sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Um conto de Natal… Jurídico!

Um conto de Natal… Jurídico! (Conto de Charles Dickens adaptado por Gustavo Rocha)
Era uma vez um advogado que vivia em um mundo que achava ideal: Peticionava, tinha alguns clientes e sua preocupação era estar mais próximo do judiciário e ganhar causas.
Tinha uma vida estável, confortável e pensava que nada e nunca isto iria mudar.
Sempre tratou a todos com o máximo de orgulho e vaidade, pois ao seu ver, todos deveriam perceber que ele era o dono da razão, o dono da verdade, o profundo conhecedor do universo jurídico!
Na véspera de Natal, eis que o inabalável senhor da verdade está sozinho em sua mansão, pensando em como irá resolver mais um causo, quando ouve um barulho enorme… Então, lhe aparece a figura de seu sócio já falecido, cheio de amarras… Não correntes, mas aquelas presilhas de processos furando seu corpo e amarrado com os elásticos ainda escritos TJRS e TRT 4 Região…
Apavorado, o advogado vaidoso pergunta: Sócio! O que houve com você?
Eis que o sócio responde: Eu vivi para os processos, meu sócio… Vivi num mundo onde apenas os elásticos dos processos eram o meu universo, quanto mais elásticos eu ficava e devolvia os processos sem eles, mais eu me achava rico e feliz… (quem nunca fez isto, não é mesmo?) e pensava que era feliz porque ganhava honorários de 50% em cima de clientes humildes e dos ricos não conseguia cobrar mais de 15%… Por isto, sou hoje furado pelas presilhas dos processos que tanto cultivei em minha existencia terrena…
E o que você quer de mim, sócio?, questionou apavorado, o advogado rabulado em sovinice….
Vim te dar uma chance de se redimir dos furtos, quiçá apropriação indébita dos elásticos dos tribunais e da sua forma de viver… Você terá a visita de 3 espíritos… Não são o juiz, o promotor e o advogado da parte contrária, fique tranquilo….
Um será do passado, outro do presente e outro do futuro… A cada badalada do relógio, um estará contigo… Aproveite esta oportunidade… Eu não posso mais, não aguento mais estes elásticos vagabundos arrebentando em minhas mãos… Nem ter o corpo perfurado por estas presilhas… Aproveite… Aproveite…
E assim, o outro sócio saiu pela janela voando e sofrendo com seus elásticos e presilhas…
O advogado orgulhoso de seus feitos ainda reticente pensou: Deve ser loucura… Aquele whisky do final de tarde devia estar batizado pelo estagiário…
Então, bate o relógio… Do nada, numa fumaça branca aparece um espírito que diz com uma voz cavernosa: Eu sou o espírito do advogado do passado… Vim aqui para te mostrar um tempo que já passou… Então, pegou o advogado cheio de soberba e voou pela janela, lhe levando no tempo ao passado… Mostrou os processos unicamente em papel, as presilhas e os elásticos que desde estagiários ele se apropriava… Mostrou que houve um tempo de preocupação com ideais de justiça e cidadania e que com o tempo estes ideiais se foram… Deram lugar a números e mais números…
