quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

[Departamento as quintas] Dicas para terceirização

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Terceirização é um assunto da moda, quando estamos em um ambiente corporativo. Seja a terceirização que a empresa faz com outras empresas sobre atividades, seja a terceirização de de processos do departamento jurídico aos escritórios terceirizados especializados em determinadas áreas.
Não podemos olvidar que este assunto causa muita controvérsia.
De um lado a empresa/departamento jurídico preocupado com as atitudes do terceirizado em tudo que faz, posto que fala em seu nome, como se a empresa fosse. Quer dizer, erros, acertos e tudo mais é como se fosse um só, sendo que o terceirizado tem gerentes, sócios e condutas próprias.
O mesmo vale para empresas terceirizadas. Pegamos o exemplo de uma empresa terceirizada de segurança em que o representante desta empresa terceirizada na sua empresa se apresenta truculento ou desleixado… Para o cliente, é a sua empresa que assim se apresenta.
A revista eletrônica CIO traz algumas dicas de como pensar neste processo evitando dores de cabeça. A expertise apresentada pela revista é na área de TI, contudo as dicas são bem aplicáveis a terceirização dos departamentos jurídicos:

Procure especialistas
Algumas vezes, os CIOs não têm pessoas em sua equipe com a experiência necessária para trabalhar um contrato de terceirização problemático. Nessa situação, buscar ajuda em um consultor pode ser a melhor opção.

Quando Lynn Willenbring, CIO da WillTech, tornou-se CIO da cidade de Minneapolis, lebra que, apesar dos benefícios do contrato de outsourcing existente, percebeu que ele não estava sendo gerido de forma eficiente e existiam ambigüidades. E que a equipe interna de TI precisava focar mais em gestão estratégica e menos nos detalhes de como o fornecedor cumpriria o contrato.
Para ajudar a determinar quais mudanças seriam necessárias, Willenbring foi conversar com com consultores com experiencia em governança de contratos para ensinar sua equipe sobre as melhores práticas. Inicialmente, os consultores a ajudaram a avaliar se valia a pena manter o velho fornecedor ou se seria melhor começar tudo do zero. Quando decidiram pela renegociação do contrato, tornaram-se os líderes do processo.
Realinhe as expectativas
Não atender às expectativas é uma reclamação comum nos contratos de outsourcing. Não importa se essas expectativas são financeiras ou operacionais, a primeira tarefa de um novo CIO que quer melhorar a experiencia de terceirização é entender porque a companhia está terceirizando parte de sua TI.
As complexidades de um contrato e das necessidades dos usuários só irão aumentar com o tempo. Até que uma empresa entenda o que ela quer dessa relação, o fornecedor não conseguirá satisfazer ninguém. Parte de ser um bom cliente está em não esperar o que você não pediu.
Adote governança neutra
Não importa se foram as necessidades que mudaram ou se apenas é preciso adequar as expectativas, redefinir o nível de serviço não é tão fácil quanto apenas mudar algumas palavras no contrato. É preciso existir colaboração total entre cliente e fornecedor, assim como tem de ser visto por usuários que não estejam diretamente ligados ao contrato.
Uma ideia pode ser criar um grupo de governança que fique de foram como um ombudsman. O grupo seria responsável por tudo, como gerenciar reuniões e publicar o acompanhamento dos SLAs (acordo de nível de serviço). Essa gestão “semi-externa” é particularmente efetiva se o contrato envolve mais de um fornecedor. O grupo de governança pode servir como um coordenador imparcial ou como o mediador em possíveis disputas.
Coloque a equipe no jogo
Enquanto a empresa modifica um contrato, é crítico investir para que a equipe interna gerencie seu sucesso. É fundamental convencê-los de que a mudança será benéfica e fazer com que eles tenham uma atitude “vamos fazer isso acontecer”, porque, se eles não quiserem, a iniciativa não dará certo.
Para garantir a importância do engajamento de todos, uma ideia é incorporar o quesito “desempenho do fornecedor” aos relatórios de performance de todos os profissionais da equipe. Esta técnica tem seu espaço. Mas é preciso lembrar que, em última instância, é o CIO o responsável pelos acordos de terceirização.
Fonte: http://cio.uol.com.br/gestao/2013/01/16/como-consertar-contratos-problematicos/

Em bom português: Alinhe seus conceitos internos, divida com o terceirizado, deixe tudo claro em termos de subsídios e documente tudo, mantenha contato permanente e treine a equipe como um todo para lidar com tudo isto…
Ufa!
Não é uma tarefa fácil, mas com paciência e inteligência o departamento consegue seus objetivos!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Gestão e Tecnologia na Procuradoria Municipal

