quinta-feira, 28 de março de 2013

Páscoa e gestão

Ao ler o título você pensou que o coelhinho da páscoa estava gerindo bem seus ovos de chocolate na entrega, não é mesmo?
Não discorro neste artigo sobre o mito, crença religiosa ou até mesmo consumismo que gira em torno do feriado de Páscoa.
Na minha maneira de ver e sentir o mundo, a Páscoa é um momento de Amor e Perdão.
E amor e perdão são sentimentos intrínsecos ao verdadeiro exemplo de gestão em negócios.
Como assim?
Para fazer um trabalho como o de advogado (seja corporativo, singular ou público) somente com muito amor.
Amor a profissão em primeiro lugar.
Amor a paciência, para aguentar decisões exdrúxulas e muitas vezes burras.
Amor a verdade, para estabelecer o melhor da relação entre as partes com o juízo.
Amor ao cliente, para pensar em todos os angulos a melhor solução para ele.
Amor a justiça, pois ela como objetivo pode trazer uma visão diferente do problema do cliente.
E além de amor a tudo isto e muito mais, tem que existir o perdão:
Perdão a si mesmo, pois falhas acontecem e nada melhor que um dia depois do outro para recomeçar.
Perdão ao próximo, seja ele outro advogado, cliente, juiz, que muitas vezes pode até te ofender, mas o bom senso manda agir com parcimonia e calma.
Perdão as atitudes dos funcionários (dentro do limite do razoável), pois por mais que o sócio/líder seja rápido, eficiente e criativo, nem sempre o funcionário o será nesta velocidade (senão seria dono e não empregado) e recordar que toda tribo precisa de caciques e índios.
Enfim, ao amar e perdoar, estamos em sintonia com o universo para agirmos no nosso melhor ser em cada momento.
Por decorrencia lógica, ao ser nós mesmos em nossa total potencialidade, teremos mais oportunidades de sucesso e crescimento.
Páscoa, símbolo do amor e perdão, que são essenciais em qualquer negócio, assim como a gestão.
Aproveite o feriado para fazer esta reflexão.
E sugiro a leitura da minha mensagem pessoal de Páscoa no Blog do Gustavo Rocha – http://www.blogdogustavorocha.com.br/2013/03/28/pascoa-amor-perdao-e-morte/
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

quarta-feira, 27 de março de 2013

11 atitudes para crescer na carreira daqui pra frente

Compartilho uma reportagem da Exame.com sobre 11 atitudes para crescer na carreira.
Ter pós, conhecimento e até mesmo experiência podem não ser grandes diferenciais hoje em dia. Precisamos investir em comportamento, em relacionamentos, em diferenciais que nem todos fazem.
Boa leitura!

Criar alianças e costurar ideias
Se inovação é essencial para o crescimento da empresa, em tempos de crise, ela vira palavra de ordem. E como as melhores propostas são geradas em grupo, saber trabalhar em equipe é uma habilidade fundamental para profissionais que não queiram perder o ritmo de crescimento na carreira. 
Aqui, a ideia não é apenas relacionar-se bem com as pessoas, mas sim assumir um papel de mediador das sugestões que aparecem. “Ele tem que concatenar as ideias, costurá-las para que todas as pessoas sejam comtempladas”, afirma Thirza Sifuentes, da Homero Reis e Consultores. 
Mas não é só isso. A sua capacidade de networking e de criar bons relacionamentos profissionais também conta. São as alianças estratégicas que você cria, nas palavras de Gabriela Coló, sócia da Havik, que farão muitos planos saírem do papel e outros tantos negócios serem feitos. 
Ter uma visão ampla do negócio 
Daí a necessidade, segundo Gabriela, de se ter uma visão ampla do negócio em questão. Se você não sabe o que o colega da baia, do andar ou da unidade fora do país faz, como você poderá pensar em estratégias que ajudem a empresa ou o departamento a sobreviver em tempos incertos. E, em última instância, como garantirá a sobrevivência da sua própria carreira? 
“Não tem como. Se você é um gerente de marketing não pode estar fechado só na ilha do marketing. Tem que saber de logística também”, diz David Braga, da Dasein Executives. “Ao conhecer seus concorrentes, por exemplo, você consegue propor ideias”.
Comunicar-se bem
“A comunicação é a maneira pela qual você consegue mobilizar as pessoas para aderir às suas ideias”, afirma Figueiredo, da LLH|DBM. “Mesmo que você não esteja em uma posição de liderança, é fundamental esta capacidade de contaminar positivamente as pessoas que estão no seu entorno”. 
Segundo Braga, esta competência tem sido observada pelos gestores: “Os profissionais devem promover o engajamento dos pares e equipe. Ninguém manda, mas todos precisam cooperar”, diz.
E aqui a ideia não é apenas fazer apresentações de uma maneira efetiva, mas para além disso comunicar-se com clareza nas rotinas corporativas: desde escrever um e-mail até delegar uma tarefa. 
Ter um perfil empreendedor
O sentimento de dono do negócio (mesmo que você seja “apenas” um funcionário) é outra característica vista com bons olhos pelos gestores. E não é só pelo senso de responsabilidade que esta visão traz. 
“Pessoas com um perfil empreendedor são mais abertas para novas possibilidades e ideias. Querem fazer coisas novas, sair do quadrado”, diz Figueiredo. Elas são mais abertas ao risco e, por conta disso, excelentes motivadoras de inovação. “A empresa só é inovadora quando tem gente pensando fora da caixa”, afirma o especialista. 
João Marcelo Furlan, da Enora Leaders, concorda. “Essas pessoas tendem a pegar o problema e abraçar. São proativas, têm senso de propriedade”, afirma. As empresas não querem um cara teórico, elas querem um cara de ação, que consiga fazer acontecer”, diz Gabriela. 
Agora, Furlan pondera que, de tão energizadas, os profissionais com um perfil mais empreendedor ao querer fazer as coisas acontecerem, tendem a atropelar todo mundo. E este deve ser um ponto sempre de atenção para não furar outras habilidades essenciais como saber trabalhar em equipe. 
Saber negociar
As melhores negociações não acontecem apenas fora dos limites da empresa – entre clientes ou fornecedores. Internamente, também são travados acordos fundamentais para que a companhia cresça. 
Em ambas situações, é essencial lembrar que não é “batendo a mão na mesa que vai conseguir algo”, afirma Gabriela. 
Estar pronto para se adequar 
Em tempos incertos, flexibilidade e capacidade para se adequar rapidamente a novos contextos torna-se um atributo essencial. As respostas aos novos cenários tendem a ser mais rápidas do que quando tudo está mais tranquilo. E isso pode afetar claramente a vida de cada profissional da corporação.
“Se a empresa tem que descontinuar o projeto que você estava trabalhando para começar outro, você precisa compreender a estratégia”, diz Figueiredo. E, com isso, colocar a sua capacidade de adequação para funcionar.
Não responder às novas demandas em tempo hábil pode ser prejudicial não só para a sua carreira, mas para a sobrevivência da organização como um todo, explica os especialistas.
Cumprir prazos
Produtividade é outra palavra de ordem em tempos incertos para a economia. “As empresas devem ter seu foco atrelado ao cliente”, diz Braga. E, neste ponto, trabalho bom é trabalho feito. Evidentemente, a ideia não é pecar com a qualidade. Mas entregar produtos ou serviços excelentes, sem estourar os prazos. 
“Planejamento é 30% do resultado, a execução é 70%. Os profissionais que fazem o que planejam com foco no resultado são muito diferenciados”, diz Furlan. “Quem não entrega resultados, está fora em momentos de crise”. 
Fazer mais com menos 
“Todo mundo tem falado sobre austeridade extrema em relação a custo”, afirma Figueiredo. Nos minutos que compõem o expediente de cada profissional este conceito se traduz com a necessidade de “fazer mais com menos”.
Em outras palavras, mais do que nunca, é essencial ser estratégico em cada tarefa que lhe vir a mão para fazer. “Ele tem que pensar, refletir um pouco mais sobre qual a capacidade de gerar fruto. Tem que aprender a priorizar para maximizar seus esforços naquilo que traz mais retorno”, diz o especialista. 
A boa administração do tempo é um fator preponderante para que essa ideia aconteça: “A tônica deste tempo é que você consiga produzir mais em um tempo menor – sem que isso gere ansiedade ou estresse”, diz Thirza. 
Apostar na serenidade
E o único meio para ser possível tirar esta ideia da teoria é apostando na serenidade. Sim, isso mesmo. Profissionais resilientes, donos de uma equilibrada inteligência emocional tendem a se sair melhor em tempos de crise. 
Motivo? “Quando estão sendo impulsivos e não conseguem trabalhar, descem para olhar o mar”, afirma Figueiredo, fazendo uma alusão à própria rotina. Por morar no Rio de Janeiro, o consultor tem como hábito vislumbrar o mar por alguns minutos quando as coisas ficam tensas na rotina. Ele afirma que quando volta para os afazeres, consegue olhar as tarefas e problemas sob outro ângulo. 
A inteligência emocional não é necessária apenas para garantir sua sanidade mental durante o expediente. Mas também é um fator essencial para a resolução de conflitos. “Crescimento é um puxando a corda do outro porque a empresa tem que trabalhar mais rápido”, descreve Furlan.
Tanto em momentos de aceleração quanto de desaceleração, é fundamental pessoas que consigam amenizar os atritos pessoais gerados pelo contexto em questão. 
Saber ler o ambiente 
“Você tem que entender seu interlocutor, conhecer a empresa, as pessoas, para escolher a hora certa para tomar determinadas decisões”, diz Fabiana Góes, sócia da Search Consultoria. 
Ter foco no autodesenvolvimento
Independente do cenário externo ou interno, profissional nenhum deveria se acomodar e parar de se desenvolver. “Não dá para começar e terminar um ano do mesmo jeito. Tudo está em constante mudança”, diz Braga. Para crescer, acompanhar este ritmo é fundamental. 
O primeiro passo para isso, afirma Thirza, é conhecer bem a si mesmo. Em que aspectos você ainda precisa se desenvolver? Onde estão seus pontos fortes?
Perguntas respondidas, é hora de partir para um plano de ação. E se esforçar ao máximo para tirá-lo do papel. “Ninguém deve ficar preso ao passado, nem ao presente. Todo mundo precisa de foco no futuro”, diz Braga. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-habilidades-para-crescer-na-carreira-em-tempos-de-crise?
São perfis amplamente desejáveis, não?
Como está sua autocrítica neste sentido? Quais características são inerentes a sua visão?
O primeiro passo é saber o que mudar, lembre-se disto.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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terça-feira, 26 de março de 2013

A sua personalidade na gestão do negócio

Todos sabemos que a personalidade da pessoa influencia na maneira que ela age, que ela se relaciona e na forma que ela conquista os méritos na vida.
Nos EUA houve um mapeamento da personalidade através de testes e resultados práticos na advocacia, conforme noticia o site Consultor Jurídico. Os resultados são muito interessantes. A reportagem é extensa, divido alguns trechos para análise:

“Quem diria que conhecer a personalidade dos advogados ajuda a aumentar as receitas do escritório? A consultora Ronda Muir, especializada em desenvolvimento organizacional e dinâmica das bancas, diz que isso já foi confirmado por estudos. Ela acredita que, com um bom conhecimento do perfil psicológico de seus advogados, as sociedades têm mais facilidade para conquistar clientes, aproveitar melhor as oportunidades de negócios, aperfeiçoar suas estratégias operacionais, tomar melhores decisões de gerenciamento e aumentar a produtividade dos advogados.
Tudo isso é possível, garantiu ela em um artigo publicado pela FindLaw. O conhecimento é importante, ressalta, para os administradores do escritório atribuírem responsabilidades, escolhendo os advogados certos para os casos certos ou para selecionar a melhor estratégia para ajudar clientes a solucionar conflitos. Também é útil para montar equipes com capacidade para analisar problemas por diversos ângulos e propor soluções diferenciadas.
Serve, ainda, para advogados que pretendem montar uma sociedade e desejam contar com personalidades que se complementam, para aumentar o campo de ação e a competitividade.
A área de resolução de conflitos é um bom exemplo de oportunidade para ganhar ou manter clientes, com a simples escolha do advogado com a personalidade certa para gerir um caso. A banca precisa descobrir qual é a melhor estratégia para resolver cada conflito — e o advogado capaz de aplicá-la de forma eficiente — para aumentar as probabilidades de resolvê-lo e, portanto, aproveitar melhor as oportunidades que surgem.
Há um método conhecido de resolução de conflitos, o de Thomas-Kilmann. É uma ferramenta que identifica e avalia as cinco melhores estratégias para esse fim: “competir” (ou disputar), “colaborar” (trabalhar em conjunto para resolver um problema), “chegar a acordo” (abrindo mão de reivindicações), “dispensar” (o caso, desistindo de uma disputa difícil) e “acomodar” (a situação). Essas estratégias envolvem níveis diferentes de cooperação e exigem empregos diferentes de tempo e de esforço, diz a teoria.
(…)
Isso é, na verdade, apenas uma tendência e, obviamente, não se aplica a todos os advogados e a todas as situações. Mas é uma tendência normal, que difere os advogados de, por exemplo, empresários e administradores públicos, que preferem, de uma maneira geral, optar por estratégias na seguinte ordem: colaborar, chegar a acordo, competir, dispensar e acomodar. Os advogados, por sua vez, tendem a se sentir mais atraídos pela guerra total, com a perspectiva da vitória, ou pela retirada, se a probabilidade de vencer não for boa.
Por isso, perdem oportunidades de negócios. Se empresários e outros possíveis clientes tendem a preferir, em primeira instância, “colaborar” e, sem segunda, “chegar a um acordo” em vista de um conflito, a probabilidade de os advogados se sintonizarem com eles — e manter uma relação mais duradoura — seria a de se colocar na mesma posição do cliente. Isto é, concordar em tentar a colaboração e o acordo, primeiramente. E trabalhar para isso. De outra maneira, quem acaba se retirando é o cliente.
Tipos de personalidade
Um método de avaliação de personalidade é o “Myers Briggs Type Indicator (MBTI)”. Ele foi usado em um estudo elaborado para avaliar os tipos de personalidades predominantes dos americanos, com destaque para algumas profissões, incluindo a de advogado.
A primeira categoria separa os “extrovertidos” dos “introvertidos”, mais conhecida popularmente. Os extrovertidos são sociáveis, comunicativos, interativos e gostam de expor suas opiniões. Os introvertidos são o contrário e concentram sua energia no mundo dos pensamentos. A maioria da população do país é extrovertida (70%). Entretanto, a maioria da população de advogados é introvertida (57%) — o que foi uma surpresa.
A segunda categoria confronta os “sensoriais” e os “intuitivos”. Os sensoriais, realistas e práticos, obtêm informações por meio de fatos e dados concretos. Valorizam a expertise e a lógica. Os intuitivos, criativos e complexos, processam as informações que recebem, observam, pensam e intuem suas próprias conclusões. Examinam como fatos e ideias se inter-relacionam. Outra surpresa: 50% dos advogados são intuitivos, enquanto 70% da população é sensorial.
A terceira categoria opõe os “pensadores” aos “sentimentais” — aqueles com maior tendência de sentir do que de pensar. Os pensadores são objetivos, pesam prós e contras, não deixam os sentimentos influenciarem suas decisões, valorizam a lógica e a justiça. Os sentimentais tendem a tomar decisões com base em seus instintos e em seus sentimentos. Valorizam a harmonia e a empatia. Nenhuma surpresa: 78% dos advogados são pensadores, contra 47% da população em geral.
A quarta categoria compara os “julgadores” com os “perceptivos”. Julgadores ficam satisfeitos quando decisões são tomadas. Não deixam problemas se acumularem, agem sem pensar muito, preferindo se arrepender. Os perceptivos preferem decisões bem pensadas e, consequentemente, com mais chances de acertar. Pensam muito antes de agir, porque não querem se arrepender. Julgadores mergulham em projetos e os finalizam. Perceptivos esperam o momento certo de iniciar um projeto. Também sem surpresas: 63% dos advogados e 55% da população americana são julgadores.
(…)
Os advogados, no exercício da profissão, são consistentemente pessimistas, revelou o estudo — desde a faculdade de Direito (o autor não tinha dados sobre jardim de infância). E, no estudo, o pessimismo foi correlacionado aos advogados que fazem sucesso na atuação profissional. Na faculdade, os alunos mais pessimistas eram os que obtinham notas mais altas. “Na advocacia, o pessimismo é um atributo positivo”, conclui o estudo. “Ele exerce efeitos profundos nos indivíduos com essa qualidade profissional, afetando suas capacidades de resistir e seus relacionamentos profissionais e pessoais”, escreveu.
Em outra avaliação de personalidade, em uso há 40 anos, feita com mais de um milhão de profissionais, com base na ferramenta “Caliper Personality Profile” (Perfil Caliper), revelou uma qualidade que distingue os advogados dos demais seres humanos: o ceticismo.
O método define ceticismo como uma característica que varia da capacidade de ser cínico, crítico, interrogador, discutidor e autoprotetor, no polo superior, a tolerante, confiante, favorável ao benefício da dúvida, no polo inferior. Entre a população “normal”, a “taxa de ceticismo” está em torno de 50%. Entre os advogados, ela está em torno de 90%.
“Essa característica pode ser muito útil na advocacia, particularmente nas áreas de contencioso, tributária e de fusões e aquisições”, diz o estudo. “O problema, é que as pessoas tendem a usar seus atributos de personalidade característicos em todas as áreas de suas vidas. E nível tão alto de ceticismo pode complicar reuniões de sócios, deliberações da equipe, trabalhos de comissões e os relacionamentos pessoais, que exigiriam mais confiança e colaboração”, afirma o estudo.
Outros atributos que se evidenciaram em altas doses nos advogados são o de sentimento de urgência (senso de imediação ou impaciência) e o de autonomia (independência ou morte). Atributos manifestos em baixa dose são resiliência (processamento de retorno de informações, comentários e opiniões e recuperação de derrotas) e sociabilidade (interação com outros e iniciação de conexões íntimas).
(…)
Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-mar-20/entender-personalidade-advogados-ajuda-gestao-escritorio

Ou seja, a pesquisa mostra que advogados são introvertidos na sua maioria, possuem ceticismo, entre outras atribuições, que no dia a dia se mostram úteis ao desenvolvimento de suas atividades.
A máxima ainda prevalece: Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o mundo. Então, se conhecermos melhor com quem trabalhamos, melhor ainda será o resultado.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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segunda-feira, 25 de março de 2013

Chefia: Quando a vida imita a arte

Extraido do portal Exame.com, divido com vocês uma reflexão muito interessante: Exemplos de chefes dos seriados da TV que podem existir no mundo real e como se relacionar com eles.
Confira:
HOUSE
Dr. House (Hugh Laurie)
Inescrupuloso, vaidoso, insensível, ranzinza e prepotente. esses adjetivos fariam do médico Gregory House o pior chefe do mundo. seu único atributo positivo é a genialidade, que cativa a equipe apesar do constante assédio moral. Além de ser um teste de paciência e inteligência emocional, os médicos valorizam o aprendizado, ainda que adquirido de maneira pouco ortodoxa.
Dr. House é o tipo de líder que sabe que o funcionário errou, mas não diz onde ou como até que a equipe encontre uma segunda solução por conta própria. Ao não dar respostas prontas, ele ensina a equipe a pensar e permite que os médicos construam juntos os diagnósticos.
Como se relacionar: esse tipo de líder exige estômago forte. se o profissional está numa fase muito sensível, é melhor não permanecer na equipe. Quem está disposto a enfrentar o chefe precisa reunir energia. A recompensa é o aprendizado e o objetivo precisa estar claro. Mas líderes geniais, porém nocivos, não são bem vistos. “líderes amistosos são mais desejáveis”, diz o consultor Pedro Grawunder. segundo Fátima Rossetto, da llH/DBM, consultoria de recursos humanos de são Paulo, o gestor tem de conhecer limites para não haver assédio intelectual.

A Grande Família

Mendonça (Tonico Pereira)
O chefe da repartição, Mendonça, é tão próximo da equipe que chama seu funcionário Lineu de “Lineuzinho”. Ele dispensa formalismos no trato com o time, gosta de festas e é mulherengo. Costuma ser desleixado com o serviço. Mendonça às vezes força a amizade com Lineu. A confusão da relação é fácil de imaginar: como ser ao mesmo tempo amigo pessoal e subordinado?
Como se relacionar: segundo Fátima Rossetto, diretora de desenvolvimento de talentos da LHH|DBM, nesses casos é melhor não reforçar a intimidade e definir papéis e expectativas. “Se não houver exageros, um chefe que é próximo pode ajudar a buscar aprovação de um projeto, além de divulgar as competências do funcionário e compartilhar sucessos”, diz Fátima.

The Office

Michael Scott (Steve Carell)
Se existisse um prêmio de “pior chefe do mundo”, provavelmente seria de Michael Scott, gerente da filial da companhia de papel Dunder Mifflin na série The Office. Mestre em se colocar em situações de vergonha alheia, Michael tem capacidade de deixar todos ao seu redor num mar de desconforto. Ninguém sabe qual será sua próxima ordem, o que causa dúvidas no time.
Às vezes, até atrapalha a produtividade da equipe com seu comportamento nada usual. Apesar de ser uma figura carismática, Michael alcançou um cargo que a princípio não deveria ser dele, o que levanta a velha discussão sobre quem deve ser promovido a uma vaga de gerência.
Como se relacionar: a imagem de imprevisível é ruim para o profissional. “Um subordinado ambicioso pode, trabalhando duro, se mostrar mais capaz para liderar a empresa até o sucesso e tomar o lugar do chefe”, afirma Pedro Grawunder, autor de Os Filmes Que Todo Gerente Deve Ver.

Mad Men

Don Draper
Talentoso e criativo, o diretor de criação da agência publicitária sterling Cooper é um profissional com quem todo o mundo da publicidade quer trabalhar. É adepto do estilo “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
A relação com a personagem Peggy olson ilustra o estilo de Draper: ela começa a série como secretária, mas é incentivada por ele a entrar para o time de criação. A partir do momento que Peggy demonstra ambições maiores, Draper para de estimulá-la.
Como se relacionar: com um chefe como Draper não se pode esperar elogios. A realização virá do resultado do trabalho. Um líder talentoso e criativo sempre tem muito a ensinar, então busque esse aprendizado. “Foque em projetos de impacto para que o resultado fale por si”, diz Yukiko takaishi, diretora da Mariaca, empresa de recrutamento de são Paulo.

