensores públicos, concursados e com bom salários para tal função mister. A advocacia privada é uma luta árdua de trabalho e de remuneração que deve ser DIGNA!
2. A idéia de que somos litigantes
Põe absurdo esta ideia de que somos litigantes. O Brasil não é um país litigante. É um país que usa pouco o processo judicial. O único ser, instrumento e pessoa que ama um processo judicial e é culpado pela maioria das mazelas de demora do mesmo é o próprio Estado.
Basta ler parte do artigo mencionado, onde o próprio governo afirma isto:
O CNJ aponta que são 90 milhões de processos em tramitação no Brasil. A conta é que seja um processo para cada dois brasileiros, mas isso não se reflete na prática. Caetano afirma que mais de 50% das ações judiciais em trâmite foram ajuizadas pelos governos federal, estaduais e municipais. Outros 38% dos casos são de empresas do sistema financeiro. Os 12% restantes se dividem entre todos os demais setores do país.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-fev-24/ministerio-justica-criar-exercito-ampliar-acesso-justica
Em bom e claro português: Vamos parar com esta enrolação de que os advogados é que são culpados pela demora da justiça. São apenas 12% que entram efetivamente na justiça. Quiçá um pouco mais, um pouco menos, mas é muito menos do que a maioria. E muito menos para poder afirmar que somos um país litigante.
Não somos litigantes e nem podemos ser, afinal a nossa população pouco sabe sobre seus direitos. A nossa população vê na TV, jornais e outros meios de mídia que o advogado é sem vergonha, corrupto, safado. Como entrar com um ação então, se quem deveria defender seus direitos não presta?
Falta muito ainda para sermos litigantes. E para sermos defensores de nossos direitos mais ainda. E não é o acesso a justiça em si que falta em alguns casos. Falta divulgação, mídia e sensibilização dos direitos das pessoas. Lindo ver na novela as problemáticas de drogas, tráfico e entre outras. Ressalta-se juízes, policiais e outras profissões… E a advocacia, que na Constituição Federal é quem deve administrar a justiça, é sempre acessória e expúria.
Bom refletir sobre isto, para quem assiste novelas e demais programas. Somente o pensamento crítico, trocar de canal, quem sabe seguir a ideia de Groucho Marx ( Acho que a televisão é muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala e leio um livro) pode mudar isto.
3. Alguns pontos dentro do Processo eletrônico
Como muitos sabem, sou da Comissão de Processo Eletrônico da OAB/RS, participo ativamente de vários debates e congressos neste sentido e quero apenas destacar duas situações que REALMENTE IMPEDEM O PROCESSO ELETRÔNICO DE AVANÇAR, entre várias outras que neste artigo não irei mencionar.
3.1. Pagamento de custas pela internet;
Você sabia que todo este papo de virtualização do judiciário cai por terra quando vamos para a prática?
Desde 2009, ou seja, não é recente, o TST vem decidindo em suas Turmas que se o advogado pagar as custas judiciais em um banco oficial mas pela internet NÃO TEM VALIDADE O PAGAMENTO e o recurso não é recebido.
Vamos pensar: Posso peticionar pela internet, posso ver o processo pela internet, o judiciário gasta milhões para fazer propaganda do uso do processo pela internet, mas as custas judiciais não podem ser pagas nos bancos pela internet (isto que somos considerados um dos países mais seguros para acesso a banklines) porque não existe um dígito verificador…
Ora, se houvesse desconfiança da guia juntada, que se mande um ofício para verificar o pagamento. Agora, obrigar em plena era de processo eletrônico o advogado a ir no banco com dinheiro (sim, tem mais isto, pagamento de custas tem que ser em dinheiro!) e depois escanear e juntar a guia no processo é mais do que um contrasenso, é uma ofensa ao acesso a justiça!
3.2. Acesso aos meios do processo eletrônico;
Não estou falando da certificação digital, nem mesmo do curso para conhecer e usar o processo eletrônico. Falo de duas questões elementares: Internet e Luz.
Existem lugares neste Brasil que sequer temos luz. Existe lugares neste Brasil que a luz é pouca, em poucos lugares e ainda usamos lampião a gás. Não é porque a pessoa vive num lugar assim que ela não pode ter acesso a justiça. Além de pouco o governo fazer por estas pessoas ainda irá retirar delas e dos advogados que lá trabalham a possibilidade de viver dignamente e buscar seus direitos?
Observem as reclamações levadas pelas OAB`s de alguns Estados do Norte e Nordeste e vislumbrarão o que digo.
Além disto, podemos ter luz, mas em muitos lugares a internet somente existe no centro da cidade, em uma ou outra casa e de forma muito cara.
Não podemos comparar os grandes centros com os pequenos e jamais ainda com os minúsculos. A internet no Brasil é cara, de baixíssima qualidade e de péssima estabilidade. Quem já viajou ao exterior sabe o que estou falando.
Precisamos pensar bem no que estamos exigindo dos advogados e o que isto reflete aos cidadãos.
Enfim,
Acesso a justiça? Como assim?
Falta muito acesso ainda, falta muito o que se fazer para que este acesso seja de qualidade e realmente acessível. E, quer queiram ou não, a advocacia é fundamental, essencial, quiçá primordial neste quesito.
Parem de menosprezar a advocacia e se aliem a ela.
Nós não queremos nosso espaço ou direitos. Já o temos, está lá na Constituição Federal e nos anais da história deste país e do mundo.
Nós queremos respeito a nossa inteligência e dignidade na nossa profissão, já que juntos -  advocacia, judiciário e Estado – podemos fazer a diferença.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