Quando pensamos em procuradoria de um munícipio, a imagem que muitos fazem é apenas de partidos políticos, paletós sobre cadeiras e muito café.
Talvez os tempos fossem assim, mas com lei de responsabilidade fiscal, cada vez mais a mídia cobrando resultados e principalmente os municípios precisando de recursos para gerir as necessidades básicas, as procuradorias tornaram-se mais do que apenas defesa do prefeito: Hoje, são estratégicas para a receita do município.
Com esta visão, a gestão e a tecnologia começam a fazer parte do advogado procurador, pois com uma gestão aplicada as pessoas e processos internos e com tecnologia para fazer mais com o mesmo número de servidores, temos um incremento de resultados com um investimento adequado a realidade municipal.
O desafio de integrar a procuradoria aos demais órgãos ou vários softwares as informações da procuradoria é sempre uma busca incansável da gestão e da tecnologia como ferramentas de solução as necessidades encontradas.
Neste diapasão, lanço três ideias práticas para reflexão.
- Padronização dos conceitos envolvidos;
- Padronização dos lançamentos;
- Sistemas de tecnologia serem interagíveis uns com os outros;
Ou seja, precisamos saber o que estamos dizendo (conceitos envolvidos), padronizar os lançamentos para depois buscarmos tudo em um sistema e a tecnologia utilizada tem que se comunicar com o restante do município, para gerar mais tempo e maior qualidade a tudo que a procuradoria faz.
Devemos criar conceitos claros, objetivos e diretos, já pensados e observados dentro da tecnologia que iremos usar ou pretendemos integrar, visando assim, redução de tempo e operacionalidades completas do projeto desenvolvido.
Para tanto, além de conceitos, padrões e comunicação, temos que ter pessoas dispostas e totalmente disponíveis ao projeto, de forma do mesmo ser um projeto autonomo, criativo, pensado e implementado dentro da procuradoria como um dos pilares de sustentabilidade da mesma.
Sustentabilidade que encontramos não apenas no sentido ecologico de economia e melhores práticas, mas igualmente de manutenção da atividade como um todo, sem perdas de processos internos, com maior visão negocial por parte de todas as áreas, enfim, todos se comunicando da mesma forma, focados em ofertar ao cidadão o melhor que o município como um todo – e não apenas uma área – pode oferecer.
Enfim, é um trabalho árduo, complexo e técnico, todavia, recompensador em seu escopo e principalmente resultado, posto que se traduz em ter a informação única sob todos os aspectos, integrando equipes, áreas em prol da própria visão geral do município.
Inúmeros procuradores assumiram em primeiro de Janeiro de 2013. Serão 4 anos de muito trabalho, muitos desafios.
Já imaginou nestes 4 anos conseguir organizar a gestão da procuradoria com a implantação de tecnologia para não deixar mais prescrever execuções fiscais, conseguir ter os prazos organizados a miúde, saber de penhoras, depósitos e tudo mais?
Dá tempo de sobra pra fazer tudo isto. Basta começar logo.
O desafio está aí!
E não pense que isto não é política, pois daqui a 3 anos já começam os preparativos para eleições… E com a casa jurídica organizada, resultados aparecerão com muito mais facilidade, não tenha dúvidas.
Ficou em dúvida de como fazer ou o que será realmente útil? Contate-nos. Gestão e tecnologia estratégicas é o nosso lema.
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Crise? Oba!

A palavra crise está intimamente ligada a algum ruim, não é mesmo?
Parece que quando algo ou alguém está em crise, temos sinônimo de problemas, desastres, falta de tudo…
Agora, sejamos francos: Qual o papel do advogado senão o de gerenciar as crises alheias?
Quer se divorciar? Procure um advogado…
Quer apartar brigas? Procure um advogado…
Quer gerenciar melhor a economia, impostos de sua empresa? Procure um advogado…
Enfim, crise? Procure um advogado…
Crise é uma excelente oportunidade de separar aqueles que realmente são grandes dos pequenos e falsos grandes. Pessoas grandes e empresas preparadas sabem que as crises podem ser fatores de crescimento, enquanto outras preferem a onda de tudo está ruim e vamos ficar na m… mesmo….
Vejamos este texto atribuído a Albert Einstein:
“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”.
Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”
Albert Einstein

E tem mais: Tem pessoas que confundem crise com mudança. São coisas distintas. Mudar faz parte da vida. Crise são momentos.
A mudança deve ser encarada como Chico Buarque afirma: “As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem”. Já crises, precisam ser enfrentadas, superadas e ajudadas por profissionais preparados, como os advogados, entre outros.
Observe, pense, somente depois aja. A crise pode ser apenas uma gota dágua ainda fazendo ondinhas…
Já sobre mudança, mude, sempre. Não aceite rotinas. Não aceite as frases do tipo sempre deu certo e em time que está ganhando não se mexe.
Até a água muda de líquido para gasoso antes de ser líquido de novo em outro lugar para permitir que a vida exista.
Mude. Para continuar existindo no mercado. Mude.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Atendimento a clientes. O que você tem feito?