O advogado ficou assustado em voltar para a sua mansão depois de ver um passado que para ele parecia presente… Ele ainda se orgulhava de ter sua máquina de escrever… Se orgulhava de não usar computador… Se orgulhava de pagar pouco e querer muito dos colaboradores… Como isto pode ser o passado se eu vivo ainda assim?, pensou ele.
Ainda sem pensar direito, toca novamente o relógio… São duas badaladas… Então aparece um outro fantasma, desta vez de vermelho (cor do advogado e não do papai noel, tá?) e diz, vamos dar uma volta… Então, leva o advogado antiquado para ver a realidade do processo eletrônico, da digitalização de documentos, certificação digital… Leva ele para conhecer a gestão e a tecnologia na área jurídica… Ele fica atônito… Não entende como isto pode fazer a diferença, já que ele ainda vive noutro tempo…
Então, mais rápido que a luz, ele retorna ao seu quarto da mansão… Então pensa: Será que realmente preciso de gestão e tecnologia?
Mal consegue formular a pergunta e uma nuvem preta aporta em seu quarto e com uma mão grande aponta para a janela… O advogado sovina entende e vai ver o que o terceiro espírito quer lhe mostrar…
Ele se depara com um judiciário totalmente informatizado, com números e mais números ditando a gestão, infelizmente sem tantos números assim para a prestação jurisdicional da justiça, mas com números de atendimentos e resultados (???) práticos obtidos… Vê a advocacia cada vez mais eletronica e voltada aos processos coletivos, já que as súmulas vinculantes e outras regras prendem aquilo que se chamava de advocacia tradicional…
E, num passe de mágica, vê morto… Não o advogado, mas o escritório dele… Fechado, as moscas…
Assim, vendo aquela cena funesta ele compreende: Se não mudar agora, no presente, aproveitando a experiencia que adquiri no passado, meu futuro não existirá!
Preciso mudar! Hoje! Agora!
Ele acorda no seu quarto… É dia 24 de Dezembro… Ele decide que vai mudar, que vai inserir mais gestão, mais profissionalismo, mais planos de carreira, planejamento estratégico, mais tecnologia e trabalhar com foco nas pessoas para que os resultados possam ser completos… Vai trabalhar para ser menos arrogante e mais disponível, tanto com colaboradores como clientes… Vai compreender que é dividindo lucros que multiplicam-se resultados…
Ele vai fazer tudo isto… Mas, não hoje, porque é véspera de Natal e ninguém trabalha… Dia 26 para alguns colaboradores, dia 7 de Janeiro para outros ou no retorno das férias para outros ainda (não esquecamos que férias para advogados é no recesso) ele vai aplicar tudo que aprendeu em 3 badaladas…
E você, o que aprendeu disto tudo?
Nem todos teremos a chance deste advogado… Vamos mudar já!
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Que o espírito de Natal abençoe você de uma forma indelével deixando bondade, amor, carinho e muita paz na sua vida.
Um 2013 recheado de mudança, gestão, tecnologia e amor, pois o trabalho é o amor tornado visível já disse Khalil Gibran.
Que seus sonhos sejam realidade e possa ser o melhor de ti mesmo todos os dias.
Votos sinceros e fraternos! Muita saúde, força e união!
Até 2013, então…
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Quiçá, o antepenúltimo post…