7 dicas orçamentárias para 2013


Quando pensamos em orçamento, pensamos em receita, despesa, lucro, saldo, enfim, números. E mais, o que fazer com eles.
Existem muitos artigos buscando ensinar a receita certa, aquela que não falha nunca.
Penso que somente uma receita é certa: Gaste menos do que você ganha. Assim, sempre poderá investir ou gastar naquilo que quiser.
Óbvio, se fosse tão simples, todos fariam e não teríamos dificuldades financeiras. Ocorre que precisamos correr riscos, precisamos buscar empréstimos, crescer, contratar, enfim, fazer o negócio girar.
As dicas orçamentárias abaixo são generalistas, contudo merecem ser pensadas no plano pessoal e profissional. Quando nos permitimos pensar, abrimos a possibilidade de planejamento, execução e crescimento.
Vamos as dicas:
1- Aposentadoria: aumente suas contribuições para uma futura aposentadoria, para garantir que você tenha uma boa quantia quando precisar. O educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, recomenda analisar o quanto se ganha e por quanto tempo se pretende manter o padrão de vida atual para escolher o melhor plano de previdência. 
2- Plano de Saúde: caso você não tenha um, considere contratar uma operadora de plano de saúde, pois dessa forma é possível economizar em despesas médicas. Domingos lembra que os gastos com a saúde aumentam junto com a idade, por isso vale procurar um plano que caiba no bolso e atenda às necessidades do usuário.  
3- Economia: procure guardar uma quantidade de dinheiro todos os meses. “O importante é criar o hábito de guardar dinheiro”, explica o educador, e de preferência que não seja o que sobra do mês, pois dessa forma dificilmente irá sobrar. Domingo recomenda que separe o valor desejado assim que você receber o salário, evitando com que a quantia faça parte das contas do mês.
4- Emergência: tenha sempre um dinheiro extra para emergências, de preferência uma quantia equivalente a seis meses da renda atual. Se for possível, estenda o valor para até 12 meses de salário, aconselha o educador.
5- Gastos: reveja as contas do ano anterior e identifique quais foram os maiores gastos. No entanto, o especialista sugere identificar todos as contas. “Os pequenos gastos são os mais importantes para manter um orçamento saudável”, explica, pois é onde as pessoas costumam se descontrolar na economia.
6- Cortes: avalie se existe a possibilidade de reduzir ou cortar gastos. Prefira cortar os gastos em excesso, de acordo com o educador, em média, uma família utiliza do orçamento 26% com gastos em excesso por mês. 
7- Descontos: verifique se você se qualifica para receber algum tipo de desconto para empregados do seu trabalho, do seguro, associados de algum grupo e até sites de descontos. “É interessante buscar novos caminhos para economizar, porém é preciso tomar cuidado para não comprar o que não precisa”, afirma.

Pratique cada uma das dicas no seu dia a dia. Aplique e veja as consequencias.
Além destas dicas gerais, deixo mais 7 dicas minhas para 2013 específicas ao mercado jurídico:
1. Não descuide do marketing, nem das despesas.
2. Avalie seus clientes e pense em novos produtos para eles.
3. Não perca tempo com bobagens. Seja objetivo e ganhe tempo para sua família e novos relacionamentos.
4. Trate bem seus funcionários e não demita ninguém quando estiver irritado ou decepcionado. Manter as portas abertas é fundamental.
5. Cumprimente as pessoas. Gentileza gera gentileza. Cordialidade mantém o clima ao seu redor sempre bom.
6. Quer mais dnheiro? Pense primeiro no trabalho, negócio e seja aberto a novas possibilidades. Lembre-se: dinheiro é consequencia e não causa.
7. Enfim, ame o que faz. O amor sim é uma excelente causa.

Agora, basta uma coisa: Mãos a obra!
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

[Departamento as quintas] Verdades

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!

Muitas vezes chegar ao poder pode parecer a melhor coisa do mundo. Somos gerentes, diretores, sócios, líderes. Temos status, ganhamos um pouco mais. Contudo, trabalhamos como nunca, tudo que fizemos pode e será usado contra nós e mais, temos que ter um jogo de cintura de dar inveja a dançarina de baile funk.
Entretanto, nem todos que chegam a cargos de liderança e chefia assim procedem.
Alguns, entendem que devem pisar nos outros, devem mostrar sua superioridade e pior, devem sempre serem donos da verdade.
Donos da verdade…
O que é verdade, afinal?
Para alguns, aquilo que eles falam. Para outros, aquilo que está na Bíblia. Para outros, no Alcorão. Para outros ainda uma reflexão infindável de teses e antíteses.
Só nesta frase já percebemos uma dica: Não existe uma única verdade. Existem verdades aceitas. Existem verdades que são reconhecidas como tal.
Sei que neste momento você está lembrando de alguém assim, tipo a verdade sou eu. Todos conhecemos um ou alguns, não é mesmo?
Para apimentarmos este debate, um texto de Rousseau:

A Verdade Universal Não Existe
Consultei os filósofos, folheei os seus livros, examinei as suas diversas opiniões; achei-os todos orgulhosos, afirmativos, dog­máticos – mesmo no seu pretenso cepticismo -, não ignorando nada, não demonstrando nada, troçando uns dos outros; e esse ponto, que é comum a todos eles, pareceu-me ser o único em que todos concordavam. Triunfantes quando atacam, não têm vigor quando se defendem. Se examinais as suas razões, só as têm pa­ra destruir; se contais os seus caminhos, cada um está limitado ao seu; só se põem de acordo para discutir; prestar-lhes ouvidos não era o meio de me livrar da minha incerteza. Compreendi que a insuficiência do espírito humano é a pri­meira causa dessa prodigiosa diversidade de sentimentos, e que o orgulho é a segunda.Nós não temos a medida dessa imensa máqui­na, não podemos calcular as suas proporções; não lhe conhecemos nem as primeiras leis nem a causa final; ignoramo-nos a nós mes­mos; não conhecemos nem a nossa natureza nem o nosso princípio activo; mal sabemos se o homem é um ser simples ou composto: mistérios impenetráveis rodeiam-nos por todos os lados; pairam por cima da região sensível; para os compreendermos, supomos ter inteligência, e apenas temos imaginação. Cada um de nós abre­ através desse mundo imaginário – um caminho que supõe ser o bom; nenhum de nós pode saber se o caminho que abriu conduz ao objectivo que tem em mente. Porém, queremos compreender tudo, tudo conhecer. A única coisa que não conseguimos é ignorar o que não conseguimos saber. Preferimos entregar-nos ao acaso, e crer naquilo que não existe, a reconhecer que nenhum de nós pode com­preender o que é. Pequena parte de um grande todo cujos limites não alcançamos, e cujo autor entrega às nossas loucas discussões, somos suficientemente vãos para pretender decidir o que é esse to­do, e o que nós próprios somos, em relação a ele.
Mesmo que os filósofos tivessem a possibilidade de descobrir a verdade, qual, de entre eles, se interessaria por ela? Cada um de­les sabe muito bem que o seu sistema não tem mais fundamentos que os dos outros; mas sustenta-o, porque é seu. Não houve um único que, tendo chegado a distinguir o verdadeiro e o falso, não ti­vesse preferido a mentira que encontrou à verdade descoberta por outro. Onde se encontra o filósofo que, para defender a sua glória, não enganaria cientemente o género humano? Onde se encontra aquele que, no âmago do seu coração, tem outro propósito que não seja o de se distinguir? Contanto que se eleve acima do vulgar, con­tanto que apague o brilho dos seus concorrentes, que mais deseja ele? O essencial é pensar diferentemente dos outros. Para os cren­tes, é um ateu; para os ateus, seria um crente.
Jean-Jacques Rousseau, in ‘Emílio’

Diante deste texto, fica a pergunta: Qual é a sua verdade?
E na busca incansável desta resposta, aproveite o caminho para repensar seus conceitos, tanto de tratamento com os demais como as ditas verdades que acumulou ao longo da vida…
Nunca é tarde para pensar, repensar e quem sabe mudar ou apenas afirmar que neste momento da sua existência estas verdades ainda valem.
A verdade absoluta não existe, certo? Então, como isto é verdade, se verdade absoluta não existe?
#FicaaReflexão
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Exemplo de gestão e atendimento

Em 2010 já havia escrito sobre o Beto Carreiro e seu excelente exemplo de gestão, na organização do evento de 19ª Aniversário do parque.
Neste ano, visitei o parque em um dia normal, onde pude observar características similares e basilares de gestão e atendimento para dividir com vocês.
Transcrevo o relato de 2010 e comentários atualizados de 2013:
Em 2010:
O convite estava marcado para as 9h da manhã. Chegamos um pouco antes, por volta das 8h40m e já havia muita gente… Filas enormes para a entrada do parque. Quando entramos no hall fomos imediatamente recepcionados por um rapaz sorridente, feliz que rapidamente nos indicou o local onde deveríamos esperar a entrada. Enquanto aguardávamos na fila, a nossa surpresa e astral de magia já iniciou… Uma banda tocava músicas antigas e novas para deleite de quem aguardava e em poucos minutos começaram a aparecer o pessoal do elenco do Beto Carreiro, Peter Pan, Conde Drácula (perfeito, maquiagem exemplar, representação como ator fantástica), pessoal tipo Avatar, enfim, inúmeros personagens, sorridentes, brincalhões e altamente dispostos a tirar fotos, e tornar aquele ambiente (que era uma fila, lembre-se disto) numa experiencia única.
Ali, na recepção, começou a gestão. Exemplar a forma como uma experiência que poderia ser chata como qualquer fila, se transformou no início da magia do parque.
Logo após as 9h conseguimos entrar no parque. Ficamos na praça de eventos, onde foi descerrada a placa comemorativa aos 19 anos do Beto Carreiro. Nem percebemos o tempo passar. Todo pessoal do elenco estava ali se divertindo com o público, além de um DJ sensacional que estava animando a todos com músicas alegres e dançantes.
As 10h fomos liberados para adentrar ao parque e nos e divertimos. Durante o dia a experiência mágica se confirmou. A cada brinquedo fomos recebidos com um sorriso, com a mesma energia do início.
No final do dia fomos brindados com um show emocionante, de encher os olhos de lágrimas: Um sonho de cowboy. Sensacional.
Do início ao final do dia, exemplos a cada momento de gestão, motivação de equipe, foco do negócio em cada funcionário, enfim, um verdadeiro exemplo de gestão.
Conversei com advogada do Depto. Jurídico e ela me informou que este brilho, gentileza e força que presenciamos são obra do próprio Beto Carreiro que, quando vivo, motivava pessoalmente os funcionários com um carisma e força incrível. Belo saber que seu filho Alex está mantendo este sonho vivo.
Gestão é muito mais que simples aplicação de técnicas de administrativas, gestão é a prática de tudo que se escreve, lê e ouve. Gerir um negócio é um desafio que envolve pessoas, tecnologia e porque não, magia. E em tudo isto, o Beto Carreiro é um exemplo.
Aproveite para conhecer este exemplo. Acesse: http://www.betocarrero.com.br/

