Nesta semana teremos dicas de diversos assuntos de gestão e tecnologia. Fique ligado!Dicas de hoje sobre carreira. Aproveite para dar um up! na sua:
11 atitudes para crescer profissionalmente
Criar alianças e costurar ideias
Se inovação é essencial para o crescimento da empresa, em tempos de crise, ela vira palavra de ordem. E como as melhores propostas são geradas em grupo, saber trabalhar em equipe é uma habilidade fundamental para profissionais que não queiram perder o ritmo de crescimento na carreira.
Aqui, a ideia não é apenas relacionar-se bem com as pessoas, mas sim assumir um papel de mediador das sugestões que aparecem. “Ele tem que concatenar as ideias, costurá-las para que todas as pessoas sejam comtempladas”, afirma Thirza Sifuentes, da Homero Reis e Consultores.
Mas não é só isso. A sua capacidade de networking e de criar bons relacionamentos profissionais também conta. São as alianças estratégicas que você cria, nas palavras de Gabriela Coló, sócia da Havik, que farão muitos planos saírem do papel e outros tantos negócios serem feitos.
Ter uma visão ampla do negócio
Daí a necessidade, segundo Gabriela, de se ter uma visão ampla do negócio em questão. Se você não sabe o que o colega da baia, do andar ou da unidade fora do país faz, como você poderá pensar em estratégias que ajudem a empresa ou o departamento a sobreviver em tempos incertos. E, em última instância, como garantirá a sobrevivência da sua própria carreira?
“Não tem como. Se você é um gerente de marketing não pode estar fechado só na ilha do marketing. Tem que saber de logística também”, diz David Braga, da Dasein Executives. “Ao conhecer seus concorrentes, por exemplo, você consegue propor ideias”.
Comunicar-se bem
“A comunicação é a maneira pela qual você consegue mobilizar as pessoas para aderir às suas ideias”, afirma Figueiredo, da LLH|DBM. “Mesmo que você não esteja em uma posição de liderança, é fundamental esta capacidade de contaminar positivamente as pessoas que estão no seu entorno”.
Segundo Braga, esta competência tem sido observada pelos gestores: “Os profissionais devem promover o engajamento dos pares e equipe. Ninguém manda, mas todos precisam cooperar”, diz.
E aqui a ideia não é apenas fazer apresentações de uma maneira efetiva, mas para além disso comunicar-se com clareza nas rotinas corporativas: desde escrever um e-mail até delegar uma tarefa.
Ter um perfil empreendedor
O sentimento de dono do negócio (mesmo que você seja “apenas” um funcionário) é outra característica vista com bons olhos pelos gestores. E não é só pelo senso de responsabilidade que esta visão traz.
“Pessoas com um perfil empreendedor são mais abertas para novas possibilidades e ideias. Querem fazer coisas novas, sair do quadrado”, diz Figueiredo. Elas são mais abertas ao risco e, por conta disso, excelentes motivadoras de inovação. “A empresa só é inovadora quando tem gente pensando fora da caixa”, afirma o especialista.
João Marcelo Furlan, da Enora Leaders, concorda. “Essas pessoas tendem a pegar o problema e abraçar. São proativas, têm senso de propriedade”, afirma. As empresas não querem um cara teórico, elas querem um cara de ação, que consiga fazer acontecer”, diz Gabriela.
Agora, Furlan pondera que, de tão energizadas, os profissionais com um perfil mais empreendedor ao querer fazer as coisas acontecerem, tendem a atropelar todo mundo. E este deve ser um ponto sempre de atenção para não furar outras habilidades essenciais como saber trabalhar em equipe.
Saber negociar
As melhores negociações não acontecem apenas fora dos limites da empresa – entre clientes ou fornecedores. Internamente, também são travados acordos fundamentais para que a companhia cresça.
Em ambas situações, é essencial lembrar que não é “batendo a mão na mesa que vai conseguir algo”, afirma Gabriela.
Estar pronto para se adequar
Em tempos incertos, flexibilidade e capacidade para se adequar rapidamente a novos contextos torna-se um atributo essencial. As respostas aos novos cenários tendem a ser mais rápidas do que quando tudo está mais tranquilo. E isso pode afetar claramente a vida de cada profissional da corporação.
“Se a empresa tem que descontinuar o projeto que você estava trabalhando para começar outro, você precisa compreender a estratégia”, diz Figueiredo. E, com isso, colocar a sua capacidade de adequação para funcionar.
Não responder às novas demandas em tempo hábil pode ser prejudicial não só para a sua carreira, mas para a sobrevivência da organização como um todo, explica os especialistas.
Cumprir prazos
Produtividade é outra palavra de ordem em tempos incertos para a economia. “As empresas devem ter seu foco atrelado ao cliente”, diz Braga. E, neste ponto, trabalho bom é trabalho feito. Evidentemente, a ideia não é pecar com a qualidade. Mas entregar produtos ou serviços excelentes, sem estourar os prazos.
“Planejamento é 30% do resultado, a execução é 70%. Os profissionais que fazem o que planejam com foco no resultado são muito diferenciados”, diz Furlan. “Quem não entrega resultados, está fora em momentos de crise”.
Fazer mais com menos
“Todo mundo tem falado sobre austeridade extrema em relação a custo”, afirma Figueiredo. Nos minutos que compõem o expediente de cada profissional este conceito se traduz com a necessidade de “fazer mais com menos”.
Em outras palavras, mais do que nunca, é essencial ser estratégico em cada tarefa que lhe vir a mão para fazer. “Ele tem que pensar, refletir um pouco mais sobre qual a capacidade de gerar fruto. Tem que aprender a priorizar para maximizar seus esforços naquilo que traz mais retorno”, diz o especialista.