Quando perguntamos aos sócios das bancas jurídicas o que eles tem feito de atendimento a seus clientes, normalmente recebemos uma enxurrada de infomações que parecem representar que o escritório é o melhor do mundo.
Aos poucos, vamos pensando melhor e percebendo que se tratam de informações desconexas, exemplos soltos, que não refletem a realidade diária de todos os atendimentos, ou pelo menos da maioria deles.
Você atende com sorriso?
Você tem um cafezinho bom (e não aquele 5 F – Frio, Fraco, Fedorento e com Formingas no Fundo)?
Você pelo menos escuta o cliente quer dizer?
Parece elementar e básico, não é mesmo?
Mas, infelizmente não é.
Muitos estão preocupados apenas no resultado financeiro e esquecem que antes de alguém pagar a outro alguém por algo, esta pessoa deve prestar um serviço. E mais, depois de prestado este serviço é necessário que se mantenha um canal de comunicação aberto com o cliente para cativa-lo e principalmente satisfazer as suas necessidades.
Destaco uma estatística trazida por Wlamir Bello:
A equação do desenvolvimento e apuração de bons resultados, na área de atendimento ao cliente, representa despesas para sua empresa? Preste atenção para esta informação: “estatísticas estimam que, se uma empresa gasta de 2% a 5% de sua folha de pagamento anual com treinamento de funcionários, ela terá cerca de 10% de aumento no lucro bruto. Além disso, empresas com alto nível de serviço a clientes, e uma base de clientes leais, podem cobrar até 10% mais que seus concorrentes. Numa soma simples, se você treinar seus funcionários para fornecer melhor atendimento aos clientes, seu lucro bruto pode aumentar em 20%”.
Então basta treinar meus funcionários para a excelência no atendimento, que posso gerar mais lucros para minha empresa? A resposta é não! E é exatamente isso que analisaremos nesse artigo.
O desafio é justamente esse: sempre tornar o cliente o foco das estratégias de sua empresa. A recomendação é ser uma empresa orientada ao cliente. Na dinâmica da economia atual, empresas, em todos os ramos de atividades, buscam caminhos para aumentar a satisfação dos clientes.
Vender visando atender as expectativas de seus clientes, deve ser o norte da bússola de sua empresa. Esse conceito já foi muito explorado e, se não é praticado por sua empresa, tenha certeza, sua empresa está ultrapassada. A ordem agora é exceder as expectativas dos clientes.
Portanto, a questão é: quem é o meu cliente, quais são suas necessidades, desejos e expectativas? Seja qual for o porte de sua empresa, criar um banco de dados de seus clientes e mantê-lo atualizado é a primeira providência. O segundo passo é estabelecer um relacionamento, ou seja, cuidar de seus clientes. Como em qualquer relacionamento, se você cuidar deles, o resultado será a lealdade e fidelidade. E qual empresa não deseja manter clientes leais e fiéis? Mas, para isso a empresa deve estar totalmente envolvida, desde o proprietário, gerentes e demais funcionários – seja qual for o organograma de sua empresa, em atividades e valores que não envolvem custo algum, pois são desenvolvidas por pessoas.
Fonte: http://www.becocomsaida.blog.br/2010/03/atendimento-a-clientes-valores-que-nao-implicam-gastos/
Neste mesmo artigo, o autor cita 5 valores para um bom atendimento:
1. Credibilidade, confiança, reputação
No mundo dos negócios, como em qualquer relação, credibilidade é tudo. Se você promete que seus serviços ou produtos atendem as expectativas de seus clientes, então cumpra a promessa.
2. Conveniência
No mundo atual, disponibilidade de acesso rápido e conveniência são fundamentais. As pessoas têm cada vez menos tempo, menos dinheiro e mais opções. É fundamental atender seu cliente no tempo que ele exige, dentro de suas necessidades e onde ele quer ser atendido.
3. Facilidade
Torne tudo muito simples e fácil ao seu cliente. Eles já possuem outros tipos de preocupações. Não se torne mais uma preocupação. Se você causou algum inconveniente, assuma pedindo desculpas e seja sincero. Mas, acima de tudo, solucione seu problema no prazo mais curto possível, sem tomar seu tempo.
4. Excelência
Todos na empresa, sem exceção, devem retribuir com excelência a escolha de seus clientes. Todos nós queremos trabalhar com excelentes pessoas e excelentes empresas. Supere. Se as pessoas de sua empresa são boas, não é o suficiente. Se elas são ótimas, não é o suficiente. Motive a superação sempre.
5. Antecipação
Ação, e não reação. Não espere que seu cliente peça. Ofereça dentro de suas necessidades e perfil. Não espere que ele reclame, pergunte antes. Faça uma pesquisa de satisfação e antecipe. Chegue antes para surpreender seus clientes e a aceitação será mais fácil.