Isto foi em 2010, num evento fechado de aniversário. Na semana passada (2013) estive num dia normal de trabalho no mesmo parque, mesmo lugar, mesmo brinquedos (alguns a mais, lógico) e sabe o que encontrei?
Três palavras chaves: Organização, treinamento e atendimento.
Organização das pessoas desde a chegada (com pessoas fantasiadas brincando conosco antes  mesmo da entrada no parque), dentro do local, com instruções efetivas e claras e muita paz e tranquilidade em tudo que nos propomos a fazer.
Treinamento, pois as pessoas que recepcionavam em cada brinquedo com sorriso largo e palavras gentis não nascem em árvores. Precisam ser treinadas e principalmente constantemente monitoradas, pois o sucesso de um mega empreendimento como o Beto Carreiro está e passa pelas pessoas que ali atendem e trabalham.
Atendimento, quiçá o ponto chave que mais uma vez me surpreendi em receber. Como é bom ser bem atendido. Como é bom conversar com pessoas que explicam sem complicar. Como é bom passar um dia todo com pessoas agradáveis, sorridentes, sempre prontas a tirar fotos, explicar detalhadamente, enfim, atender com prazer.
Em suma, o verdadeiro exemplo de gestão e atendimento, que mesmo com o passar dos anos se mantém incólume nos elogios.
Parabéns a equipe do Beto Carreiro. São exemplos assim que as empresas precisam se espelhar.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

As lições da mosca

Roberto Shinyashiki escreveu no seu livro Os Donos do Futuro um “causo” chamado a lição da mosca.
Demonstra claramente algo que acontece muito no universo empresarial, principalmente porque as pessoas pensam que sabem tudo.
Talvez esta seja uma das lições.
Outra, que devemos aprender com nossas experiências, contudo não devemos desprezar as novas experiências.
Quiçá mais uma que a ajuda, ouvir o outro é fundamental para a manutenção no universo corporativo.
Vamos a lição:

Lição da Mosca por Roberto Shinyashiki
CERTA VEZ, DUAS MOSCAS CAÍRAM NUM COPO DE LEITE. A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, porém, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar. Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu. Dali, conseguiu levantar vôo para longe.
Por favor, continue lendo esta história até o fim.
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
“Tem um canudo ali, nade até lá e suba”.
A mosca tenaz respondeu:
“Pode deixar que eu sei como resolver este problema”.
E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água.

Soluções do passado, em contextos
diferentes, podem transformar-se em
problemas. Se a situação se modificou,
dê um jeito de mudar.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças em redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão?
Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir. E por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso.
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.
Se você leu apenas a primeira parte da história da mosca, talvez tenha pensado: “Essa eu já conheço”. Leia o final para ver o que aconteceu com a mosca.
Agora responda: será que em alguma área de sua vida você está agindo como a mosca da história? Infelizmente, soluções do passado podem transformar-se em problemas no presente. Quando o contexto muda, as soluções mudam também. Ficar estagnado, esperando pelo retorno do passado, é tão inútil quanto esperar o bonde que passava antigamente.

É preciso estar atento.
“Se a única ferramenta que você tem
é o martelo, você tende a tratar tudo como
se fosse um prego.” (Abraham Maslow)

Roberto Shinyashiki

Como é a sua visão de mosca?
Você escuta os demais?
Você aprende com seus erros ou apenas os passa e depois acaba cometendo-os novamente ou bem parecido?
Você abre sua mente para novas possibilidades ou ainda prefere trabalhar com uma máquina de escrever?
Nada contra, a máquina de escrever foi muito útil, assim como foi muito útil pesquisar jurisprudência na sede dos Tribunais (sou deste tempo), contudo hoje não tem o menor nexo, e principalmente por ser uma tremenda perda de tempo que poderia ser usado para coisas mais importantes no trabalho ou ainda para a sua família.
Temos que estar preparados para mudança. Mudar é que é constante e sempre presente. Rotina é para quem gosta de estar parado. Como já disse Sir Isaac Newton: Um objeto tirado da inércia tende a ficar em movimento, exceto se algo lhe parar….
Saia da inércia, abra sua mente, saia da escuridão da rotina e segurança. A luz, sucesso e descoberta de si mesmo e do próprio potencial de trabalho estão intrinsicamente em você.
A mosca é você. A que morreu ou a que sobreviveu. Você decide qual.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Feriado, carnaval e negócios

Conta a sabedoria popular que o ano no Brasil inicia após o Carnaval. Então, você tem uma semana para rever seus conceitos.
O Carnaval é uma época onde para muitas pessoas ninguém é de ninguém, tudo pode acontecer, não importa as conseqüências.
Um feriado de quatro dias onde muitos morrem, muitos adoecem e outros tantos apenas se divertem.
Se você acha que o mundo pára por causa do carnaval, está enganado. Duas categorias de pessoas param no carnaval: Quem trabalha nele e quem quer se divertir. Outras pessoas descansam, buscam outros prazeres e aproveitam o feriado. Agora, antes do feriado e pós feriado a maioria busca soluções criativas de gerar negócios.
Sim, amigo leitor. O foco é este: negócios. Se você pensa que o foco é prazos judiciais, você está fora do mercado.
Prazos são a parte da advocacia que custa caro e o retorno é mínimo, exceto se você trabalha em áreas de expertise muito direcionadas. Trabalhando como a maioria dos advogados, você trabalha com massa, volume e principalmente na busca constante de novos processos e/ou áreas, nichos, possibilidades de ações para conquistar uma fatia maior de mercado.
Assim, você não pode se dar ao luxo de parar de pensar. De parar de buscar novas alternativas. De pensar diferente. De fazer diferente.
Você tem que buscar, planejar, executar, ir atrás.
Como o caminho será diferente se você não fizer diferente?
Então: Pare com desculpas e comece a correr atrás de oportunidades!
Exercite a sua mente com valores, ideias, conceitos novos e antes não aceitos. Quer algumas idéias? Veja:
* Não julgue o livro pela capa, mas pelo conteúdo.
* Escute seus funcionários.
* Pense em maneiras de economizar dinheiro no processo produtivo interno.
* Aceite que errar faz parte, e busque soluções, não culpados.
* Exerça a paciência.
* Perdoe as pessoas com o coração.
* Ame seus colegas e lhes dê o que você tem de melhor.
* Analise suas rotinas e veja onde estão os conflitos.
* Invista em tecnologia, deixe a tecnologia fazer tudo que for repetitivo e coloque pessoas em pontos estratégicos.
* Separe um tempo para pensar no negócio. Coloque isto na agenda e faça acontecer.
Enfim,
Chega de desculpas! O ano iniciou ou inicia hoje, o que importa é que de hoje em diante tudo vai ser diferente…
Que o Carnaval seja apenas um feriado para preparar a mente para tudo isto acontecer de verdade!
Um 2013 de negócios, sucesso e foco para todos nós!
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Atendimento, segundo Pequeno Príncipe