As Panteras

Charlie (John Forsythe, apenas a voz)

No seriado americano que fez sucesso no Brasil há mais de 30 anos, Charlie é o misterioso proprietário da Charles townsend Associates, uma empresa de detetives particulares na qual trabalham as Panteras, um trio de investigadoras inteligentes e belas. Apesar de o chefe jamais ser visto, a comunicação entre eles funciona muito bem. Por um aparelho de viva-voz, o líder dá as missões às funcionárias e ao subchefe Bosley. Mesmo sem jamais expor seu rosto, consegue obter o respeito e a confiança da equipe.
Como se relacionar: a falta de proximidade não impede que a conexão entre líder e liderado se estabeleça. “o fundamental é que a dinâmica permita que todas as mensagens sejam entendidas e o trabalho executado”, diz Fátima Rosseto, da llH/DBM, de São Paulo.

E.R.

Mark Greene (Anthony Edwards)
Na primeira temporada de E.R., o personagem Mark Greene é nomeado chefe dos médicos residentes do pronto-socorro do County General Hospital e é retratado como um líder justo, que apoia a equipe, corrige os erros sem humilhar e consegue lidar bem com a pressão sem repassá-la aos funcionários. seu problema é o excesso de tempo e energia dedicados ao trabalho, o que acaba por prejudicar sua vida pessoal.
Como se relacionar: “esse chefe entende as situações que são novas para seus liderados”, diz Yukiko takaishi, diretora da Mariaca. o negócio é prestar atenção às mensagens dele. e não copiá-lo no desequilíbrio entre vida profissional e particular.

Homeland

David Estes (David Harewood)

Na unidade de contraterrorismo da agência de investigações CIA, quem manda é o personagem David Estes, que tira proveito do jogo político para assegurar que sua equipe cumpra o trabalho. Ele conhece suas forças e limitações e garante as condições para que as pessoas abaixo dele executem bem suas funções. Mas é controlador e não tolera insubordinação..
Como se relacionar: um líder ciente dos recursos disponíveis e capaz de alocálos dá segurança à equipe. O problema é a falta de autonomia. “Se para você ter liberdade não é o mais importante, aproveite a oportunidade”, diz Fátima Rossetto, diretora de desenvolvimento de talentos da LHH|DBM.

CSI

Crime Scene Investigation – GIL GRISSOM (William Petersen)

O supervisor do turno da noite do Las Vegas Crime Lab nas primeiras temporadas da série é metódico, frio e científico. Com o tempo se torna um chefe mais próximo dos funcionários e assume naturalmente o papel de mentor, ainda que de maneira informal. Costumeiramente calmo, Grissom fica irritado ao ter seu trabalho interrompido. “Estou aqui porque os mortos não podem falar por si”, é o que Grissom diz sobre sua motivação profissional.
Como se relacionar: ter um chefe que conhece o batente em profundidade é uma excelente oportunidade para crescer, principalmente se o seu sonho de carreira estiver próximo à trajetória que ele construiu. “Aproveite para aprender, sem se esquecer que o fato de o chefe ser competente torna-o também mais exigente”, afirma Fátima Rossetto.

The Newsroom

Machenzie Mchale (Emily Mortimer)

Mackenzie McHale é uma dos três chefes da redação do The Newsroom, que mostra os bastidores de um telejornal. Seu estilo de gestão é afetivo e prefere que alguns erros recaiam sobre ela. Mas sabe tirar o que há de melhor de cada profissional e é divertida. Ética e idealista, tem um compromisso com o jornalismo correto, sem sensacionalismo, o que faz com que se confronte com diretores do canal, interessados em índices de audiência.
Como se relacionar: chefes como MacKenzie conseguem aproveitar o idealismo das pessoas mas é preciso se posicionar para ser respeitado. “Frente a esse chefe, seja transparente, objetivo e tenha bons argumentos”, afirma Yukiko Takaishi, diretora da Mariaca, empresa de recrutamento de São Paulo

Enfim,
Qual o tipo de chefe que você é ou se adapta ao que você tem no seu escritório?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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sexta-feira, 22 de março de 2013

Ric Elias: As 3 coisas que descobri quando meu avião caiu

Quando assisti este vídeo pela primeira vez, fiz grandes reflexões sobre a minha vida, meu estilo de vida, minha forma de ver e de tratar o mundo ao meu redor.
Mais do que isto, repensei meu trabalho, atitudes com clientes e não clientes e principalmente no que eu estava perdendo meu tempo com coisas supérfluas.
Este vídeo foi postado pelo TED em Março de 2011 e ainda é muito atual. Conta o sobrevivente do acidente aéreo do Rio Hudson, onde um piloto pousou na água e salvou inúmeras pessoas. O relato é real e com uma profundidade que somente se você estiver disposto a entender, irá compreender.
Assista o vídeo, é curtinho, 5 minutos e com legendas em português:
http://www.ted.com/talks/ric_elias.html

Assistiu?
Então, aproveite agora mesmo e passe a analisar o que você está fazendo da sua vida.
Já conquistou o que queria conquistar?
Ainda tem muito trabalho pela frente?
Ótimo. Em qualquer um dos casos, tens ainda muito que refletir, pensar, analisar e decidir.
Você trabalha aonde sente-se reconhecido?
Você almeja mais de si mesmo?
O que ainda está esperando para tomar uma atitude e mudar o seu destino???
Não espere um desastre mudar a sua vida. Mude e evite o desastre. Mude e repense tudo.
Não apenas com pessoas mais próximas e família. Repense em como trata seu chefe ou subordinado, em como não fazer mais coisas mecanicamente, sem sentido, em como ser mais útil a sociedade como um todo e não apenas a algumas pessoas…
Pense. Repense. Mude.
Você é o ator, diretor e protagonista da sua vida. Ninguém mais poderá faze-lo, se você não fizer.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quinta-feira, 21 de março de 2013

[Departamento as quintas] A fábula dos porcos assados

Todas as quintas-feiras publicamos no portal www.gestao.adv.br um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Você cria espaços no seu departamento para ouvir os colegas? Há espaço para livre pensar com sugestões tidas como “inovadoras”?
Muitas vezes percebemos que não apenas a falta de tempo impede isto, a burocracia também é uma aliada a falta de criatividade.
Contudo, precisamos ter bom senso.  Neste sentido, apresento o João Bom Senso:

A FÁBULA DOS PORCOS ASSADOS
Por Marcos Cintra (*)

 CERTA VEZ, ocorreu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, que até então os comiam crus, experimentaram a carne assada e acharam-na deliciosa. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque. O tempo passou, e o sistema de assar porcos continuou basicamente o mesmo.
Mas as coisas nem sempre funcionavam bem: às vezes os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. As causas do fracasso do sistema, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou, ainda, às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas.
As causas eram, como se vê, difíceis de determinar - na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: havia maquinário diversificado, indivíduos dedicados a acender o fogo e especialistas em ventos - os anemotécnicos. Havia um diretor-geral de Assamento e Alimentação Assada, um diretor de Técnicas Ígneas, um administrador-geral de Reflorestamento, uma Comissão de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias e o Bureau Orientador de Reforma Igneooperativas.
Eram milhares de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, fogo mais potente etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno.
Um dia, um incendiador chamado João Bom-Senso resolveu dizer que o problema era fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne.
Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o diretor-geral de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete e disse-lhe: “Tudo o que o senhor propõe está correto, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? E com os acendedores de diversas especialidades? E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadoras de ar?
E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Hein?.”
“Não sei”, disse João, encabulado.
“O senhor percebe agora que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê que, se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo?.”
“O senhor, com certeza, compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas? O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? E o que fazer com nossos engenheiros em porcopirotecnia? Vamos, diga-me!”.
“Não sei, senhor.”
“Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo.”
João Bom-Senso, coitado, não falou mais um “a”. Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há reuniões de Reforma e Melhoramentos, que falta o Bom-Senso.
Quando pensamos em mudar algo, em criar algo novo, em ter diferença naquilo que fazemos, as ideias podem ser simples, até bobas, entretanto, são com estes elementos que criamos o inovador.
Não devemos assassinar as ideias sob o pressuposto de conhecimento, titulação ou cargos. Todos podem ser livres a pensar e ter boas ideias.
Pense nisto.
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terça-feira, 19 de março de 2013

Como ser mais criativo?

Uma reportagem da Exame.com temos cinco personalidades brilhantes expondo sobre a criatividade.
Como sabemos, a criatividade hoje em dia é um dos termos quase obrigatório no mercado de trabalho.
Afinal, o que é ser criativo? E como evoluir neste sentido?
EXAME.com selecionou algumas das frases ditas por personalidades notavelmente criativas da ciência, negócios e arte citadas por Tina no livro e listou alguns dos conceitos essenciais, segundo a professora de Stanford, para ser um autor da inovação na sua carreira e vida.
Albert Einstein, cientista “Se eu tivesse uma hora pra resolver um problema e minha vida dependesse dessa solução, eu passaria 55 minutos definindo a pergunta certa a se fazer”
Motivo? Ele mesmo responde: “Porque quando eu soubesse a pergunta correta, poderia resolver o problema em menos de cinco minutos”. E isso não era possível apenas porque Einstein era dono de um cérebro mais complexo que o das pessoas normais, como afirmam alguns pesquisadores. 
Ao contrário. A autora explica que “criamos molduras para o que vemos, ouvimos e experimentamos o dia inteiro; e essas molduras tanto informam quanto limitam a forma como pensamos”. 
Segundo ela, questionar o que vemos ou tentar revolucionar o nosso ponto de vista (nem que seja a partir de um ângulo um pouco maior ou menor do que aquele estamos inicialmente) pode ser a chave para a solução de um problema, para o surgimento de uma ideia nunca vista. 
Dica: Como as crianças que em determinada idade só sabem perguntar o porquê das coisas, reavalie os enquadramentos que você empresta para conceber o mundo. Para isso, busque compreender os pontos de vistas de outras pessoas e questione os seus próprios. 
Marissa Mayer, CEO do Yahoo!  “A criatividade ama limites”
Ao contrário do que se pensa, criatividade não é resultado de um ambiente anárquico. “Em algumas situações, a alta pressão leva à alta criatividade e as pessoas se sentem em uma missão”, afirma Tina no livro. Mas para que isso aconteça é importante que o objetivo seja claro. 
Para confirmar esta tese, Tina descreve os bastidores da organização do “Leilão pela América”, lançado pelo eBay para ajudar as famílias das vítimas dos atentados de 11 de setembro. O projeto que levaria cerca de 20 semanas para ficar pronto em condições normais, saiu do papel em, pasmem, três dias.
“Os membros da equipe sentiam que estavam em uma missão, com um objetivo focado e importante”, diz.
Dica: Crie regras para o jogo da criatividade. Determine prazos, por exemplo, para parir suas ideias. Mas, antes, determina um sentido para isso – com um sistema claro de recompensas.
Henry Ford, empresário “O fracasso é somente a oportunidade de começar de novo, de forma mais inteligente”
Criatividade exige mente e corpo para bem longe do espaço que chamamos de zona de conforto. De acordo com a autora, experimentar, mesmo com a possibilidade de resultados incertos, é essencial para que propostas inovadoras sejam paridas. 
Com base na rotina dos cientistas, ela cita o seguinte ditado: “Ser gênio é ter a habilidade de cometer mais erros no menor período de tempo”. E por quê? “Cada experiência – funcionando como esperado ou não – fornece informação importante no caminho para as ideias inovadoras”, afirma a professora de Stanford no livro. 
Dica: Não tenha medo dos riscos que cada nova experiência pode trazer. Segundo a especialista em criatividade Gisela Kassoy disse em um dos vídeos de carreira, erros fazem parte do processo criativo e é, sim, possível errar de um jeito certo, veja como.
Matthew May, escritor “O pensamento que leva à descoberta requer que você ultrapasse (…) sua linha de pensamento padrão e linear”
Embora clichê, a ideia sobre pensar fora da caixa não é gratuita. De acordo com a especialista, é essencial fugir do óbvio. E um bom caminho para isso é conectar ideias que, aparentemente, não tem nenhuma relação óbvia. 
“Essencialmente, você precisa ser capaz de reorganizar e rearranjar as coisas que conhece e os recursos que possui para ter novas ideias”, diz a autora no livro. 
Daí a importância de estar aberto a diferentes pontos de vistas e experiências. Quanto mais acesso a novas situações, mais chances de fazer conexões que podem desembocar em boas ideias. 
Dica Crie o hábito de fazer associações improváveis. As invenções que surgirem podem não ser práticas, diz Tina, “mas cada uma abre a porta para novas ideias que podem ser”. Outro exercício válido é fazer metáforas e analogias. “Quando se compara uma coisa à outra, descobrem-se paralelos fascinantes que abrem um mundo de novas ideias”.
Twila Tharp, coreógrafa “Começo todas as danças com uma caixa”
Em seu livro “O hábito criativo”, Twila Tharp, um dos principais nomes da dança contemporânea, descreve seu método para elaborar uma coreografia: juntar em um só espaço todos os objetos que farão parte do conceito da dança – e isso inclui notícias, fotos, CDs, livros e obras de arte que podem inspirá-la.
Por trás deste método, explica a professora de Stanford, está uma lição crucial para quem quer ser mais criativo: esteja atento aos detalhes. “A observação focada é a chave para adquirir conhecimento valioso sobre o mundo ao seu redor”, escreve. 
Dica: Fique atento aos detalhes de tudo – até mesmo de objetos, situações ou informações que não têm qualquer relação com sua rotina. É das minúcias que ninguém nunca notou que você pode descobrir as melhores ideias. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-ser-mais-criativo-segundo-5-pessoas-brilhantes?page=1