Qual ou quais destes valores a sua empresa está fazendo?
O que efetivamente se preocupa o seu colaborador em atendimento?
Você sequer faz treinamentos e melhorias no atendimento?
Cuidado… Quem sustenta o seu negócio é o cliente e não o funcionário. Seja pró-ativo com o cliente e com o colaborador através de treinamentos, cursos e exemplos práticos.
Sua empresa agradece.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A importância do português

Para iniciarmos com o pé direito 2013 nada melhor que uma boa reflexão sobre um tema que é fundamental, essencial, quiçá indispensável na advocacia como um todo: Saber escrever.
Quando escrevo isto, quero dizer: Saber escrever para se tornar intelegivel, ou seja, um escreve e o outro entende o que foi escrito.
Infelizmente esta é uma realidade que está desaparecendo. Parece que aqueles que fazem faculdade estão perdendo o senso de serem sucintos, claros e objetivos. Querem escrever palavras complexas sem compreender a exata noção destas palavras.
Colocam “Hodiernamente”, “Escopo”, “in albis”, e as frases parecem teratológicas para os padrões atuais (teratológica =  monstruosa).
Escrevem como a lenda dos patos de Ruy Barbosa:
Os patos de Rui Barbosa
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
– Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
“- Dotô, eu levo ou deixo os pato?”
A lenda demonstra claramente o que muitos profissionais tem feito ao nosso vernáculo.
Precisamos de objetividade sem perder o conteúdo, óbvio. Precisamos de menos complexidade.
Estamos em uma realidade em que o tempo custa muito caro. Temos que ter tempo para infinitas coisas no trabalho, obrigações sociais e ainda ter tempo para nossa amada(o) e além disto tudo um tempo para nós mesmos. O dia continua tendo 24 horas, não adianta.
Então, ser objetivo, claro, conciso é essencial.
Além disto, se preocupar em escrever corretamente também o é.
Deixo como exemplo a vírgula:
A vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.

Diante disto, vamos usar vírgulas para expressar pequenas pausas em nossos textos da vida; Ponto e vírgula quando a pausa for um pouquinho maior… E claro, ponto final para aqueles assuntos que precisam ser decididos, sem nunca esquecer que é nos três pontos finais da nossa vida (reticências) que tudo pode continuar…
Um 2013 recheado de português para todos nós!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

[Departamento as quintas] Bambu Chinês

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
No universo corporativo, um dos elementos mais desejados pelos sócios em seus administradores e colaboradores mais graduados é a flexibilidade.
Ter flexibilidade significa mais maturidade emocional, mais crítica dos procedimentos e menos envolvimento pessoal.
Inicialmente, façamos uma reflexão do Bambu Chinês e suas características:

A Lição do Bambu chinês
Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída…
Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês:
você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos…
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos…
(texto retirado da internet, desconheço autor)

Somos muito parecidos com o bambu: Aprendemos ao longo da vida a nos fortalecer internamente, a buscar mais nas pessoas o que elas podem dar e menos apenas aquilo que delas queremos extrair, estamos mais sociabilizados com a realidade de todos e percebemos que podemos dar atenção as pessoas sem se intrometer em seus problemas pessoais.
Algumas pessoas ainda insistem em não crescer internamente e com isto perdem a oportunidade de ter a maior aventura de toda a vida: A viagem dentro de si mesmo.
Em um ambiente profissional, pessoas que estejam mais preparadas para lidar com pressão, com números, focados em resultados e principalmente tudo isto dentro de um ambiente sadio e de bom humor, são essenciais. Aliás, sonho de consumo de qualquer empresa.
Você, gestor, observa isto em sua equipe? Percebe aqueles que são mais profundos daqueles que são mais rasos? Compreende que lidar com cada tipo de pessoa nas suas diferenças é que o faz a verdadeira integração do grupo?
Você, colaborador, percebe esta mudança em si mesmo? Compreende que mudar significa crescer e ficar parado significa ter que procurar outro emprego?
Cada um tem seu tempo, cada tempo leva consigo a evolução que cada um em seu tempo conseguiu ter. Simples e paradoxalmente complexo assim.
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