O livro “O Pequeno Príncipe” de Antonie Saint Exupéry é maravilhoso. Tem trechos de pura poesia, beleza e singularidade. A história é comovente e já virou desenho, filme e tem inúmeras versões por aí.
E o que isto tem a ver com atendimento?
Mais do que simplesmente atender um cliente, sempre afirmamos que precisamos cativar o cliente. Brindo a todos com dois trechos do livro de Exupéry e meus comentários:

“O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. Uma flor de três pétalas, uma florzinha insignificante….
- Bom dia – disse o príncipe.
- Bom dia – disse a flor.
- Onde estão os homens? – Perguntou ele educadamente.
A flor, um dia, vira passar uma caravana:
- Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.
-Adeus – disse o principezinho.
-Adeus – disse a flor.
O pequeno príncipe escalou uma grande montanha. As únicas montanhas que conhecera eram os três vulcões que batiam no joelho. O vulcão extinto servia-lhe de tamborete. “De uma montanha tão alta como esta”, pensava ele, “verei todo o planeta e todos os homens…” Mas só viu pedras pontudas, como agulhas.
- Bom dia! – disse ele ao léu.
- Bom dia… bom dia… bom dia… – respondeu o eco.
- Quem és tu? – perguntou o principezinho.
- Quem és tu… quem és tu… quem és tu… – respondeu o eco.
- Sejam meus amigos, eu estou só… – disse ele.
- Estou só… estou só… estou só… – respondeu o eco.
“Que planeta engraçado!”, pensou então. “É completamente seco, pontudo e salgado. E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz… No meu planeta eu tinha uma flor; e era sempre ela que falava primeiro.”
Mas aconteceu que o pequeno príncipe, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas em direção aos homens.
- Bom dia! – disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia! – disseram as rosas.
Ele as contemplou. Eram todas iguais à sua flor.
- Quem sois? – perguntou ele espantado.
- Somos as rosas – responderam elas.
- Ah! – exclamou o principezinho…
E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe havia dito que ele era a única de sua espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
“Ela teria se envergonhado”, pensou ele, “se visse isto… Começaria a tossir, simularia morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela seria bem capaz de morrer de verdade…”
Depois, refletiu ainda: “Eu me julgava rico por ter uma flor única, e possuo apenas uma rosa comum. Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho, estando um, talvez, extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito poderoso…”
E, deitado na relva, ele chorou.
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia – disse a raposa.
- Bom dia – respondeu educadamente o pequeno príncipe, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui – disse a voz, debaixo da macieira…
- Quem és tu? – Perguntou o principezinho. – Tu és bem bonita…
- Sou uma raposa – disse a raposa.
- Vem brincar comigo – propôs ele. – Estou tão triste…
-Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. – Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa – disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer “cativar”?
- Tu não és daqui – disse a raposa. – Que procuras?
- Procuro os homens – disse o pequeno príncipe. – Que quer dizer “cativar”?
- Os homens – disse a raposa – têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
- Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
- É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. Significa “criar laços”…
- Criar laços?
- Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…
- Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor… eu creio que ela me cativou…
- É possível – disse a raposa. – Vê-se tanta coisa na Terra…
- Oh! Não foi na Terra – disse o principezinho.
- A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito – suspirou a raposa.”

Os produtos que ofertamos, sejam físicos ou serviços, são como as rosas do livro, podemos pensar que somos únicos, mas temos cinco mil iguais ao nosso lado…
Contudo, como bem disse a raposa, se cativarmos o nosso cliente, o nosso produto/serviço será único no mundo.
E como cativar?
Criando laços, não é mesmo?
E como criar laços?
Atendendo bem, sendo presente na vida do cliente, sendo pró-ativo em solucionar seus problemas ou satisfazer as suas expectativas…
E como saber de tudo isto do cliente?
Ouvindo o cliente…
Pois não podemos esquecer que cativar é maior do que apenas atender… Vejamos mais um trecho:

“Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo…
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”

Somos responsáveis…
Por darmos informações equivocadas ou erradas ao nosso cliente…
Por gerarmos expectativas que não possam ser cumpridas (ganhar causas, por exemplo)…
Por dizer que resolveremos algo em xx dias, quando na verdade o processo depende do judiciário e não do advogado…
Devemos buscar cativar o cliente diariamente, em cada ligação, em cada atendimento.
Devemos treinar colaboradores para gostarem de atender o cliente e não tratarem atendimento como algo ruim ou destinado aos mais fracos ou feios do escritório…
Quem atende bem, tem que ganhar mais do que os outros!
Afinal, somente quem está na frente do cliente, explicando, atendendo, cativando e resolvendo pode manter este cliente no seu negócios. Fazer prazos qualquer um faz, até mesmo o melhor técnico pode ser contratado para fazer.
Agora, atender bem e buscar novas oportunidades ao clientes, este não é um simples profissional. Este é O profissional e deveria cantar como o Roberto Carlos: Esse cara sou eu…
Leia e releia o pequeno príncipe até compreender que atender é uma coisa, cativar é outra. O que mantém e traz o cliente e faz o cliente indicar é cativa-lo. Simplesmente atende-lo faz parte da sua obrigação.
Pense nisto.
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Traição empresarial. Como assim?