E quais destas ideias você usa?
Ser criativo é antes de tudo pensar, para poder criar.
O que você tem feito a respeito?
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sexta-feira, 15 de março de 2013

Consumidor: Todos somos, não é mesmo?

Não importa se você trabalha para empresas ou para pessoas físicas.
Não importa quem você defende como time de futebol.
Não importa a forma como você paga suas contas, com dinheiro, cartão de crédito ou cheque (será que alguém ainda usa?).
Em algum momento da vida e em muitos que sequer nos damos por conta, somos consumidores.
No dia 15 de Março comemoramos o dia mundial do consumidor. Uma data que nos leva a uma reflexão importante: Sabemos quando somos consumidores e principalmente quais os nossos direitos?
Óbvio que não. A maioria sequer sabe seus direitos trabalhistas, quiçá aqueles que decorrem de serem destinatários finais de um produto ou serviço.
Quando pensamos nesta definição do artigo 2 do Código de Defesa do Consumidor (Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.), concluímos que nosso cliente é consumidor, não é mesmo?
Cliente. Aquela pessoa que paga pelo seu conhecimento.
Cliente. Aquela pessoa que precisa de você para realizar seus sonhos ou defender seus direitos.
Cliente. Aquela pessoa que sustenta a sua vida.
Pois é. O cliente. Um consumidor. Quem diria…
E este cliente quer tanto ser respeitado. Ser entendido. Ser bem tratados.
Como você trata o seu cliente?
Todos sempre respondem com cordialidade, verdade, amor, carinho, etc. Mas, contudo, todavia, entretanto e também porém, na prática, nem sempre isto acontece.
Os sócios assim respondem porque eles ACHAM que isto realmente acontece, ou porque quando eles atendem o cliente eles o fazem. Mas, você tem indicadores de que seus colaboradores fazem o mesmo?
Quando somos bem recebidos, com cordialidade, respeito, atenção, voltamos aquele lugar. O preço começa a ser secundário. Agora, nos lugares onde somos desrespeitados ou tratados como apenas mais um, somente  e unicamente o preço poderá nos levar até lá de novo.
E no seu escritório?
Como o cliente é recebido? Quais indicadores você possui para averiguar se os colaboradores estão realmente tratando ele adequadamente?
Pense seriamente nisto. Seja consumidor de serviço ou produto, todos somos consumidores. Inclusive o seu cliente.
Aproveite este dia 15 de Março para refletir sobre este tema. Algumas perguntas que auxiliam nesta reflexão (referente a escritório de advocacia):
Como a sua empresa trata o cliente?
Estão presentes os elementos de excelência no atendimento?
O cliente recomenda a sua empresa?
Você monitora o desempenho da sua equipe?
Você treina a equipe no lado material (direito, peças, processo, etc) e no lado atendimento (cordialidade, presteza, etc)?
Faça uma análise cuidadosa destes pontos, pois o cliente não é apenas um comprador/consumidor. Ele é o seu chefe!
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quinta-feira, 14 de março de 2013

[Departamento as quintas] Dicas de gestão do tempo

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Uma das maiores problemáticas de qualquer gestor de departamento jurídico é o tempo. Sempre se diz que 24 horas é pouco tempo para tantas atividades que precisam estar envolvidos.
Gerir tempo é algo tão pessoal que é difícil seguir regras, contudo, dicas sempre são úteis.
Procure ler as dicas apresentadas e adaptar a realidade que você tem. Não siga-as diretamente se não estiverem dentro da realidade que você pode executar, mas reflita sobre a possibilidade e usabilidade das mesmas no seu dia a dia.
Vejamos:
Na opinião do especialista Jason Womack, autor do livro “Your Best Just Got Better: Work Smarter, Think Bigger, Make More”, mudar a forma como fazemos o nosso trabalho para melhorar a nossa produtividade é uma tarefa difícil, porque nossos processos tornam-se hábito. E, em muitos casos, esses hábitos nos fizeram bem sucedidos (mesmo que tenham nos levado muitas vezes ao limite da sanidade).
“Um gerente de nível médio, por exemplo, tem provavelmente o hábito de viver movido pelo alerta de e-mail ou o zumbido do BlackBerry”, diz Womack, e ele provavelmente foi recompensado por sua capacidade de resposta. “Será difícil para ele mudar seu hábito de resposta pavloviana.”
O maior erro que os profissionais cometem quando se trata de gestão de tempo, acrescenta Womack, continua sendo usar o seu tempo para atividades que não merecem dois minutos de atenção.
“Eles continuam escrevendo um e-mail mesmo já tendo respondido à pergunta na linha de assunto. Prolongam a conversa ao telefone depois de já terem abordou a finalidade da chamada. Permanecem na sala de reuniões após os pontos do encontro já terem sido cobertos.”
Para impedir que você cometa os mesmos erros, Womack preparou seis dicas de gerenciamento de tempo que considera mais eficazes para o aumento da produtividade.
1. Atenha-se à regra de 15 minutos.
Womack recomenda organizar o seu dia de trabalho em pedaços de 15 minutos. Segundo o especialista porque 15 minutos é tempo suficiente para fazer alguma coisa e curto o suficiente para organizar o seu dia. Se você trabalha oito horas por dia, você tem 32 períodos de 15 minutos. A jornada de trabalho de 10 horas rende 40 períodos de 15 minutos.
Quando você tem que agendar uma reunião ou conferência que pode ter uma hora de duração, Womack recomenda iniciá-la 15 minutos após a hora e terminá-la na hora. Ele acredita que as pessoas podem realizar em 45 minutos (isto é, três períodos de 15 minutos) tudo o que pensam precisar de 60 minutos para fazer. Uma reunião de 45 minutos obriga você a ter foco e ir direto ao ponto e ainda rende 15 minutos extras para cuidar de outro item da sua lista de afazeres.
2. Saiba dar uma tarefa por concluída.
Continuar a trabalhar em algo quando já se fez o que essencialmente era para ter sido feito é uma significativa perda de tempo que a maioria dos profissionais sequer tem consciência.
3. Elimine as distrações.
O conselho Womack é para evitar distrações específicas. Se seu gerente está propenso a interrompê-lo com perguntas, antecipe-se a ele. Transforme em rotina abordá-la para dar feedback de suas atividades, em horários mais tranquilos para ele, logo no início do dia.
Outra dica de Womack: Se você precisa fazer uma pergunta rápida para alguém, e deseja evitar o risco de ser pego em uma conversa prolongada em torno o assunto, ligue para a pessoa alguns minutos antes da hora cheia. Há uma grande chance desta pessoa não ter tempo para bate-papo, também, por conta de um compromisso pré-agendado.
4. Identifique verbos que precisam de atenção.
Womack recomenda organizar sua lista de afazeres em torno de verbos, como elaboração, revisão, preparação e programação. Essas são tarefas que você pode geralmente completar em um período de 15 minutos e que ajudam a mover um projeto maior para a frente, diz ele.
Se você tem uma grande variedade de verbos em sua lista de afazeres, tais como planejar, discutir, criar ou implementar, tente substituí-los por etapas da ação, acrescenta Womack. Isso vai ajudá-lo a reduzir a sensação de estar sobrecarregado.
5. Esteja preparado para um bônus de tempo.
A próxima vez que você descobrir que seu vôo atrasou ou o seu médico está atrasado, não fique irritado. Você acabou de ganhar um “bônus”. Se você levar algum trabalho com você onde quer que vá, como sugere Womack, você terá a chance de realizá-lo _ responder a um e-mail, retornar uma ligação, revisar uma proposta ou elaborar um plano.
6. Use atalhos de e-mail.
Womack observa que tanto o BlackBerry quanto o iPhone permitem aos usuários criar atalhos de teclado para o envio de e-mail. Ele criou vários atalhos de teclado que reutiliza frequentemente. Por exemplo, se alguém envia um e-mail a Womack pedindo-lhe informações sobre como usar o Microsoft Outlook de forma mais eficaz, tudo que ele tem que fazer é digitar o seu atalho, “OL”, que preenche automaticamente o seu e-mail com uma resposta padrão para a pergunta. (Este vídeo demonstra como criar esses atalhos de teclado no iPhone 4S. E este mostra como criá-los em um BlackBerry.)
Womack defende a tese de que o uso desses atalhos o tem feito economizar uma tonelada de tempo desde que ele desenvolveu várias respostas para algumas das perguntas mais comuns que as pessoas fazem a ele. O impedem de ter que recriar a resposta toda vez que alguém envia uma dúvida recorrente por e-mail.
Em resumo, ser mais produtivo só depende de você. Mantenha-se responsável por sua produtividade. No final de cada dia, durante 20 dias, yome nota de tudo o que você fez com o seu tempo naquele dia. Anote as pessoas com as quais você se encontrou, os projetos ou tarefas que você completou, ou o que você aprendeu.
Fonte: http://cio.uol.com.br/carreira/2012/01/26/gestao-do-tempo-seis-maneiras-de-melhorar-sua-produtividade/