50 dicas marketing jurídico de guerrilha

São 50 tons de cinza, quer dizer, 50 dicas práticas de guerrilha em termos de marketing para advogados.
50 dicas explícitas, objetivas, quase eróticas de tão diretas, sensuais e mais, perfeitamente aplicáveis a vida real, sem ser ficção.
Nada de esse cara sou eu ou personagens que nunca encontramos na rua. Leia atentamente estas 50 dicas separadas por João Ozorio e escritas por Terry Berger, e aplique no seu dia a dia cada uma delas.
Vale a pena ler, analisar se a dica está ou não inserida no seu dia a dia e depois reler para compreender o porque que deveria estar no seu marketing.
Lembre-se: Marketing se faz todos os dias, a todos os instantes. Vejamos:

1. Associe-se à câmara de comércio local. É ótimo para fazer relacionamentos e ganhar credibilidade em sua comunidade. 
2. Mande fazer cartões visitas que se distingam dos demais e os distribua livremente. 
3. Dê a cada possível cliente pelo menos dois cartões, um para ele e outro para que dê a uma outra pessoa. 
4. Mande fazer cartões de visita para cada advogado e para cada funcionário da firma, com o nome deles, cargo que ocupam, endereço de e-mail e também o nome, endereço e telefone da firma. Eles vão distribuir com boa vontade cartões com seus próprios nomes. 
5. Tente publicar artigos em jornais locais. Escreva artigos didáticos, explicando em linguagem comum porque, por exemplo, todo mundo deve fazer um testamento ou cuidados na contratação de serviços. Temas de sua área de atuação. Certifique-se que o artigo será assinado (isto é, terá seu nome) e de que seu e-mail está disponível para perguntas dos leitores. 
6. Personalize todo seu papel de correspondência, como nome e logomarca da firma ou nome do advogado, endereço completo, telefone e e-mail. 
7. Tente, de preferência com a ajuda de assessorias de imprensa, conseguir que repórteres locais o usem como especialista em sua área de atuação. Se você conseguir se comunicar em linguagem comum, em vez de juridiquês, fará sucesso com os jornalistas. 
8. Participe das listas de discussões por e-mail promovidas pelas seccionais da ordem, por associações de advogados e publicações jurídicas. 
9. Tente ser professor em faculdades, centros comunitários ou onde houver uma oportunidade. Discuta em classe os temas de sua área de especialização. Os alunos se encarregam de divulgar seu trabalho. 
10. Certifique-se de que todas as pessoas em seu prédio de trabalho e de residência, bem como na vizinhança, saibam que você é um advogado e qual sua área de atuação. Torne-se popular em seu meio. 
11. Envie cartões de Natal e de outras celebrações a tantas pessoas quanto puder. Cartões de Natal devem ser enviados com antecedência, para que fiquem expostos por muitos dias. 
12. Envie cartões de felicitações por aniversários, casamentos e outras celebrações a todos os seus colegas, clientes e possíveis clientes. Um sistema simples de calendário e uma caixa de cartões genéricos tornam essa tarefa muito fácil. 
13. Envie calendários personalizados todos os anos. Muitos websites podem adicionar suas informações a seus calendários a um preço bem baixo. Os melhores calendários são aqueles que podem ser afixados perto do computador ou do telefone. 
14. Peça aos clientes que o recomende a outros. À conclusão de um caso, quando o cliente expressa sua gratidão, dê-lhes alguns cartões de visita para ele repassar a outras pessoas. 
15. Faça palestras a grupos comunitários e a idosos sobre temais tais como testamentos, cuidados com quadrilhas que fraudam pessoas idosas ou incautas. 
16. Ofereça-se para fazer palestras em associações, clubes, entidades ou qualquer tipo de organização. 
17. Certifique-se de que todas as pessoas em sua igreja, clube ou associação saibam que você é advogado e em que área atua. 
18. Escreva artigos em tabloides, boletins ou qualquer publicação das escolas locais, das igrejas, clubes, associações. Muitas dessas publicações gratuitas têm um bom índice de leitura. Fique atento aos problemas locais e escreva sobre eles.
19. Deixe cartões de visita onde for possível ou por onde possam passar possíveis clientes, como em salões de beleza, centros comunitários, clubes, associações etc. 
20. Envie cópias de notícias jurídicas ou decisões judiciais a outros profissionais, empresários, clientes, com uma nota dizendo: “Isso pode lhe interessar”. Faça-o, no mínimo, duas vezes por semana. 
21. Envie uma nota de congratulações a empresários ou profissionais bem-sucedidos, que saíram nos noticiários. 
22. Doe livros, incluindo livros usados de Direito, a bibliotecas e escolas com um cartão seu dentro do livro – ou mesmo afixado na capa. Algumas entidades registram no próprio livro o nome do doador. 
23. Doe revistas a escolas, organizações, associações e até mesmo a prisões, sempre juntando, com um clipe, seu cartão de visita. 
24. Torne-se disponível para fazer palestras em escolas do segundo grau, sobre tópicos relacionados a sua área, porque os alunos comentam o assunto com seus pais e outras famílias, especialmente se souberem de algum fato que sugere a atuação de um advogado. 
25. Participe ativamente das atividades da comunidade. 
26. Dê seu cartão de visitas a garçons e outros profissionais que se comunicam muito com as pessoas. 
27. Almoce, jante ou forme grupos com outros advogados, que atuam em áreas diferentes da sua, para trocar dezenas de cartões de visitas, de forma que uns possam recomendar os outros a possíveis clientes. 
