Concordo integralmente, o importante não é inovar por inovar, mas sim estar em constante movimento. Na frase de Leon Megginson: Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.
A entrevista de Kohlrieser a revista Exame.com traz alguns pontos fundamentais para reflexão deste tema, como o conflito de gerações (em razão da visão diferente de cada uma delas), entre outros.
Vejamos:
Em entrevista exclusiva à EXAME.com, Kohlrieser afirma ver nos choques intergeracionais o principal conflito das empresas na atualidade. “Os profissionais mais velhos precisam compreender que a mente dos mais jovens funciona de forma diferente”, diz.
Choque de gerações
Essa diferença reside, na opinião do especialista, na influência da tecnologia na rotina dos mais jovens. Entre a chamada Geração Y e os antecessores, a Geração X, há uma diferença gritante quanto à interferência da tecnologia no cotidiano – enquanto os primeiros já nasceram em contato com computadores, os segundos chegaram a ver o mundo funcionar sem sequer aparelho celular.
“Eles pensam com a velocidade e com a organização da tecnologia. Os jovens também precisam compreender que os mais velhos não compartilham da mesma visão de mundo, uma vez que viveram em cenários muito diferentes dos atuais”, afirma.
A solução do conflito reside na curiosidade, que deve vir de ambas as partes. “Invés da crítica, seja curioso. Todas as diferenças podem ser resolvidas se você estiver realmente curioso e disposto a encontrar a parte boa de todos.”
Conexão
A falta de conexão entre as pessoas foi apontada por Kohlrieser como o segundo principal conflito profissional dessa era. “Os profissionais andam se esquecendo de levar o lado humano de seus colegas em conta”, diz.
Esse seria um evidente indicativo que a tal inteligência emocional anda em falta nas empresas do mundo todo. “Os líderes tem de conduzir às metas, mas precisam colocar as relações humanas em primeiro lugar.”
A forma mais rudimentar de ampliar este contato está na ativação do padrão mental da curiosidade. “Melhor que defender seu ponto de vista, é mostrar curiosidade. Isso indica que você se importa com o outro e, principalmente, está interessado no que ele pensa.”
Como tendência, Kohlriser vê uma crescente da incerteza, graças à velocidade na mudança dos cenários econômicos e sociais. “Morre lentamente a empresa que não muda”, afirma.
Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/choques-de-geracoes-sao-o-maior-conflito-dentro-de-empresas?page=1
Como temos usado a nossa criatividade? Pensamos em como fazer diferente algo? Queremos mudar ou nos acomodamos a realidade diária?
Mudar sempre implica em riscos, em fazer diferente para fazer a diferença.
Não aceite as coisas como elas são. Mude.
Exerça a sua vida nos moldes da frase de Chico Buarque: As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.
E viva a evolução!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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