Consegue ver a sua realidade nestas dicas?
Você utiliza outros métodos de controle de tempo mais efetivos?
Divida conosco as suas ideias e sugestões!
Uma ótima quinta-feira e muito tempo pra você!
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quarta-feira, 13 de março de 2013

Sabedoria de Napoleão

Um texto de Luis Marins  traz uma ideia bem interessante para analisarmos as pessoas que hoje trabalhamos (com e para elas).
Concordo com a ideia do texto, embora devemos ter muito cuidado em qualificar ou encaixar uma pessoa neste ou naquele conceito, pois podemos estar sendo injustos.
Vamos ao texto:
Dizem que Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em quatro tipos:
1. Os inteligentes com iniciativa;
2. Os inteligentes sem iniciativa;
3. Os ignorantes sem iniciativa;
4. Os ignorantes com iniciativa.
      Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de comandantes gerais, estrategistas. Os inteligentes sem iniciativa ficavam como oficiais que recebiam ordens superiores e as cumpriam com diligência. Os ignorantes sem iniciativa eram colocados à frente da batalha – buchas de canhão, como dizemos.  Os ignorantes com iniciativa, Napoleão odiava e não queria em seus exércitos.
      Essa grande sabedoria de Napoleão serve também para a nossa empresa. Será que também não temos em nosso “exército napoleônico”, que é a empresa de hoje, esses três tipos de “soldados”? E não serão todos necessários?
      Pense bem. Um exército só de generais estrategistas por certo não vencerá batalha alguma. Alguém tem que estar no front. Obedientes oficiais (diretores, gerentes) sem estratégia também não vencem uma guerra. Soldados (funcionários) dedicados, sem comando, sem chefia, sem direcionamento, também não trazem sucesso à batalha. Portanto, precisamos dos três tipos de soldados para vencer uma batalha, assim como dos três tipos de colaboradores para que possamos vencer os desafios do mercado competitivo em que vivemos.
      Mas, assim como Napoleão, devemos nos livrar, o mais rapidamente possível, dos ignorantes com iniciativa. Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer besteiras enormes. Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não deve e até ouve o que não deve. Um ignorante com iniciativa nos faz perder bons clientes, bons fornecedores. São os ignorantes com iniciativa que fazem produtos sem qualidade porque resolvem alterar processos definidos. Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco. Não precisamos dele. Nem Napoleão os queria.
      E sua empresa? Você identifica em sua empresa os quatro tipos de soldados de Napoleão? E o que faz com cada tipo? Você tem sabido se livrar dos ignorantes com iniciativa?
O autor: O Professor Luiz Marins é antropólogo e consultor
Algumas conclusões:
* Precisamos de todos os tipos ou pelo menos de mais de um tipo para que a empresa funcione corretamente.
* A iniciativa deve ser recompensada, contudo se quem a tem não tem a menor ideia dos princípios e desejos da empresa, não há como dar sequencia aquelas ideias.
* Lembre-se: Precisamos de estrategistas, mas precisamos também de pessoas que façam as tarefas desenhadas pelos estrategistas. Ou seja, precisamos de caciques e de índios.
Em suma, precisamos conhecer as pessoas e extrair delas o melhor possível, dentro de suas limitações e necessidades, numa verdadeira simbiose de um entregar seu potencial e o outro usar este potencial no mercado para obter melhores resultados a todos, inclusive ao que primeiro fez a doação de si mesmo.
Você potencializa negócios através da sua equipe?
Como você lida com a personalidade, características e aptidões individuais?
Pense com carinho, afinal, é da soma das pessoas que se forma a empresa.
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terça-feira, 12 de março de 2013