28. Quando concluir um trabalho para um cliente, certifique-se de lhe explicar tudo o que pode fazer por ele e, por extensão, a seus familiares, amigos e conhecidos. Procure identificar, nas conversações, outros tipos de problemas jurídicos que eles ou alguém de seu círculo possam ter. 
29. Peça a seus clientes para contatá-lo sempre que tiverem qualquer problema jurídico, tanto porque poderá ajudá-los a encontrar, se não for você mesmo, o melhor advogado de alguma outra área da advocacia. Em outras palavras, torne-se a primeira pessoa a quem eles se dirigem quando têm qualquer tipo de problema jurídico. 
30. Conheça bem os negócios de seus clientes – e de seus futuros clientes. Demonstre interesse e explique que o sucesso deles é também o seu sucesso. 
31. Explique aos clientes e possíveis clientes os serviços que você presta. Se eles entenderem, serão boas fontes de referência. 
32. Crie press releases com sua assessoria de imprensa. Em alguns casos, grandes jornais são o melhor destino. Às vezes, a publicação mais adequada é um jornal local. Ou um jornal ou revista de um setor empresarial ou profissional específico. 
33. Encarregue-se de lembrar seus clientes de suas obrigações, como datas de renovações de documentos, licenças, registros, pagamentos de taxas etc. 
34. Envie cartões de congratulação a todos os clientes e possíveis clientes por eventos familiares, tais como aniversários de nascimento e casamento, formatura e casamento de filhos. 
35. Apresente novas ideias para melhorar os negócios de seus clientes empresários. Mesmo que a ideia não seja adotada, isso mostra ao cliente que você se interessa pelo sucesso dele e que você é criativo. 
36. Todo domingo à noite (ou segunda de manhã) escreva cinco atividades de marketing que você vai realizar durante a semana. 
37. Certifique-se de que todos em sua firma, sua família e em seu círculo de amizades conheçam o melhor possível sua área de atuação, os problemas jurídicos que você pode resolver e casos que você já resolveu para a satisfação do cliente. Comente seus sucessos também com seus funcionários. 
38. Escreva uma boa descrição de 30 segundos (o tempo de um comercial de TV) do serviço que você presta e o memorize. Use-a sempre que tiver uma oportunidade, especialmente quando alguém pergunta o que você faz. Passe essa descrição a todos da firma e às pessoas mais próximas, que estão interessadas em ajudá-lo. 
39. Liste de cinco a dez pessoas ou empresas que você gostaria de ter como clientes. Faça um plano para conseguir a atenção delas. 
40. Descubra nas conversações com seus clientes ou com pessoas que o visitam no escritório o que as levou a procurá-lo. Isso o ajuda a determinar o que funciona melhor em suas atividades de marketing. 
41. De preferência, não participe de uma atividade só com o fim específico de conquistar clientes. Prefira atividades que lhe agradam. Se você não tem interesse em uma atividade, não terá interesse nas pessoas que participam dela e não fará o melhor para se relacionar com elas. Nem para servi-las. Pode ser perda de tempo. 
42. As três melhores técnicas de marketing são: relacionamentos, relacionamentos e relacionamentos. Fazer relacionamentos pode, às vezes, não produzir efeitos imediatos. Mas é o que dá mais resultado. 
43. Nunca se desculpe pelo tamanho de sua firma. Isso é particularmente importante para advogados que fazem carreira solo ou para firmas de pequeno porte. Há boas razões para clientes preferirem advogados autônomos ou pequenas firmas. Esteja pronto para explicá-las rapidamente, sempre que necessário. Exalte os pontos fortes. 
44. Se há mais de um advogado no escritório, cada um têm de saber muito bem o que o outro faz. E isso tem de ser sempre explicado a clientes existentes ou futuros. Se existem mais advogados, faça reuniões para discutir isso detalhadamente. Que fique bem claro para todos como podem melhor servir os clientes. 
45. Tenha seu nome, telefone e endereço em todos os catálogos possíveis, especialmente os gratuitos, sejam impressos ou na Internet. 
46. Escreva uma descrição sobre sua área de atuação e os serviços que você presta e a envie por e-mail a outros advogados. Peça informação sobre a atuação deles. 
47. Participe de associações de advogados especializadas, mesmo que a área deles não seja seu forte. Desenvolva relacionamentos, explique o seu forte e monte sua rede de referências. 
48. Escreva newsletters para empresários, com informações e alertas. Para outros públicos, escreva no verso do cartão de visita recomendações sobre “o que fazer depois de um acidente” ou “o que fazer se for preso”. Seja conciso, claro e didático. 
49. Disponibilize brindes que interessam às pessoas, mesmo que sejam chaveiros ou canetas, com o nome e telefone da firma. 
50. Coloque os documentos dos clientes em pastas “simpáticas” do escritório, como nome, telefone, e-mail e endereço da firma – e um cartão preso com clipe na contracapa. Algumas vêm com caneta e bloco de anotações, tudo com os dados da firma.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-dez-10/conheca-50-ideias-americanas-marketing-guerrilha-advogados?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Quantas destas ideias você aplica?
Estamos no início do ano… Aproveite  para ler, reler e pensar em como aplicar estas ideias na sua realidade.
Temos que aproveitar cada ideia para ser mais criativo, inovador e principalmente conquistador de nossos clientes, sem a necessidade de sadismo ou masoquismo…
Chega de ficção no seu dia a dia. Viva a realidade! Viva as ideias que podem sair do papel! Viva ao marketing jurídico aplicado!
Agora é com você: Não precisa tirar a roupa… Basta arregaçar as mangas e ao trabalho!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