Quiçá, o antepenúltimo post…
Não do portal inteiro, mas de 2012 com certeza.
Oxalá possamos nos encontrar em 2013 com mais amor, paz e vida em nossos corações, mentes, razão e sentimento.
2012 foi um ano de muitas conquistas, algumas perdas e muito trabalho em prol da gestão e tecnologia.
Observamos o crescimento do processo eletrônico, o interesse dos profissionais do direito por gestão, a profissionalização da tecnologia dentro dos escritórios e departamentos jurídicos.
Além disto, as tendências para 2013 são avassaladoras: Cada vez mais dependentes da internet, para tudo, seja para trabalhar, seja para o lazer. Tenho convicção que alguns ainda vão se rebelar e querer voltar a ser como os Amish (para quem não conhece, clique aqui). Mas, não tem volta, da forma como estamos globalizados, devemos estar cada vez mais conectados.
Óbvio, não precisamos adoecer, envelhecer, se desesperar porque a internet está fora do ar. Sempre poderemos ver a vida se renovando fora do escritório, as pessoas conversando pessoalmente e não apenas respondendo emails, podemos até mandar uma carta para matar a saudade de escrever a mão… (as vezes faço isto…)
A vida é muito maior que a tecnologia. A vida é muito mais que um planejamento estratégico.
Contudo, com planejamento e tecnologia podemos ter uma vida mais focada ao trabalho quando precisamos trabalhar e criar mais tempo, dentro das mesmas 24 horas de cada dia, para curtirmos aquilo que realmente importa: Nossa família, fé, pessoas que amamos, enfim, aquilo que balança o seu coração.
Já pensou em ter alguns minutos para responder um SMS ou enviar? Uma ligação só pra dizer assim: Pensei em você. Deu saudade. Você é importante.
Se não conseguimos criar tempo para isto, que é o que realmente importa, vamos ter tempo apenas para ganhar dinheiro? Trocar a minha vida por um pedaço de celulose feito a partir de madeira pré-tratada e impressa com intuito de subjulgar o meu valor??? Não, obrigado.
Ganho dinheiro para viver, para curtir a vida e preciso de tempo para aqueles que amo, senão tenho convicção de que meu tempo não está sendo bem gasto.
E você, como vê isto?
Deixe em 2012 as mazelas de 2012. Renove-se para 2013. Pense em coisas boas. Ajude alguém. Dê um beijo de surpresa. Diga que ama, se você ama.
Estamos diante do Natal e da virada de ano.
Época em que todos tendem a serem mais condescendentes uns com os outros, onde o amor paira no ar, onde o perdão deveria ser a regra.
Época em que queremos tudo novo, de novo.
Época de presentes, manifestações de fé e música do Roberto Carlos e da Simone…
É, parece que tudo vai acontecer de novo.
E você não pensa diferente? Não acha que podemos fazer diferente?
Quem sabe vá até o correio e pegue uma carta e dê um presente a um desconhecido?
Quem sabe compre um mini rancho e doe a uma instituição carente?
Quem sabe observe os menos afortunados e ajude de alguma forma?
Quem sabe… Você é que sabe, se realmente quiser saber.
Quiçá este foi o antepenúltimo post de 2012…
E para você, qual será a sua última atitude de 2012?
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Ordem: Fazer mais com menos