A boa administração do tempo é um fator preponderante para que essa ideia aconteça: “A tônica deste tempo é que você consiga produzir mais em um tempo menor – sem que isso gere ansiedade ou estresse”, diz Thirza.
Apostar na serenidade
E o único meio para ser possível tirar esta ideia da teoria é apostando na serenidade. Sim, isso mesmo. Profissionais resilientes, donos de uma equilibrada inteligência emocional tendem a se sair melhor em tempos de crise.
Motivo? “Quando estão sendo impulsivos e não conseguem trabalhar, descem para olhar o mar”, afirma Figueiredo, fazendo uma alusão à própria rotina. Por morar no Rio de Janeiro, o consultor tem como hábito vislumbrar o mar por alguns minutos quando as coisas ficam tensas na rotina. Ele afirma que quando volta para os afazeres, consegue olhar as tarefas e problemas sob outro ângulo.
A inteligência emocional não é necessária apenas para garantir sua sanidade mental durante o expediente. Mas também é um fator essencial para a resolução de conflitos. “Crescimento é um puxando a corda do outro porque a empresa tem que trabalhar mais rápido”, descreve Furlan.
Tanto em momentos de aceleração quanto de desaceleração, é fundamental pessoas que consigam amenizar os atritos pessoais gerados pelo contexto em questão.
Saber ler o ambiente
“Você tem que entender seu interlocutor, conhecer a empresa, as pessoas, para escolher a hora certa para tomar determinadas decisões”, diz Fabiana Góes, sócia da Search Consultoria.
Ter foco no autodesenvolvimento
Independente do cenário externo ou interno, profissional nenhum deveria se acomodar e parar de se desenvolver. “Não dá para começar e terminar um ano do mesmo jeito. Tudo está em constante mudança”, diz Braga. Para crescer, acompanhar este ritmo é fundamental.
O primeiro passo para isso, afirma Thirza, é conhecer bem a si mesmo. Em que aspectos você ainda precisa se desenvolver? Onde estão seus pontos fortes?
Perguntas respondidas, é hora de partir para um plano de ação. E se esforçar ao máximo para tirá-lo do papel. “Ninguém deve ficar preso ao passado, nem ao presente. Todo mundo precisa de foco no futuro”, diz Braga.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-habilidades-para-crescer-na-carreira-em-tempos-de-crise?
Mais seis estratégias de crescimento:
1. Seja claro sobre o que você pode oferecer
A maioria das pessoas não consegue mostrar o valor pode criar para a empresa. Sempre que possível deixe claro que competência você possui e como ela pode ser aplicada para ajudar na obtenção de resultados. Ser visto como alguém que faz a diferença pode levá-lo a futuro candidato a promoções.
2. Peça o que você deseja
Mesmo que seu gestor não tenha demonstrado apoio até o momento, você deve sentar-se frente à frente com ele e expor suas ambições. Deixe que ele saiba que você precisa dele e esteja pronto para ouvir que seu chefe precisa de você. Esteja preparado também para articular o que você pode fazer por ele e como suas habilidades podem ajudar a organização. Não esqueça que seu chefe é a pessoa mais próxima a se tornar um defensor seu.
3. “Comprometa-se” com o sucesso do seu chefe
Pode parecer estranho, se você está sobrecarregado e insatisfeito. Mas se quiser ter sucesso, fixe sua mente no comprometimento com o sucesso de seu chefe. Assim, você se torna parte do trabalho dele e tem a chance de apontar saídas para erros ou problemas com fornecedores. Assim você se destacará pelo potencial que possui.
4. Faça conexões
Quanto mais você construir relacionamentos em toda a organização, melhor posicionado estará na hora de ser considerado para futuras oportunidades. Não comece por olhar para fora de seus interesses, mas aprenda a tentar conhecer um pouco mais sobre as outras pessoas que estão ao seu redor na empresa. Sempre que possível, almoce com alguém que você conheceu recentemente.
5. Faça o trabalho que você quer eventualmente
“Se você quiser se destacar, vá em frente, demonstre o que você é capaz de fazer”, diz o presidente da 3 Points Strategic Solutions,, Von Wright. “Você precisa fazer o trabalho que quer e para isso tem que começar a fazê-lo hoje mesmo”, aconselha.
Por exemplo, se você é um gerente sênior da área de tecnologia, mas pretende levar os projetos às equipes responsáveis pela definição das estratégias, arregace as mangas traduzindo os projetos em métricas de negócio.
Claro que estar de olho em uma promoção não descarta a tarefa de continuar cumprindo com todas as suas obrigações. Mas você estará usando suas competências para esforços que no futuro podem ser reconhecidos na hora da empresa destacá-lo para a uma nova função, a qual você deseja ocupar um dia. “Você não pode perder a oportunidade de demonstrar suas habilidades na frente de líderes que não são, necessariamente, o seu chefe”, diz.
6. Acredite e mantenha a esperança
Tanto Wright quanto outros especialistas em carreira aconselham a agir como se já fosse o profissional pronto que você quer se tornar. Se o seu chefe não é solidário aos seus esforços, tenha fé, acredite que alguém será. “Todo bom líder está sempre procurando as pessoas certas”, afirma Wright. “E, quando perto de pessoas que têm as qualidades certas, começará a trabalhar para conseguir que o indivíduo se destaque na equipe”.
Fonte: http://cio.uol.com.br/carreira/2013/02/04/seis-estrategias-para-crescer-profissionalmente/
E depois de todas estas dicas, como está a sua carreira? Pelo menos tem material para pensar a respeito, não é mesmo?
Depende somente de você agora!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br
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