11 habilidades fundamentais no mercado

Quando saimos da faculdade estamos preparados para o mercado?
Alguns dizem que sim, outros que não.
Uma pesquisa realizada pela Exame.com demonstrou uma enorme lacuna entre estas habilidades desejáveis no mercado e aquelas que são ofertadas pelas universidades.
Vejamos estas 11 habilidades:
1. Ser multicultural (na prática)
Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas.
No mercado de trabalho o cenário é outro: o chefe pode ser coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa parceira, indiana e o cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no país, a internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos globais por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel.
E inglês fluente não é tudo. De detalhes culturais para negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para um boa convivência: “É preciso um entendimento das diversidades”, afirma Dal Coleto.
2 Trabalhar em equipe
Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”, diz Casagrande.
Na vida profissional, a história é diferente. Ninguém (exceto o próprio chefe) escolhe com quem vai trabalhar. E, ao contrário da tônica típica dos grupos de faculdade (em que as pessoas tendem a ser parecidas), para uma equipe dar certo no trabalho é essencial que seja composta por pessoas com perfis complementares e, portanto, diferentes, afirma o especialista.
“E, além de tudo, os alunos não aprendem a compartilhar ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem tarefas”, diz Casagrande.
3 Fazer networking
Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.
“As pessoas têm vergonha de se aproximar dos outros com uma segunda intenção”, diz Gustavo Furtado, fundador da Tricae. E as universidades quase nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos, em todo e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a sua história”, diz.
4 Ser interdisciplinar
Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.
“As pessoas aprendem a resolver problemas de forma separada e, de repente, precisarão resolver todos estas questões em um problema só”, diz o coach educacional Renato Casagrande.
5 Falar em público
“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, diz Joseph Teperman, CEO da Flow. E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma plateia composta apenas por seus chefes.
6 Como escolher a carreira
A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional.
O problema é que a faculdade ensina pouco para este momento. “Não há parceria com as empresas ou consultorias de recrutamento. O profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são as principais oportunidades do mercado”, diz Furtado, da Tricae.
Muitas vezes, sem saber muito bem qual rumo seguir. “A pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio que ela conseguiu ou parte para um jogo de tentativa e erro”, diz Teperman.
7 Liderar e gerir pessoas 
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.
8 Contratar 
“Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”, diz Maurício Trezub, CEO da Ciashop. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.
“A ajuda, muitas vezes, vem de um superior imediato”, diz Teperman. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são aquelas que são espelho delas em vez de pessoas com características complementares a dela”, afirma.
9 Negociar 
Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, consequentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”, diz Teperman.
10 Ler ambientes
No mundo corporativo é preciso ser autentico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”, diz Teperman. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”, afirma.
11 Portar-se em uma reunião
“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”, afirma Teperman. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-habilidades-que-o-mercado-exige-e-a-faculdade-nao-ensina
Agora, com franqueza: Quais destas habilidades você HOJE TEM COMO PROFISSIONAL?
Não basta passar na OAB e querer ser tudo. Tem que se reinventar e principalmente se conhecer, buscando o melhor em si mesmo sempre.
Não aceite o comodismo!
Avalie-se e preencha o que o mercado exige no mínimo na sua carreira. Quer mais do apenas estas qualidades?
Ótimo! Mãos a obra! Tudo depende de você.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A lição da águia