Dicas práticas de administração

Muitas vezes o que é feito no exterior não serve ao mercado brasileiro. Algumas até que sim, mas sempre há muitas adaptações para serem feitas.
Contudo, dentro das realidades mundiais, uma premissa é sempre verdadeira: Administrar o seu negócio é fundamental. Não importa se é na China, Japão, Holanda, EUA ou Brasil.
As dicas colacionadas abaixo são dos EUA, contudo, são aplicáveis ao mercado brasileiro em quase a sua totalidade.
Leia com atenção cada uma e pense em como o seu negócio as aplica (ou não):
1. Selecionar um sócio para administrar a firma
Muitas firmas ainda passam o bastão da administração como se fosse uma batata quente que ninguém quer segurar. O problema é que sócios-administradores, que realmente cumprem sua função, têm pouco tempo para cuidar de seus próprios clientes e podem sair inteiramente da prática da advocacia. E podem perder o respeito de alguns sócios, que pensam que um administrador, para merecer crédito, tem de ter uma prática substancial.
Mas muitas firmas, as que melhor desenvolvem suas práticas e satisfazem os clientes, valem-se de um administrador profissional, apoiado por sócios-administradores e equipes executivas, que devotam a maior parte de seu tempo à administração da firma. “Seria uma loucura não ter um administrador em tempo integral em uma firma que faz milhões por ano”, diz o sócio-administrador da Bingham McCutchen Jay Zimmerman. A firma quase triplicou em tamanho nos últimos cinco anos, aumentando a RPL em quase 50%.
Regina Pisa, da Goodwin Procter, Greg Jordan, da Reed Smith, Bruce McLean, da Akin Gump e Paul Perlman, da Kramer Levin, devotam quase todo o seu tempo administrando suas bancas e se certificando de que seus profissionais de marketing disponham de todos os recursos necessários — e da cooperação dos advogados — para promover a firma. Harry Trueheart, da Nixon Peabody, é formado em administração de empresas e emprega mais da metade de seu tempo no gerenciamento do escritório, aplicando os princípios da revolução da qualidade total.
E qual é o recorde de desempenho dessas firmas que contam com uma liderança consistente, permanente e focada no topo? No caso das seis firmas mencionadas, o crescimento médio em quantidade de advogados foi de 70%, e o aumento médio da RPL foi de 55% no período do estudo.
2. Ser o “melhor lugar para trabalhar”
Qualquer organização que tenha o melhor sistema de “desenvolvimento de pessoal” exibe um histórico de desempenho financeiro superior e sustentável. Essa foi a conclusão de um estudo da McKinsey & Co., que parece ser válida tanto para firmas de advocacia quanto para qualquer empresa. Entre as melhores 100 organizações para se trabalhar nos EUA, de acordo com levantamento feito pela Forbes Magazine, no período 2005-2006, estavam as bancas Alston Bird, de Atlanta; Bingham McCutchen, de Boston; Nixon Peabody, de Rochester; e a Perkins Coie, de Seattle. A Alston Bird apareceu, mais de uma vez, entre as 10 melhores do país.
Isso não é um acidente. É resultado de um projeto. As lideranças dessas firmas procuraram, conscientemente, transformar seus ambientes de uma forma que todos os advogados, bem como os demais profissionais, se sentiram respeitados, fortalecidos e incorporados a um time. Essas firmas reconhecem que os advogados, mais que profissionais, são elementos críticos para o sucesso da organização. Harry Trueheart, da Nixon Peabody, disse, uma vez: “Melhor satisfação no emprego significa melhor satisfação dos clientes. Todos os colaboradores devem ser bem servidos para que eles sirvam os clientes da melhor maneira possível”.
Qual é o benefício disso? O crescimento médio das quatro firmas mencionadas, em um período de cinco anos, foi de 60%. E o aumento da RPL foi de 45%, no mesmo período.
3. Institucionalizar o serviço ao cliente
As firmas mais bem-sucedidas adotam, com muita frequência, uma variedade de programas para assegurar que seus clientes recebam os melhores serviços possíveis, de forma consistente. Muitas firmas também editam declarações específicas de missão e de valores, para orientar seus contratados e mantê-los focados nos valores institucionais, associados ao serviço aos clientes.
A McGuire Woods faz estudos detalhados sobre conquista de clientes, retenção de clientes e “participação na carteira” do cliente — o total de negócios vindos de um cliente, como um percentual de seu orçamento total. A firma contratou profissionais independentes e terceirizados para conduzir pesquisas de satisfação. Aparentemente, os clientes se mostram muito satisfeitos. A firma conseguiu um aumento de 45% na receita por advogado (RPL) e um crescimento de 30% no número de advogados, em um período de cinco anos.
Pesquisas de satisfação de clientes também são feitas pelas firmas Reed Smith, Nixon Peabody e Alston Bird, entre outras. A Reed Smith tem uma profissional em seu escritório, uma ex-assessora jurídica de uma grande corporação, cujo único trabalho é descobrir o nível de satisfação dos clientes da firma e se aproximar deles. A Alston Bird contratou um ex-CEO para exercer a mesma função, externamente. E a Nixon Peabody faz constantemente levantamentos sobre a qualidade dos “serviços internos” prestados por seus departamentos, bem como de “serviços externos’, seguindo as noções do movimento de gestão de qualidade, que dá ênfase a avaliações dos serviços internos e externos.
Muitas firmas também seguem a liderança de gigantes corporativas, tais como a IBM, que desenvolveu “equipes de serviços” dedicadas a servir clientes específicos ou setores específicos, de forma que se tornem especialistas nas organizações que servem. A Nixon Peabody, a Reed Smith, a Alston Bird e a Holland Hart, todas fazem a mesma coisa, de certa forma, mas ninguém coloca mais ênfase nessa técnica do que a Akin Gump — uma firma que registrou um aumento de 75% em RPL, com um modesto crescimento no número de advogados, em um período de cinco anos.
Todas essas firmas também tentaram, de uma forma ou de outra, implantar programas internos de prestação de serviço ao cliente. Mas a Gibson Dunn e a Sidley Austin tem os programas mais antigos, em andamento. E a Alston Bird tem um programa singular. A firma contratou Leonardo Inghilleri, ex-executivo da Ritz Carlton, para treinar seus advogados em uma única qualificação: como fazer os clientes da firma se sentirem especiais.
4. Conviver com os clientes
Entre as firmas mais bem-sucedidas do mercado, muitas não fazem apenas um grande esforço para “entender” seus clientes: elas encontram uma maneira de “conviver com eles”. A Kramer Levin manda, frequentemente, advogados “fazer residência” nas instalações dos clientes. O objetivo é conhecer o funcionamento da empresa do cliente, em todas as suas nuanças, para saber que problemas ela — e seus executivos — podem ter. A McGuire Woods faz reuniões de equipes, cada vez com uma participação especial: um dos clientes da firma.
A Reed Smith faz as duas coisas. Além disso, “contratou” o departamento jurídico de um grande cliente para treinar seus advogados. Os advogados se tornaram especialistas nos negócios da empresa, rendendo-lhe economias de custos na prestação de serviços jurídicos, mas também mais negócios para a firma de advocacia. A firma incorpora os conhecimentos obtidos em seu programa “Reed Smith University”, como treinamento em negócios — um programa desenvolvido junto com a Escola de Negócios Wharton, que beneficia seus advogados e seus funcionários.
Mas o método mais excepcional é, provavelmente, o adotado pela Alston Bird. A firma envia seus advogados e funcionários para trabalhar na empresa dos clientes. Um cliente, por exemplo, é a UPS (empresa de encomendas expressas). Os advogados chegam ao ponto de participar da organização das encomendas no depósito da empresa e nos centros de distribuição, além de acompanhar os motoristas nas entregas, nos caminhões da empresa.
5. Enfatizar que os clientes pertencem à firma, não aos advogados
Mais e mais firmas bem-sucedidas adotam esquemas subjetivos de remuneração que colocam maior ênfase em critérios tais como satisfação do cliente, produto ou serviço de alta qualidade e eficiência no trabalho de equipe.
A Holland Hart é apenas um exemplo entre muitas firmas que abandonaram esquemas de compensação do tipo “coma o que você matou”, tentando fazer avaliações das “contribuições gerais para o sucesso da firma”, em vez de premiar um trabalho específico de rainmaking (conquista de clientes).
A Schulte Roth, uma firma de Nova York que conseguiu aumentar a RPL em 60% e obter um crescimento de 50% em sua base de advogados, em um período de cinco anos, sequer rastreia a origem da conquista de novos clientes e proíbe o uso da frase “meu cliente” por seus advogados. Qualquer advogado pode apresentar uma sugestão sobre como servir melhor um cliente. Se aprovada, a sugestão será convertida em ação por uma equipe de advogados — nunca por apenas um. No Brasil, método semelhante foi adotado por grandes bancas como Mattos Filho Advogados e Machado, Meyer, Sendacz, Opice.
Todas essas firmas desenvolveram iniciativas baseadas em trabalho de equipe para prestação de serviços a clientes. Para servir um cliente específico ou algum setor específico, há uma equipe dedicada de profissionais. A equipe entende a importância de ver os clientes com ativos valiosos da firma, que devem ser mantidos e protegidos. Todos eles são encorajados a não pensar em qualquer cliente da firma como uma “propriedade individual”.
6. Usar tecnologia para aperfeiçoar seu marketing e as relações com os clientes
Na era digital, não é fácil ganhar qualquer vantagem sobre a concorrência sem usar tecnologias, que são armas estratégicas em seu arsenal. Por isso, não há surpresa quando se observa bancas bem-sucedidas usando a tecnologia, em suas diversas formas, para se sobressair na multidão.
Na Bingham McCutchen, os administradores e lideranças da firma tem um “painel” em seu desktop, que fornece leituras institucionais instantâneas sobre medições essenciais, tais como horas faturáveis, horas não faturáveis, realização de cobranças, recebimentos por cliente ou por assunto. Eles também têm acesso a um software de gestão de relacionamento com clientes, para rastrear os vínculos de relacionamento entre clientes, advogados e funcionários.
Além disso, todos os advogados da firma têm acesso as ferramentas patenteadas de gestão de conhecimento, tais como o CaseTracker (rastreador de casos) e o DealTracker (rasteador de negócios), que reúnem todo o conhecimento e toda a experiência da banca, relacionados a um setor ou a um assunto pertinente. Ferramentas semelhantes de gestão de conhecimento foram desenvolvidas pelas firmas Goodwin Procter, Akin Gump e Quinn Emanuel — esta uma firma que tinha apenas um punhado de advogados há alguns anos e agora tem mais de 200, gerando mais de US$ 800 mil por advogado, por ano.
A Quinn Emanuel e a Reed Smith também investiram alto no desenvolvimento de websites avançados, que fornecem notícias e outras informações regularmente, em formatos que os clientes gostam de usar. O CMO (chief marketing officer) da Reed Smith, David Egan, diz que a firma estudou como os clientes acessam os dados biográficos, como se conectam ao site e como navegam pelas páginas e buscam por outras informações. “Tentamos facilitar o acesso às informações que buscam, da maneira que preferem e da forma mais rápida possível”, ele informa. O tráfico de usuários é formado por clientes e possíveis clientes, advogados e funcionários da firma, jornalistas e candidatos a emprego em busca de oportunidades.
7. Cultivar transparência e confiança
As firmas bem-sucedidas descobriram que um crescimento coordenado não é possível sem o compartilhamento generoso de informações com todos os advogados e funcionários que ajudam a promover o avanço da organização.
Advogados e outros profissionais da Bingham se confessam “assustados” com a quantidade de informações que a firma compartilha, mesmo em processos de recrutamento. As palavras “aberta”, “transparente” e “honesta” são repetidas sempre que os funcionários são solicitados a descrever a cultura da empresa.
O CMO da Reed Smith, David Egan, diz que boa parte de seu trabalho é “construir confiança” entre os advogados, funcionários e clientes da firma. “Funciono como um catalisador de conexões que precisam se estabelecer entre nossos advogados e clientes”, ele diz. Todos os eventos da firma têm “temas desenvolvedores de confiança”.
8. Tornar advogados e funcionários desligados membros permanentes da firma
Algumas firmas antiquadas cultivam o conceito obsoleto, semelhante a de alguns cultos, segundo o qual membros que a deixam devem ser marginalizados e que “os melhores e os mais brilhantes” nunca escapam dos muros que cercam suas instalações. Mas as firmas bem-sucedidas estão adotando um método bem mais moderno – e proveitoso. Cultivam um bom relacionamento com advogados e funcionários que a deixam, procurando ajudá-los, se possível, porque eles podem se tornar ótimas fontes de referência ou ir para a assessoria jurídica de uma grande corporação, passando a contratar os serviços da banca.
A Hale and Dorr, predecessora da bem-sucedida Wilmer Hale, era há muito conhecida por sua festa anual para seus ex-colaboradores e por sua reiterada declaração: “você sempre fará parte desta firma”. A Bingham McCutchen, a Gibson Dunn e a Schulte Roth mantêm programas especiais, ativos e criativos, para advogados e funcionários que deixaram a firma. A Gibson Dunn designa advogados da firma para manter contatos com advogados que deixaram a firma, para saber como estão indo e para convidá-los para eventos da banca.
Esses programas sempre resultam em bom relacionamento entre a firma, seus ex-colaboradores e clientes. Mas nenhuma firma faz um trabalho tão bom quanto a Schulte Roth, cujo caso foi relatado pelo Wall Street Journal. A firma prepara advogados e funcionários qualificados, que podem deixá-la por qualquer motivo, para atuar na área de fundos hedge ou em firmas que prestam serviços financeiros. Hoje, o maior volume de serviços da firma vem de organizações que empregaram seus ex-colaboradores.
9. Conhecer e promover o seu foco principal
As firmas que prestam “serviço completo” estão perdendo as forças e têm mais dificuldades para crescer e ter grande êxito. “Niguém pode dizer, honestamente, que é bom em tudo”, diz o sócio-administrador da Bingham McCutchen Jay Zimmerman. Sua firma foi construída com base em suas forças básicas, nas áreas corporativa e financeira, incluindo contencioso que envolvem altos riscos.
A Reed Smith, possivelmente a firma de crescimento mais rápido no mundo, chegou ao sucesso não pelos serviços que oferece, mas por colocar todos os seus conhecimentos e ganhar ampla experiência em alguns setores específicos da economia, tais como indústrias, comércio internacional, serviços de saúde, ciências biológicas, tecnologia e finanças.
A Quinn Emanuel desenvolveu sua identidade essencial em torno não do que é, uma butique especializada em julgamentos, mas do que faz, uma atuação aguerrida e agressiva em tribunais. Os advogados da firma são bem treinados e bem preparados para batalhas judiciais. E a firma se orgulha dos resultados que obtém. Isso é uma grande vantagem competitiva, na negociação com possíveis clientes, sobre grandes bancas, com um grande departamento de contencioso, mas que não se empenham o suficiente nas batalhas judiciais e, portanto, não têm um histórico de bons resultados tão bom quanto o dela.
A Schulte Roth mostrou que é possível construir uma identidade nacional, com base em uma forte atuação local. Ela se define como um “centro financeiro”. Tem um forte histórico em serviços financeiros, estruturação de finanças, empréstimos baseados em ativos, consórcios imobiliários, fusões e aquisições. O ponto é que a firma não precisa assumir uma abordagem de “butique”, mas sim definir suas forças básicas e divulgar seus sucessos nessas áreas.
10. Envolver-se com instituições beneficentes e comunitárias
As lideranças das firmas bem-sucedidas rejeitam qualquer noção de que devem fazer o bem para se sair bem. Mas acontece que a maioria das firmas de sucesso dá ênfase ao serviço comunitário e a uma participação bem maior do que simplesmente cosmética – ou pela aparência. De fato, sócio-administradores de grandes bancas preferem não adquirir firmas que não desenvolveram um senso de participação comunitária.
Advogados e clientes são particularmente energizados, quando trabalham em conjunto para resolver grandes problemas da comunidade em que vivem e atuam. Podem ser problemas como justiça social, ambientais, de saúde pública ou de outras questões comunitárias não resolvidas. Mas, seja o que for, esse tipo de trabalho colaborativo reúne as pessoas em torno de um ideal e fortalece os laços entre elas.
Algumas firmas tentam ligar a maioria de seus eventos sociais a objetivos comunitários ou beneficentes. A Holland Hart é particularmente boa nisso. A firma não apenas consegue envolver pessoas em serviços beneficentes, tornando-os mais divertidos e sociáveis, como criou sua própria organização beneficente, a Holland Hart Foundation. A fundação serve centenas de entidades beneficentes e a firma se classificou em primeiro lugar, várias vezes, entre as bancas que mais oferecem serviços pro bono à população de baixo poder aquisitivo. Frequentemente, pelo menos 85% de seus advogados prestam mais de 20 horas de serviço pro bono por ano.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-jan-08/foco-administracao-escritorio-chave-aumentar-receita

Você aplica estas idéias?
Você realmente usa alguma delas em seu negócio, assim, efetivamente e não apenas na teoria ou na vontade de fazer?
Pense. Analise. E principalmente aja. Gestão é para quem efetiva o seu planejamento!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 11 de março de 2013

Networking: 7 dicas para usar e abusar dele!


