Para alguns, falar de marketing na advocacia já quase falar em grego.
Para outros, marketing é tudo proibido.
Para outros ainda, marketing é confundido com propaganda.
Primeiro vamos destacar que o que é vedado na advocacia é a propaganda. O marketing não é proibido e nunca foi. Agora, querer fazer o mesmo que uma loja de eletrodomésticos não dá.
A advocacia é mais do que meramente produtos, mas ela tem produtos. Necessita ser vista como produtos e com clientes. Precisa ser enfrentada como uma estratégia de mercado.
Como assim?
Inicialmente precisamos definir qual mercado queremos atingir!
Quem é nosso público alvo? Pessoas físicas ou jurídicas?Quais são nossos produtos?Quais áreas atuamos?
E qual nossos potenciais!
Quem eu conheço?Quem me conhece?Onde estou inserido socialmente?
Tudo isto e muito mais faz parte de um bom plano de marketing… Agora, o que isto tem a ver com cross selling?
O verdadeiro paradoxo do tudo e nada.
Tudo, pois cross selling é uma estratégia de marketing e nada, pois o que até agora discorremos é base para o cross selling.
Afinal, o que é cross selling?
Segundo a wikipédia:
Estratégia de cross-selling (venda cruzada)
O que é?
- A venda de múltiplos produtos ou serviços a um mesmo cliente.
- A venda de produtos e serviços a distintas unidades de negócio de uma mesma empresa.
- A venda de produtos ou serviços à mesma empresa em diferentes pontos geográficos.
Uma outra definição: Cross-selling é uma técnica de vendas na qual um vendedor tenta vender aos seus clientes já existentes, outros produtos e serviços para lá daquele que originalmente levou à relação de clientela. Veja fonte aqui.
Ou seja, é uma excelente forma de reavivar clientes inativos ou até mesmo os atuais clientes, com novos produtos e novos objetivos.
Lembre-se que marketing jurídico é lastreado pelos relacionamentos. Estar em contato com clientes é mais do que apenas relacionamento, é obrigação. Não apenas para informar como está o seu processo ou ver como ele anda. Cada contato com cliente é uma excelente oportunidade para demonstrar a ele como você está mais especialista, como novos produtos e novos objetivos.
Quantas vezes numa conversa informal um amigo ou cliente informou outros direitos que sequer ele sabia?
Lembre-se, o cliente já conhece você, já confia em você, já sabe que você domina este ou outro assunto. Se ele souber que você é fera em outras áreas ou produtos, porque não contratar você, que ele já tem uma relação positiva?
Não podemos perder uma oportunidade de estar com o cliente e neste momento da verdade demonstrar mais e mais o nosso trabalho.
Isto é o básico do marketing, assim como ter sempre um cartão de visitas no bolso.
E como vai o seu marketing? Básico, intermediário ou avançado?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br
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