Para retomarmos o nosso trabalho de 2013 com toda energia, a palavra que melhor se aplica é a de renovação.
Novo ano, novas possibilidades. Novos negócios.
Um ano para mudarmos muito e criarmos cada vez mais nosso eu de uma forma sólida e inteligente, pois somente com nós mesmos seguros e plenos é que podemos existir de uma forma bela.
Vamos iniciar com uma reflexão sobre a águia:
1 - A águia é bonita, atrativa, perspicaz. Mas não é simplesmente pela sua beleza natural. É porque ela tem a capacidade de se auto-avaliar e se reciclar constantemente. Chega um certo tempo de sua vida em que as penas da águia envelhecem e já não voam tão bem e nem são mais tão bonitas. Então ela sobe até um alto monte e arranca todas as penas velhas até que as novas nasçam novamente e ela consiga voar melhor e ficar mais bela.
LIÇÃO: Muitas vezes nós estamos cheios de “penas velhas” que precisam ser arrancadas de nossa vida para darem lugar a uma nova beleza, para melhorar nossa performance, para sermos melhores pessoas, e nem sempre temos esta capacidade de nos auto-avaliar e reconhecer aquilo que precisa ser mudado.
2 - Há uma época da vida da águia em que o seu bico apodrece, envelhece de forma que ela não consegue mais pescar bem ou emitir os mesmos sons… sabe o que ela faz? Ela vai até uma grande pedra e bate com o seu bico velho na pedra até que ele se quebre e caia e dê lugar a um bico novo.
LIÇÃO: Nossa tendência é manter o mesmo “bico velho”, não queremos mudar nosso discurso, não queremos evoluir nossas idéias, mudar nossos pensamentos não queremos espelhar um novo sorriso ou emitir sons mais belos. Usamos as mesmas frases feitas, as mesmas palavras amargas, ou dizemos “nasci assim já estou muito velho para mudar” ou “eu sou assim mesmo e pronto” … Muitas vezes estamos precisando de um bico novo! Para viver uma nova realidade de vida.
3 – A águia é uma das poucas aves, se não a única que não anda em bandos… ela voa solitária e não acompanha bandos por isto é capaz de estar sempre subindo….
LIÇÃO: Não que sejamos uma ilha no oceano, alheios e alienados do mundo das pessoas, mas às vezes precisamos ser solitários em nossos conceitos e pensamentos para não seguir apenas por seguir a multidão, o que a massa pensa. Precisamos ter identidade própria, idéias próprias para estar sempre subindo… mesmo sabendo que precisamos uns dos outros para viver.
4 - Quando uma águia sente que o vento está muito forte ela dobra os joelhos e não tenta lutar contra o vento, ela deixa o vento lhe levar com a ajuda do vento ela consegue voar melhor.
LIÇÃO: A maior demonstração de humildade de um indivíduo é quando ele se ajoelha. Às vezes é preciso ser humilde para reconhecer que precisamos “deixar o vento levar”, que é mais fácil lutar a favor do que contra. Ser humilde não para concordar com tudo, mas para saber quando estamos precisando da ajuda “dos ventos”, das situações. Ou apenas ter paciência de esperar passar a tempestade.
Autor desconhecido
http://www.spiner.com.br/modules.php?name=astral&file=menu/reflexoes

Quantas e quantas vezes nosso bico parece estar ruim, não estar mais em plena atividade…
Quantas vezes achamos que nossos olhos deixaram de conquistar as melhores presas…
Quantas vezes nosso viver não nos oportunizou aquilo que achávamos que mereceríamos…
Então, nestes casos, o que fazer? Choromingar? Culpar outras pessoas?
Ou o melhor seria mesmo fazer como a águia: Quebrar o bico e viver plenamente depois de reconstruir-se?
Somos donos de nossas decisões e são nossas escolhas que nos tornam reféns do destino. Quer mudar o seu caminho? Mude as escolhas!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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