Stephen Kanitz nos brindou com um artigo intitulado 30 razões para não trair sua esposa, que já foi objeto de reflexão minha no blog pessoal há alguns dias.
Contudo, ao refletir sobre o tema, percebi claramente que o mesmo tem ampla relação com o universo empresarial.
Não da traição do cliente diretamente ou de colegas em si, mas do motivo inverso: Do porquê não trair.
Ao compreendermos que devemos ter fidelidade, devemos fazer mais pela nossa esposa, devemos estar alinhados com aqueles que já estão ao nosso lado por mais tempo, temos uma verdadeira e real lição corporativa.
Vamos aos motivos de Kanitz sobre o tema:
Alguns homens precisam de somente uma razão, mas aqui temos trinta:
1. A estatística de que 80% dos homens traem as suas mulheres é uma lenda urbana. Provavelmente espalhada pelos homens que traem. Não acreditem.
2. A estatística mais correta é 40%, que embora pareça ser muito elevada mostra que a maioria dos homens casados é fiel, 60%.
3. E mesmo estes 40% não espelham exatamente a realidade. As pesquisas perguntam “Você já traiu a sua mulher? “  Mas não perguntam quantas vezes.
Quando se pergunta, descobre-se que 75% traíram suas mulheres de fato, mas foi uma única vez. Traidores contumazes são somente 10%.
4. Quando um homem trai uma única vez, ele não se exime do rótulo de “traidor”, mas há uma enorme diferença. Ele está demonstrando, para si e para os homens que estão lendo este texto, que a experiência não foi tão fantástica assim, que não foi nada do que os amigos e a mídia disseram que seria.
5. Ou seja, 70% dos homens que traem o fazem uma única vez e se arrependem, ou pelo menos não voltaram a trair.
6. Muitos homens (e mulheres) traem porque deixaram outros problemas do casal se acumularem. Se você não consegue resolver seus problemas à medida que eles ocorrem, segredo número um de um casamento, criar um outro problema não será a solução.
7. A razão que 70% acha que a aventura foi decepcionante, é que sua mulher aprende ao longo dos tempos a mexer nos botões exatos e no momento certo para deixá-lo nas nuvens, e eu você, vice versa. A mulher que o conhece numa única noite não saberia nem por onde começar, e vice versa, e a experiência será uma decepção.
8. Hoje, as mulheres traídas não deixam barato, e além da fama de traidor provavelmente você acabará a sua vida também com a fama de corno.
9. Das mulheres que traem os seus maridos, 70% os traem na semana da ovulação. Enquanto você trai com camisinhas, elas traem para engravidar. Portanto, pelo menos não traia a sua esposa na semana que ela está ovulando.
10. Dez por cento das mulheres têm um filho que não é exatamente do marido. Ou seja, 30% das mulheres que têm 3 filhos, um deles não é do marido. É muito alta esta estatística.  Pior, se 30% conseguiu ter um filho de um homen mais lindo do que você, eu diria que pelo menos 50% tentaram mas não conseguiram. Você gastaria melhor o seu tempo vigiando a sua esposa, do que desparecendo por aí sem dar satisfação.
11. Trair sua mulher uma única vez e ficar arrependido para o resto da vida não compensa, a não ser que seja a Cameron Dias, que infelizmente não está nem aí por você.
12. Se você é um traidor serial, saiba que mais dia menos dia, sua esposa descobrirá.
13. Se o Diretor Geral da CIA não conseguiu manter segredo, imagine você.
14. Sempre haverá alguém que sabe de tudo, sua própria amante, e é ela quem irá te entregar. Foi a Monica Levinsky que contou para todo mundo, não o Bill Clinton.
15. Achar que trair com uma mulher casada é mais seguro, é outra lenda urbana. Mais dia menos dia, numa briga de casal, ela dirá para o seu marido. “Seu amigo x, inclua aqui seu nome, transa muito melhor do que você”. Eu, heim!
16. Achar que sua amante é fiel a você é outra ingenuidade. Você já conhece o caso do Presidente da República do Brasil que adotou o filho seu com a amante, para depois descobrir que não era seu. Será sempre lembrado por isto, você vai querer o mesmo?
17. Você pode driblar a sua esposa, mas não seus amigos, os filhos de seus amigos, que mais dia menos dia verão você com quem não deviam.
18. Pior do que a sua esposa ficar sabendo, é a sua filha. Ao contrário da mãe, elas nunca perdoam. Repito, nunca perdoam.
19. Pense no ex-Presidente Bill Clinton, e diga qual é a primeira ideia que vem à sua mente. Não foi que ele equilibrou pela primeira vez em 300 anos o orçamento americano, mas o que teve um caso com uma estagiária.
20. Tem muita mulher jovem e solteira por aí que não quer casar, só quer seu filho e uma pensão alimentícia para o resto da vida. Pode te custar muito caro.
21. Quando casamos prometemos que não queríamos um casamento onde reinasse o ciúme, ou a preocupação de que alguém chegou tarde porque estava com um caso num motel. Fidelidade é recíproca.