Já disse, afirmei e repito: Networking, ou seja relacionar-se com os contatos é a melhor e mais eficiente forma de marketing, seja ele jurídico ou não.
Lógico, não adianta sair por aí querendo fazer contatos, como se fazer contatos fosse a única questão a ser analisada.
Ter contatos muitas vezes é inútil. O mais importante é como usar e abusar destes contatos!
Como fazer?
Primeiro, lembrando-se que são pessoas, antes de tudo. Ter na agenda o nome, telefone e email de um sócio de uma empresa que foi apresentado em um evento e você nunca falou com ele e tenta puxar papo depois de 3 anos não irá resolver muito.
Contatos foram feitos para serem lembrados,  contatados, mencionados.
Em segundo, devemos recordar que as pessoas não tem tempo hoje em dia para coisas improdutivas, embora, um café, happy hour ou bate papo descontraído não entrem nesta categoria. Quero dizer que tentar ligar as 15h para alguém tentando vender algo é muito pouco agradável e recomendável. Quem sabe tentar no final do expediente um bate papo sobre o assunto que gera o produto que você trabalha?
Vamos as dicas do IDGNOw! sobre o tema:
O  coach Ford Myers, ex-presidente da empresa norte-americana de coaching Career Potential, afirma que as vantagens na atividade de manutenção de contatos profissionais é benéfica a todos, do candidato até o gestor de vagas de trabalho.
“Quem faz o networking de forma apropriada dá mais que recebe”, resume Ford.
Autor da obra “Get the Job You Want – Evene When No One´s Hiring” (conquiste a vaga que quiser – mesmo quando não há contratações, em tradução livre do inglês), Myers procura esclarecer aos preocupados que muitos dos temores comuns são infundados.
1. Sua forma de se aproximar diz muito sobre você: As pessoas a sua volta podem estar secretamente à procura de alguém para compor seu quadro de profissionais. Elas também podem estar reticentes em agendar compromissos ou dar telefonemas para conversar sobre a questão. Então, se concordam em te receber para uma conversa, estão, na verdade, realizando um ensaio com sua postura e com seu comportamento.
2. Você vale o que sabe: Se está em atividade, realizando networking a todo vapor, possivelmente tem um conhecimento razoável sobre as vagas e ouve nas entrevistas como anda a economia e quais são, em parte, os planos estratégicos de outras companhias. Esse conhecimento é valioso para outras pessoas, incluindo seus potencias empregadores.
3. Existe interesse em ajudar você: Sim, existe. Ajudar aos outros em sua busca por emprego aumenta a moral de quem realiza a ponte. Se alguns fazem isso de forma puramente altruísta, existe outra parcela de pessoas com contatos que fazem isso de olho nos bons fluidos que essa ação pode lhes render. Seja qual for o caso, é bom para você.
4. O fator “ego”: Consultar seus contatos sobre questões profissionais faz com que se sintam apreciados. Ao perguntar-lhes algo que denote a necessidade por seus conhecimentos, você lhes atribui status de autoridade em determinados assuntos. Promove neles o senso de valor e em você o senso de alguém que é articulado, qualidade desejada.
5. Networking não é trabalho: Às vezes, o que seu contato mais quer é tomar uma xícara de café e conversar sobre amenidades. Isso pode ser ocasionado por uma carga de trabalho alta demais ou por simples tédio. Seja como for a razão, uma rápida saída para um cappuccino pode render frutos e informações valiosas.
6. As portas se abrem: Se precisar marcar uma reunião com alguém que tenha sido indicado por você, é praticamente certo que você será atendido, e bem. Longe de ser fruto do tráfego de influências, essa receptividade se dá em função da confiança que existe em seu trabalho e na qualidade de seus contatos. Afinal de contas quem vai pôr o trabalho a perder para facilitar uma operação comprometida?
7. Sua situação é pública: Muitas vezes, os seus contatos sabem perfeitamente o que o motiva a procurá-los. Se for uma questão urgente e você passar por necessidades, é bastante possível que os participantes de sua rede se empenhem em resolver seu problema, pois te conhecem e podem ter empatia por você.
Dicas preciosas para serem colocadas em prática hoje!
Além disto, bom senso, foco no cliente e não apenas na sua produtividade/metas e principalmente demonstrar o melhor daquilo que tem para oferecer são diferenciais de sucesso.
Mãos a obra!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher


Hoje comemora-se o dia internacional da mulher. Uma data marcada por uma tragédia em 1857 onde 130 mulheres foram queimadas vivas por estarem reivindicando menos horas de trabalho em uma greve. Data foi oficialmente reconhecida em 1910 em uma conferencia internacional na Dinamarca.
Data que muitos escrevem sobre as diferenças entre homens e mulheres, outros sobre igualdade, outros sobre amor, outros ainda sobre quão importantes são as mulheres na sociedade…
Todos são temas válidos e importantes. Contudo, quero escrever algo meu, algo pessoal.
Não se trata de cliche ou de marca de uma mulher, mas quando penso na mulher como ser, como existência divina, penso sempre no amor.
Penso em como estes seres podem dar a vida e amarem tanto.
Penso em como me entrego a este amor com algumas destas pessoas.
Penso em como as mulheres conseguem ser tão sentimento e tão razão no mesmo corpo.
Então, hoje, peço licença a todos para deixar um texto de Leo Buscaglia sobre amor e sobre como devemos agir no amor.
Um texto entre tantos que amo ler e reler, mas este em especial, serve como homenagem a esta data.
Leia com calma e sem pressa. É longo, pois faz parte de alguns dos livros dele, mas vale a pena como reflexão ( e ninguém como as mulheres sabem o quanto é importante refletir e pensar):