Esta deveria ser sempre a ordem definida: Fazer mais com a mesma equipe, com o mesmo investimento, com o mesmo financeiro.
Nem sempre é possível, lógico.
Numa entrevista concedida ao Valor Economico, James Womack discorre sobre a metodologia “Lean Management”, justamente com a ideia de fazer mais com menos.
Vejamos trechos desta entrevista:
“(…)
O termo Lean foi cunhado no fim dos anos 1980 em um projeto de pesquisa do Massachusetts Institute of Technology (MIT) sobre a indústria automobilística mundial. A pesquisa revelou que a Toyota havia desenvolvido um novo paradigma de gestão. Naquela época, a montadora japonesa não estava nem entre as dez maiores do mundo. Em 2009, já liderava em volume de vendas. Com o estudo do MIT, a filosofia Lean se tornou uma estratégia de negócios aplicável a diferentes tipos de indústrias, inclusive hospitais, bancos e no setor aeroespacial.(…)
Valor: O que faz o Lean?
James Womack: Lean é simplesmente criar mais valor com menos tempo, esforço, espaço, capital de investimento. É um processo para melhorar processos. Uma maneira de organizar, alinhar e envolver pessoas para que elas possam criar coisas melhores com menos. Isso não significa demitir pessoas. Significa que, ao produzir mais valor, a empresa cresce.
Valor: Como a metodologia pode ajudar as empresas a melhorar seus processos em tempos de estagnação econômica e baixo crescimento?
Womack: Estamos em um período de longa estagnação, e temos que ser realistas em relação a isso. Para crescer, será preciso ser mais flexível para se adaptar a mudanças inesperadas. Essa é uma característica importante para reduzir o tempo de desenvolvimento de um produto e o volume necessário para ser lucrativo. Devemos aprender a fazer mais dinheiro com volumes menores, pois volume não é o fator mais importante e, sim, produzir variedade reduzindo os custos adicionais. A tendência mundial dos últimos 50 anos foi oferecer variedade aos consumidores. Em uma economia em estagnação, mais variedade implica em menos volume de cada produto individualmente. É preciso ser capaz de fazer trocas rápidas sem pagar mais por isso.
Valor: E como isso pode ser aplicado em uma empresa?
Womack: Se você produz algo e só pode fazê-lo de forma econômica em larga escala, então você realmente tem um problema. E se todos quiserem algo um pouco diferente e você não for capaz de reconfigurar o seu produto a tempo de se ajustar ao desejo dos clientes? É preciso ter um sistema flexível e ser capaz lidar com o inesperado.
Valor: Há muita diferença na forma como a metodologia Lean é aplicada no Brasil em relação aos demais países?
Womack: O que é mais adorável no Brasil é que há muitas pessoas criativas no país, que gostam de fazer as coisas do jeito delas. E isso funciona se você trabalha por conta própria. Mas parte do problema é que as pessoas precisam trabalhar na mesma velocidade e caminhar para a mesma direção. Então, o contexto brasileiro não é o mais fácil para formar grupos de pessoas inclinadas a trabalhar no mesmo sentido, alinhadas e em grupo. Precisamos formar times com profissionais criativos e não indivíduos sendo isoladamente criativos em seus propósitos. A boa notícia é que já temos algumas boas experiências no Brasil.
Valor: O senhor pode citar algum exemplo?
Womack: A Embraer. Há 14 anos, eles não tinham ideia do que se tratava essa estratégia de negócios. Hoje, a companhia se tornou uma marca global. Estou muito feliz em relação a isso e acho que é uma coisa maravilhosa para o Brasil, pois mudou a imagem do país no mundo.
Valor: Em que nível de maturidade está a indústria brasileira?
Womack: Em alguns setores, apenas no começo. Eu cheguei pela primeira vez ao Brasil em 1998 e, desde então, volto ao país a cada dois anos. Na primeira vez em que participei de uma conferência aqui, não havia quase ninguém. As pessoas não entendiam o que eu falava. Agora, o Lean Summit 2012 contou com 1.100 pessoas e muitas delas já têm um bom conhecimento do assunto.
Valor: Quais tendências devem influenciar a metodologia Lean nos próximos anos?
Womack: O Brasil, como muitos países naquela época, tinha o que eu chamo de sistema moderno de gerenciamento. Ou seja, o sistema inventado pela General Motors no começo do século XX, que foi adaptado pela General Electric, baseado no gerenciamento por métricas. Não há nada além de processos, somente gerentes dizendo: “Alcance a meta e ganhe bônus. Se não alcançar a meta, você está fora”. O sistema no Brasil funcionava de forma muito similar ao das companhias americanas nos tempos antigos. Agora, a forma de gerenciar está sendo repensada. A questão é que grandes organizações não são boas em resolver os problemas, mas em suprimi-los. Isso é desperdício de oportunidade para encontrar soluções de melhoria no processo. Cada ciclo de resolução é o que chamamos de gestão por ciência, ao invés de gerenciamento científico. Esta é uma forma de agir e pensar e, com o tempo, se torna uma cultura.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/carreira/2907354/no-marasmo-ordem-e-fazer-mais-com-menos#ixzz2ClkqrWXs