22. Quando traidores contumazes são pegos, eles enviam declarações à imprensa como estão arrependidos, pedem desculpas e perdão às famílias e filhos pelo constrangimento da situação. Honestamente, isto vale a pena em troca de 10 noites mal transadas num motel?
23. Estes garanhões vão provavelmente conviver com uma esposa, puta da vida para o resto da vida, que vai lhe castrar para o resto da vida, lembrando do fato a cada nova discussão. Pergunte para o Bill Clinton como é viver agora com a Hillary Clinton, e ao Dominique Kahn. Hoje são cordeirinhos de dar dó.
24. Ser fiel no casamento não significa ser fiel antes do casamento, antes de conhecer a sua alma gêmea. Este é o período de farra, de mostrar que você é um garanhão e tanto. Cada fase da vida tem o seu calor e seu desfecho. Sair aos 50 fazendo o que você fazia aos 30 é sinal de insegurança, imaturidade, e simplesmente ridículo.
25. Você escolheu sua mulher porque ela era a melhor mulher disponível, mesmo sabendo que estatisticamente outras mais fantásticas iriam eventualmente surgir na sua vida. Ela fez o mesmo, por isto vocês prometeram ser fiéis, apesar das beldades e garanhões que ambos iriam conhecer no futuro.
26. Seus filhos lhe deram muito trabalho e muita alegria, e aos 50 anos a última coisa que você quer é ter um filho com uma aventureira e dividir seu patrimônio. Se você quer insisitr no assunto, verifique constatemente se ela está ou não tomando a pílula. Precisa ver de fato, não confie nela. Muitas querem ter um filho sem marido, e você é o cara ideal para dar uma pensão alimentícia.
27. O padrão mais ético na sociedade antigamente era, por incrível que pareça, a prostituta. Elas eram discretas, não telefonavam às esposas nem chanteavam os maridos com fotos feitas no Iphone. Hoje esta ética não existe mais, a que ponto chegamos, nem nelas hoje se pode confiar.
28. A primeira função do sexo é procriar. Animais fazem isto todo dia, com parceiras novas numa boa. Mas nenhum usa camisinha como você. Em termo evolutivo, você está gastando energia à toa, o que Freud chamaria de comportamento neurótico.
29. A segunda função do sexo é levar a parceira às nuvens para que ela volte pedindo mais, mais e mais. Isto é necessário para que ela não o troque pelo novo cacique que acabou de completar sua maioridade. A última coisa que você quer é ter um caso de fim de semana que bata na sua porta querendo mais. O que muitas vezes acontece, se você é tão bom quanto pensa.
30. Existe uma última razão bem mais simples para nunca trair, que não usa a lógica, nem avalia as consequências.
Você não trai ninguém, esposa, filhos, amigos, porque você simplesmente não é um traidor.
Fonte: http://blog.kanitz.com.br/2012/12/25-raz%C3%B5es-para-n%C3%A3o-trair-a-sua-esposa.html
Para mim existe ainda mais um razão, quiçá a 31:
Não traia a sua mulher porque você a ama.
Se você quiser ler minhas ideias no campo pessoal sobre este assunto, leia todo o artigo aqui.
Agora, no universo corporativo temos uma similitude: Você tem um cliente X há anos, já conhece como trata-lo, já sabe aquilo que ele gosta ou não, já sabe como tratar aquele diretor, já sabe como fazer os relatórios, enfim, já tem uma relação com a empresa.
Daí, você faz o que toda empresa deve fazer, diferente do homem: Você sai a caça de novos clientes…
Contudo, exatamente como homem igualmente deve fazer, você deve atender bem o seu cliente, deve fideliza-lo em tudo que puder, deve dar a ele o melhor de si sempre para que ele  ame estar contigo como parceiro de negócios.
Aprendeu novas metodologias de relatórios, indicadores, mensuração com outro cliente? Porque não aplicar ao seu antigo e fiel cliente? Surpreender faz parte de um relacionamento saudável.
Jamais esqueça que tudo na vida, inclusive no corporativo, são relacionamentos.
Trate da melhor forma, surpreenda e principalmente faça como a minha sugestão 31 do artigo: ame com carinho e atenção o seu atual cliente. Será ele, atual cliente, que irá te recomendar e até trazer pela mão outros clientes (diferente da sua mulher, lógico ;) ).
Não traia seu cliente com o novo cliente. Faça de tudo pelo novo e pelo antigo. Cada um pelo seu motivo, o novo para ser cativado e conquistado e o antigo para ser o seu melhor amante, quer dizer, aquele que bem atendido te dá prazer em ter como cliente e ainda indica para outros.
Nada mais antigo que a indicação boca a boca e a palavra certa de um cliente satisfeito. Nada mais antigo e eficiente. Não existe marketing melhor e mais eficaz.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Que tipo de empreendedor é você?