***
Somos muito mais do que aquilo que somos. (vivendo, amando e aprendendo)
Você é tudo o que você tem. Portanto, torne-se a pessoa mais bela, terna, maravilhosa do mundo. E, então, há de sobreviver para sempre.
Como é bonito poder dizer a alguém “preciso de você”. Pensamos que para sermos adultos temos que ser independentes e não precisar de ninguém. E é por isso que estamos todos morrendo de solidão.
É uma pena se você só acreditar naquilo que puder ser comprovado por meios estatísticos. Sinto muita pena de você, se só for governado pelo que pode medir, pois eu tenho curiosidade pelo incomensurável. Interesso-me pelos sonhos, e não só pelo que existe aqui. Não me importa a mínima o que está aqui. Isso eu vejo. Muito bem, meça se quiser passar a vida medindo, mas a mim interessa o que está lá fora. Há tanta coisa que não vemos, não tocamos, não sentimos, não compreendemos. Supomos que a realidade seja a caixa em que fomos colocados, e não é, eu lhes asseguro. Abra a porta, um dia, e olhe para fora para ver quanta coisa há. O sonho de hoje será a realidade de amanhã. No entanto, nós nos esquecemos de como sonhar.
A sabedoria é dizer: “Minha mente está aberta. Onde quer que eu esteja, estou apenas começando. Há cem vezes mais coisas a perceber do que eu conheço.”
Arranje alternativas. O modo de vida que você adotou é apenas uma possibilidade. Há milhares de possibilidades para tudo.
A maior parte de nós continua pela vida vendo o que temos vontade de ver, ouvindo o que temos vontade de ouvir, cheirando o que temos vontade de cheirar e tudo o mais permanece inteiramente invisível. Todas as coisas estão aí. Só o que temos a fazer para vê-las é deixar que entre, tocar nelas, prová-las, mastigá-las, abraçá-las (é o melhor), experimentá-las como elas são e não como nós somos…
Posso enfrentar o ódio, posso enfrentar a raiva, posso enfrentar o desespero, posso enfrentar qualquer pessoa que esteja sentindo alguma coisa, mas não posso enfrentar o NADA.
Se eu tivesse de escolher entre a dor e o nada, escolheria a dor.
Não se agarre ao sofrimento, nem o deseje. Experimente-o, pegue-o e largue-o. Mas experimente-o porque pode lhe ensinar uma porção de coisas. Sofrer sem aprender com isso é uma estupidez total.
Essencial é ter:
1-      Conhecimento certo, para lhe dar os instrumentos necessários à sua ‘viagem’;
2-      Sabedoria, para lhe garantir que está usando o conhecimento acumulado do passado, do melhor modo a servir ao descobrimento de sua presença, o seu ‘agora’;
3-      Compaixão, para ajudá-lo a aceitar os outros, cujos caminhos possam ser diferentes dos seus, com delicadeza e compreensão, quando você se mover com eles ou por meio deles ou em volta deles, no seu próprio caminho;
4-      Harmonia, para poder aceitar o fluxo natural da vida;
5-      Criatividade, para ajudá-lo a perceber e reconhecer as novas alternativas e caminhos não traçados, na ‘viagem’;
6-      Força, para se dispor contra o medo e avançar a despeito da insegurança, sem garantia nem pagamento.
7-      Paz, para conservá-lo centralizado;
8-      Alegria, para conservá-lo cantando, rindo e dançando pelo caminho;
9-      Amor para ser o seu guia contínuo em direção ao nível mais alto do consciente do que o homem seja capaz;
10-   Unidade, que nos traz de volta ao ponto de onde partimos; o ponto em que estamos unidos como nós mesmos e todas as coisas.
O que é normal? O que é certo? O que é errado? Contanto que você seja livre, tem a liberdade de selecionar e escolher as alternativas desde que esteja disposto a aceitar a responsabilidade de ser livre. E depois que tiver experimentado suas alternativas, e elas não funcionarem como você desejaria, não me culpe. Culpe a sua escolha. Experimente outra alternativa.
Só você pode ser responsável por não crer. Esqueça o que passou. Ligue-se no que é. O momento se encarrega disso. A vida  não é um fenômeno isolado, e sim parte de uma experiência geral, constantemente influenciando e sendo influenciada pelo novo momento. Você não gosta do que está acontecendo com você? Então modifique-o. Seja outra pessoa. Faça as SUAS coisas para variar, e aprenda com o acontecer.
Se você passar a fazer as suas coisas sem expectativas, então já tem tudo de que precisa. Se lhe dão alguma coisa em troca, você recebe isso de braços abertos. Deve vir sempre com uma surpresa. Mas se você espera uma reação e ela acontece, é uma chatice. Pare de esperar, e terá todas as coisas. Tome o que as pessoas lhe devem. Se você o apreciar, abrace-o, beije-o e receba-o com alegria, mas não ESPERE nada. Se quiser sofrer, é só andar por aí na expectativa. As pessoas não estão aqui para corresponder às suas expectativas.
A vida é feita de momentos. Apenas momentos. Não perca-os agora.
Na Índia, cada vez que a gente encontra uma pessoa ou se despede dela, põe as mãos na frente e diz: Namaste. Isso quer dizer: ‘Respeito o lugar em você em que reside todo o universo. Respeito o lugar em você em que, se você estiver neste lugar em você, e eu estiver nesse lugar em mim, só exista um de nós.’ Namaste.
É essencial que você alcance o ponto em que possa se por diante do espelho e dizer: ‘Espelho, espelho meu, quem é o mais incrível de todos?’ E o espelho responder: ‘Você, meu velho!’ Você pode não ser tão alto quanto gostaria de ser, ou as suas coxas podem ser um ouço maiores do que gostaria, mas você é o melhor que você tem. E quando reconhecer isso, estará progredindo. Ninguém o poderá deter.
Como você é humano, tem que fazer mágica. Entre em contato com ela. Quando sentir uma crise de loucura se aproximando, não a domine. Deixe que ocorra, só uma vez, e depois me conte o que aconteceu.
Quando eu amo você e você me ama, somos como o espelho um do outro, e refletindo-nos no espelho de cada um vemos o infinito.
É a semelhança que nos aproxima, mas é a novidade que nos conservará unidos. Seja sábio, seja estimulante, seja empolgante, partilhe as novas idéias, cresça, desenvolva-se. Nunca seja previsível.
Por favor, não esperem para comunicar os seus sentimentos. Um dos maiores elementos destruidores dos relacionamentos e intimidade é a nossa incapacidade de comunicar o que estamos sentindo agora.
***
Você nunca poderá escolher a vida até aprender a perdoar. Você perdoa as pessoas que lhe fizeram mal aprendendo a perdoá-las. Pois, se não a fizer, carrega essas coisas nas costas como um peso morto e esse peso o derruba. Quando você aprender a perdoar, e quando reaprender a indulgência poderá cortar fora esse peso e todas as energias que você usa para controlar essas coisas, podem, agora, ser usadas para ajudá-lo a crescer e se tornar belo. Assim, não carregue o seu passado por aí, como um peso morto. Largue-o. aprenda com ele e largue-o.
- ‘Rir é arriscar-se a parecer tolo’. Bem, e daí? Os tolos se divertem muito.
- ‘Chorar é arriscar-se a parecer sentimental’. Claro que sou sentimental. Adoro isso! As lágrimas podem ajudar.
-“Procurar outro é arriscar-se a se envolver’. Quem é que está se arriscando a se envolver! Eu quero me envolver.
- ‘Expor seus sentimentos é ariscar-se a mostrar o seu verdadeiro ser’. O que mais tenho para mostrar?
- ‘Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar-se a ser chamado de ingênuo’. Ah, me chamam de coisas piores que isso.
- ‘Viver é arriscar-se a morrer’. Estou pronto para isso. Não ouse verter uma lágrima se souber que Buscaglia explodiu pelos ares ou morreu. Ele o fez com entusiasmo.
- ‘Esperar é arriscar-se ao desespero e experimentar é arriscar-se ao fracasso’. Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior risco na vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, não é nada e não se torna coisa alguma. Pode evitar o sofrimento e a tristeza, mas não pode aprender, sentir, modificar-se, crescer, amar e viver. Acorrentado por suas certezas, é um escravo. Foi privado do direito de sua liberdade.
Somente a pessoa que arrisca é verdadeiramente livre. Experimente e veja o que acontece.
Um começo.
Cada dia eu faço um voto de não tentar resolver todos os problemas de minha vida de uma vez. Nem espero que você o faça.
Para começar cada dia, vou procurar aprender uma coisa nova sobre mim e sobre você e sobre o mundo em que vivo, para poder continuar a experimentar todas as coisas como se tivessem nascido agora.
Para começar cada dia, vou me lembrar de comunicar a minha alegria, bem como o meu desespero, para podermos nos conhecer melhor. Para começar cada dia, vou me lembrar de escutá-lo de verdade e procurar ouvir o seu ponto de vista, e descobrir o meio menos ameaçador de lhe dar o meu, lembrando-nos de que estamos ambos crescendo e mudando de cem modos diversos.
Para começar cada dia, vou lembrar-me de que sou um ser humano e não exigir a perfeição de você até eu ser perfeito.
Para começar cada dia, vou procurar estar mais ciente das coisas belas em nosso mundo.
Para  começar cada dia, eu me lembrarei de estender a mão e tocar em você delicadamente, com meus dedos. Pois não quero deixar de senti-lo.
Para começar cada dia vou dedicar-me novamente ao processo de ser amante, e depois ver o que acontece.
Você é uma dádiva de Deus. Portanto, faça você nascer. Permita que você saia. Livre-se de todas essas idéias auto destruidoras, que provocam o fracasso do ser com relação aos outros, que impedem que você e eu nos juntemos. Aprenda a confiar de novo. Aprenda a perdoar. Aprenda a acreditar que sou mais igual do que diferente de você.
Não sei onde é que você me coloca, mas acredite, não estou em outro lugar que não onde você está. Estou igualmente confuso. Igualmente só. Igualmente desesperado. Choro tanto quanto você. Não tenho mais respostas do que você. Apenas parei de fazer as perguntas. Estou envolvido no processo. Nem sequer peço mais respostas. Penso apenas que é uma coisa maravilhosa de ser.
Se estiver aborrecido, se estiver com medo, se não gostar da vida que leva, saia dessa!
Quem disse que você tem que ficar aí?
Contanto que o seu coração e sua mente estejam funcionando e o seu espírito animado, pode adotar a vida que quiser.
Pode escolher. Crie uma nova. A partir de amanhã as coisas vão ser diferentes. E depois, faça acontecer, pois só acontece em atos. Falar sobre alguma coisa é apenas o começo. A percepção é apenas a metade da solução. O resto é sair e fazer.
Não se iluda comigo.
Quero que você saiba como você é importante para mim, que você pode ser o criador da pessoa que está em mim, se o quiser. Só você pode derrubar o muro atrás do qual eu tremo. Só você pode ver por trás de minha máscara. Só você pode libertar do meu mundo de sombras, do pânico, incerteza e solidão. Portanto, por favor, não deixe de me levar em conta. Sei que não será fácil para você. Uma convicção de indignidade constrói muros fortes. E quanto mais você se aproximar de mim, mais cegamente eu poderei repeli-lo. Sabe, parece que luto contra a própria coisa de que mais preciso.
Mas dizem-me que o amor é mais forte que os muros e aí reside a minha única esperança. Portanto, derrube esses muros com suas mãos firmes, mas delicadas, pois a criança em mim é muito sensível e não poder crescer atrás de muros. Portanto, não desista. Preciso de você.
Uma pessoa que se ama diz “sim” para a vida, “sim” para a alegria, “sim” para o conhecimento, “sim” para as diferenças. Sabe que todas as coisas e todas as pessoas têm algo a lhe oferecer, que todas as coisas estão em todas as coisas. Se “sim” for muito ameaçador, tenta “talvez”.
“Falar” é maravilhoso, mas “fazer” pode ter uma força ainda maior.
Tive um professor budista, há muitos anos, que me ensinou que “saber e não fazer é ainda não saber”.
***
Somente a verdade pode nos ajudar a nos sentirmos seguros. Somente a verdade pode nos trazer a confiança que precisamos para construir relacionamentos duradouros. Somente a verdade, por mais dolorosa que ela possa ser algumas vezes, pode criar um ambiente seguro, de união e crescimento.
- Diga-me sempre que me ama através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não presuma que eu já saiba disso. Eu posso parecer embaraçado e até negar que preciso disso – mas não acredite em mim, faça-o da mesma forma.
- Cumprimente-me sempre por trabalhos bem feitos e não me deprecie, e sim me apóie, quando eu falhar. Não tome as coisas que eu faço por você por obrigações. Estímulo e elogio aos trabalhos asseguram que vou repeti-los.
- Deixe-me saber quando estiver se sentindo por baixo, solitário ou incompreendido. Vai me deixar mais forte saber que eu tenho força para te confortar. Sentimentos, quando não verbalizados, podem ser destrutivos. Lembre-se de que apesar de amá-lo, ainda assim, não posso ler sua mente.
- Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. Eles dão vitalidade ao nosso relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais. Dê presentes de amor sem motivo, ouça você mesmo verbalizar sua felicidade.
- Quando você diz que eu sou uma pessoa especial, isso faz com que eu supere todas essas pessoas que, durante o dia, passaram por cima de mim e não me viram.
- Não me deprecie, dizendo que o que sinto ou vejo é irreal. Se eu sinto e vejo isso é minha experiência e, portanto, importante e real!
- Ouça-me sem julgar ou preconceber. Ser ouvido, como ser visto, é vital. Se você me vê e me ouve como sou naquele momento, isso é uma contínua afirmação do meu ser, enquanto nos ajudamos a crescer e mudar.
- Toque-me. Segure-me. Abrace-me. Nós nos sentimos revitalizados através da comunicação de amor não verbal.
- Respeite meus silêncios. Alternativas para meus problemas, criatividade e minhas necessidades espirituais são, na maioria das vezes, realizadas em momentos de quietude.
- Deixe que os outros saibam que você me valoriza. A afirmação pública de nosso amor faz com que eu me sinta especial e orgulhoso. É bom partilhar as alegrias de nosso relacionamento com os outros.
Ainda assim, com uma cínica frase mais áspera, um ato impensado, uma crítica seca, somos capazes de destruir mesmo os mais íntimos relacionamentos.
Não há meio mais seguro de se aproximar de outros seres humanos do que através de risos.
Um simples carinho tem o potencial de mudar uma vida inteira. Um abraço caloroso negado num momento vital pode por fim a um relacionamento.
Os relacionamentos são malsucedidos não porque estão errados, mas porque a maioria das pessoas não quer corrigir os seus problemas. Todos querem que seja à sua maneira.
Tente, de vez em quando, deixar que as coisas simplesmente aconteçam. O mundo está repleto de surpresas, se permitimos que ele conte sua própria história, sem nossa interferência.
Podemos ajudar os outros a mudarem, porém, somente eles podem mudar.
Felicidade e paz duradouras vêm de dentro para fora. Quando as temos, então as pessoas e os acontecimentos vêm e vão, mas a alegria permanece conosco eternamente.
Só depende de nós darmos aos nossos relacionamentos uma chance. Não há nada maior na vida do que amar e ser amado, pois amar é a principal das experiências.
A ilusão é brincadeira de criança, e seguir a ilusão é ingenuidade.
Quando somos capazes de aceitar a morte simplesmente como outro aspecto do ciclo da vida, daremos consideração e valor a cada encontro da vida, sabendo que ele jamais ocorrerá novamente.
A magia não é prerrogativa de um feiticeiro. Nós próprios somos mágicos com o poder de conjurar e desaparecer à vontade.
A força do amor é uma fonte de energia que nunca diminui com o uso, dá-nos força e segurança para desafiar a nós mesmos e aos outros, para mudar e crescer.
As palavras como desespero e impossível não têm significado quando se ama.
A vida é um paraíso para aqueles que amam muitas coisas com paixão: gente, comida, flores, música, dança, livros, arte, lembranças, poesia, família, instrução – uma lista interminável.
Não precisamos procurar o paraíso em um futuro remoto.
Quanto mais apaixonado for nosso amor por muitas coisas, mais perto estaremos de uma via em nosso paraíso AGORA.
Só o amor tem o poder de unir sem tirar a dignidade de outra pessoa, sem roubar o seu próprio eu.
Só o amor mantém a soberania sobre os povos e as nações.
Só o amor é capaz de por a humanidade acima de ideologias ou raças.
Só ao amor pode fornecer as energias infinitas necessárias para sobrepujar a fome e o desespero.
***
A expressão de amor é a mais básica das afirmações humanas. Quando dadas livremente, fortalece e dá maior finalidade ao relacionamento.
Se temos que começar na primeira casa do tabuleiro, que assim seja. O importante é começarmos agora. Cada novo momento de amor experimentado e aprendido nos leva a outros momentos iguais , e momento a momento fazemos o mundo melhor para nós mesmos e para todos os que cruzarem nosso caminho.
Tudo tem um lado iluminado, se soubermos procurá-lo.
Precisamos ver cada dia como um novo desafio. O que fazemos dele depende de nós mesmos.
Aceite-me pelo que sou ou não me aceite de modo nenhum.
Qualquer outra atitude significará nos enganarmos mutuamente.
Chegar perto do fim só para lembrar o quando perdemos no caminho é uma das maiores tragédias da humanidade.
Cada dia é um novo começo, uma pequena vida que nasce em você.
Quase todos nós lutamos para viver até este momento, pra chegar a este temp. Oportunidades de crescimento, chances de aprender alguma coisa nova – algumas coisas na vida só aparecem uma vez e depende apenas de nós tirarmos proveito delas ou não.
O amor só é amor quando dado a alguém.
Quase sempre, quando tudo parece perdido, quando tudo indica fracasso, nesse momento abre-se o caminho.
O que chamamos de segredo da felicidade não é um segredo, mas nossa disposição para escolher a vida.
A imaginação é o lugar onde guardamos as coisas que não podem ser mas que sabemos que são.
Quando sua vida parecer mais vazia do que deve ser, quando ela precisar de uma saudável transfusão de vitalidade, use a imaginação e chame seus sonhos.
A vida completamente vivida e aquela que se vive no presente.
Sábio é aquele que encontra motivos para fazer de cada dia uma ocasião especial.
Enquanto há vida, há esperança.
Existe um pouco de errado no mais certo de nós e um pouco de certo no mais errado.
A cada dia há um novo eu para ser descoberto por quem tem um tempo para ouvir.
Que o amor, seja ele qual você acredita/prega/exerce acompanhe o seu caminho todos os dias.
Somos todos homens e mulheres, seres humanos nesta terra. O que podemos chamar de diferença é justamente o que nos une e não o que nos separa.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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