Quer dizer, até quem é de fora já percebe que estamos mais focados em gestão, padronização e tecnologia.
E você? Percebe esta mudança? Aplica ela no dia a dia?
Não deixe os concorrentes perceberem antes que você. Aplique a gestão no seu dia a dia hoje!
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Gestão do tempo ou estresse?

Li um artigo de Epi Torres que traduz em palavras simples, diretas e objetivas maneiras e dicas de gestão de tempo.
Divido com vocês o artigo para reflexão.
“Gestão do tempo é desafio. Veja como reduzir seu estresse
Um dos segredos para reduzir a tensão é analisar os assuntos cque onsomem mais horas de trabalho e avaliar se eles estão alinhados aos objetivos
A gestão do tempo é um dos desafios mais comuns que as pessoas enfrentam hoje no ambiente de negócios. Como CEO, eu lido com essa questão diariamente. Aliás, cada vez mais percebo que os diretores e gestores das organizações, em geral, precisam lidar com múltiplas atividades – muitas delas que fogem ao seu controle. E as demandas acabam consumindo mais tempo do que o previsto, o que gera uma ansiedade.
Como podemos lidar com o estresse causado por essa situação? Qual a maneira de encontrar tempo para conseguir cumprir todas as tarefas?
A primeira abordagem que sugiro é verificar o que tem, na prática, consumido seu tempo. Se for alguém organizado, pode olhar os registros na agenda das últimas semanas para analisar quais as situações que demandaram a maior parte das horas. Outra saída está em marcar todas as atividades nas próximas duas semanas, com o intuito de fazer essa mesma avaliação.
O próximo passo é identificar suas principais responsabilidades e objetivos para determinar quanto tempo você deveria gastar em cada tarefa. Esse exercício ajuda a visualizar se suas atividades cotidianas estão alinhadas com suas prioridades, ou não.
A segunda abordagem que sugiro é baseada em uma teoria que aprendi em um livro do Dr. Ichak Adizes. Na obra, ele identifica quatro perfis de gestores e que têm me ajudado a avaliar se a forma como gasto meu tempo é correta.
Adizes aponta que a equipe ideal deveria contemplar os quatro perfis diferentes de profissionais – os preocupados com prioridades, os que dão atenção ao foco, os que conseguem ter agilidade e os que gostam de processos.
Eu concordo com o autor que existe uma tendência das pessoas se adaptarem melhor a um desses perfis. No entanto, eu acredito que o executivo equilibrar melhor todas essas competências representa algo essencial. Em minha experiência, descobri que quando balanceamos as quatro competências nos tornamos mais produtivos.
Assim, segue um questionário que pode ajudar os executivos a avaliar como eles podem aproveitar melhor o tempo:
  • > Em que situação eu preciso ficar mais calmo?
  • > Em que situação eu preciso ser mais ágil?
  • > Em que situação eu preciso ter uma visão mais global?
  • > Em que situação eu preciso me focar em questões pontuais?
  • > Em que situação eu preciso focar em processos?
  • > Em que situação eu preciso focar em resultados?
  • > Em que situação eu preciso ser menos estruturado?
  • > Em que situação eu preciso ser mais estruturado?
Use essas questões na hora de definir regras, responsabilidades e objetivos e você conseguirá adequar melhor seu tempo e, por consequência, vai ficar menos estressado.
Fonte: http://idgnow.uol.com.br/ti-pessoal/2012/12/09/gestao-tempo-dicas-trabalho/

Você já pensou a respeito das perguntas propostas?
As respostas podem fazer toda a diferença no seu dia a dia.
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Seria apenas preconceito?