Todos sabemos que os fundadores de escritórios jurídicos pensam nos mesmos como se fossem seus pequenos impérios. Quase um feudo, onde eles mandam absolutistamente, independente de gestão.
Muitos são assim, embora tenhamos exceções.
Por óbvio, o mérito é também do fundador e principalmente do seu espírito empreendedor. Graças a sua vontade de não ser funcionário, de correr riscos e de querer crescer, o escritório existe.
A revista eletrônica InfoMoney cita 6 tipos de empreendedores. Veja em qual perfil está o seu negócio:

O faroleiro: é aquele proprietário que não compra uma caneta nova e usa computadores velhos porque ainda funcionam. Esse tipo cuida dos negócios com pouco dinheiro e não está interessado em mais trabalho do que já tem, além disso, é especialista em economizar: não precisa anunciar, possui poucos funcionários e não contrato um contador.
O nazista da sopa: é o empreendedor que exige perfeição dele mesmo e de seus funcionários. Qualquer erro ou detalhe perdido o deixa louco. Também acredita que os clientes são estúpidos que não sabem o que querem, o que precisam, não saber tomar decisões e não fazem nada.
A criança com banca de limonada: é aquele que sabe o que fazer quando a vida oferece um limão. Ele identifica uma necessidade e cria um objetivo para preenchê-la com toda sua dedicação e experiência, criando um ambiente confortável para seus funcionários e clientes. No entanto, não sai da zona de conforto e não tenta expandir, pois as coisas estão bem do jeito que estão.
O cara de família: esse proprietário ensina a avó a fazer inventário e coloca os sobrinhos para trabalhar no balcão, área de marketing, fazer entrega, atender telefone e servir os clientes. Quando alguém da família se casa, já possui um novo ajudante e nunca precisa colocar anúncio de procura-se funcionário. Afinal de contas, para que serve a família se não para tornar o negócio em um sucesso?
O colaborador: é o empreendedor que gosta de fazer parte de uma equipe criativa, vê as coisas por um outro ponto de vista e consegue lidar com desentendimentos ocasionais. Está sempre feliz em compartilhar as responsabilidades e recompensas com os outros, podendo ter sempre a quem culpar quando alguma coisa dá errado.
O conector: é aquele que nasceu para o network, conhece seus melhores funcionários, ajuda quando solicitado, contribui com eventos de caridade, é um participante ativo na associação de comerciantes locais e faz questão de lembrar o nome de seus principais clientes. Tudo para construir a sua reputação e de seu pequeno império.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/negocios/noticia/2660406/saiba-quais-sao-tipos-pequenos-empresarios
Todos os tipos são perigosos, mas todos tem seu mérito também. O importante é ler as características e pensar em como fazer para que elas sejam voltadas ao mercado atual, ao crescimento, a globalização e principalmente no foco ao cliente.
O crescimento não é simples e requer muita mudança.
Mudança requer atitude.
Atitude requer investimento.
Investimento requer clientes.
Clientes requer mudanças.
Um ciclo virtuoso…
Que tipo de empreendedor é você? Não importa:
O que realmente importa é: Que tipo de empreendedor você vai ser daqui pra frente.
Você é que pode fazer a diferença. Mãos a obra!
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Gestão do conhecimento. Você aplica no seu negócio?

Quando pensamos em gestão do conhecimento, para muitos parece algo distante, algo que não se aplica a escritórios jurídicos. Seria mesmo?
Em fato é justamente o contrário. Deveríamos aplicar a gestão do conhecimento nos escritórios jurídicos, posto que estes são pagos justamente para gerir conhecimento próprio em prol de pessoas alheias.
Escritórios gerem conhecimento jurídico, conhecimento dos processos internos, conhecimento de negociação, conhecimento de mercado, conhecimento de atendimento, enfim, inúmeros tipos variados de conhecimento.
Infelizmente, no parágrafo anterior deveria ser a realidade: “escritórios gerem conhecimento”, mas a realidade é que eles deveriam, mas não o fazem.
Deveriam conhecer seus processos internos, mas na maioria das vezes quando sai um funcionário ou entra de férias quase tudo para naquele setor.
Deveriam conhecer a realidade dos seus processos, mas cuidam apenas através das notas de expediente e pensam pouco ou quase nada sobre gerenciamento das informações ali contidas.
Deveriam conhecer as teses, mas organizam sem muito critério as petições no computadores de forma que perdem um enorme tempo procurando a mesma tese que já escreveram.
Deveriam, mas não fazem, ou melhor, poucos fazem adequadamente.
Gerenciar conhecimento é ter o controle do seu negócio na sua mão. Acessível, simples, prático. E a tecnologia auxilia muito nisto, CONTUDO, NÃO É A TECNOLOGIA QUE RESOLVE. É a sua inteligência de gestão, padronização e organização que realmente faz a gestão do conhecimento existir.
Algumas dicas:
Como colocar em prática
1 – O primeiro passo é gerar um ambiente que incentive a criação de novos conhecimentos inspirados pelas competências instaladas na organização, bem como nas individuais. Essa busca deve permear toda a empresa e deve ser baseada na cultura organizacional, na visão de médio prazo e nas necessidades de curto prazo da empresa.
Mais do que criar, as empresas também devem capturar os conhecimentos existentes no mercado, entre os stakeholders e também entre os profissionais que atuam em toda a sua cadeia de valor.
2 – A necessidade de criação e captura do conhecimento só trará o resultado esperado e o impacto nos negócios se aliada à gestão do conhecimento bem estruturada, que proporcionará subsídios e conhecimento necessário para superar os desafios.
A organização de todos esses conhecimentos, por meio das ferramentas adequadas, garante que a informação seja perene e faça parte do dia a dia de todos. O registro também é uma das formas de manter esse conteúdo dentro da organização.
3 – O compartilhamento em todas as esferas da organização do que foi construído é fundamental, pois proporciona que seja estendido a um ambiente de conhecimento e de constante troca de ideias.
4 – Disseminar é outra prática relevante, pois permite o engajamento das pessoas em receber e agregar, fortalecendo o desenvolvimento das competências organizacionais e humanas.
Fonte: http://br.hsmglobal.com/editorias/gestao-e-lideranca/gestao-do-conhecimento-faz-bem-aos-negocios

Como você vê a gestão do conhecimento na sua empresa?
Usa alguma destas dicas no seu dia a dia?
Você conhece seus processos internos e como funcionam seus controles?
Perguntas, perguntas, perguntas… As respostas são com você.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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