Sabemos da existência de vários tipos de preconceitos, sejam raciais, sejam por situação economica, sejam até mesmo por inteligência (ou ausência dela) e por aí vai.
Todos reprováveis e pior, sem nenhum motivo de existirem efetivamente.
Contudo, tal prática também ocorre no universo empresarial e não apenas nas relações privadas.
Muitos tem preconceito em relação a beleza da pessoa, outros em relação a cor/raça/credo de quem vai trabalhar, outros pela idade e por aí vai.
Este tipo de preconceito mina as relações de trabalho, torna os ambientes ruins para amplitude e debate de ideias e apenas fomenta pessoas mesquinhas e de pouca luz.
Entretanto, não é apenas o preconceito que atrapalha tudo isto. O pré-conceito das coisas atrapalha tanto ou mais que o próprio preconceito.
Nos relações de negócio, ter pré-conceito sobre determinadas coisas pode não apenas atrapalhar como inutilizar o contato daquela pessoa ou negócio.
Isto acontece com aquela famosa frase: “Eu faco assim, porque sempre foi feito assim.” OU ainda: “Em time que está ganhando não se mexe”.
Ora, se fosse assim, nada teria nunca mudado na humanidade. Necessitamos da mudança tanto quanto de água ou de ar para vivermos.
Mudar não significa trocar, dizer que o que está sendo feito hoje está errado. Mudar significa pensar a respeito e criar novas possibilidades.
No mundo atual, estar preparado para as mudanças e conectado a elas é mais do que fundamental, é imprescindível.
Ter pré-conceitos como “não preciso de gestão”, “tudo que faço é manual e me orgulho disto”, “faço mais com minha máquina de escrever do que muito jovens no computador”, etc, são frases que levam os negócios a bancarrota.
Precisamos extirpar os preconceitos da vida e os pré-conceitos do nosso trabalho.
Precisamos oxigenar nossa mente com novas possibilidades e criatividade.
Nunca antes se falou tanto em inovação, pois precisamos cada vez mais repensar nossas atividades e encontrar como ter o mesmo ou melhor resultado com menos ou no máximo os mesmos recursos.
Você repensa suas atividades?(pessoais e profissionais)
Você aceita mudanças oriundas de ideias de outras pessoas?
Você aprende com os erros dos outros?
Você sabe quais são seus preconceitos?
Você sabe quais são os seus pré-conceitos?
Não????
Pare tudo que está fazendo neste momento e no mínimo responda os cinco questionamentos acima. Eles podem mudar a sua vida.
Aja! Repense! Mude o que achar necessário!
Tudo começa dentro de você, lembre-se disto.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

[Departamento as quintas] Seríamos nós, pedreiros?

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!

No dia 13 de Dezembro comemora-se o dia do pedreiro. E o que esta profissão pode nos ensinar?
Muito. São eles os responsáveis pela construção. São eles, que tijolo a tijolo elevam casas, templos, apartamentos.
E nós, construímos o que?
Nas empresas, observamos muito a falta de visão que algumas pessoas tem naquilo que seria a base, o tijolo, o elementar de cada dia. As pessoas parecem que trabalham por trabalhar, para ganhar simplesmente o dinheiro no final do mês, sem compreender a essência da empresa.
Como progredir assim?
Como edificar algo construtivo se os tijolos são furados e o cimento virou areia?
Divido uma parábola para reflexão:

Três pedreiros

(autor desconhecido)
Uma vez um viajante, percorrendo uma estrada, deparou-se com uma obra em início de construção. Três pedreiros, com suas ferramentas, trabalhavam na fundação do que parecia ser um importante projeto. O viajante, aproximou-se curioso. Perguntou ao primeiro deles o que estava fazendo. Estou quebrando pedras, não vê? Respondeu o pedreiro. Expressava no semblante um misto de dor e sofrimento. Eu estou morrendo de trabalhar, isto aqui é um meio de morte, as minhas costas doem, minhas mãos estão esfoladas eu não suporto mais este trabalho, concluiu.
Mal satisfeito, o viajante dirigiu-se ao segundo pedreiro e repetiu a pergunta .
Estou ganhando a vida, respondeu. Não posso reclamar, pois foi o emprego que consegui. Estou conformado porque levo o pão de cada dia para minha família.
O viajante queria saber o que seria aquela construção. Perguntou então ao terceiro pedreiro: O que está você fazendo?
Este respondeu: Estou construindo uma Catedral!
Três pedreiros, três respostas diferentes para o mesmo trabalho. Cada um manifestou sua própria visão.
Para o primeiro, o serviço significava dor e sofrimento. Um sacrifício que certamente tornava a ação muito mais penosa e lhe fazia mal.
O segundo pedreiro manifestou indiferença. Estava conformado mas não realizado. O trabalho nada lhe significava e ele só o fazia por obrigação.
Já o terceiro pedreiro tinha a consciência da importância do que fazia. Desempenhava a função com orgulho e satisfação. Tinha o sentimento elevado de participar de uma grande realização, o que lhe dava muito mais força, energia, ânimo, felicidade.

Somente o terceiro pedreiro conhecia o seu objetivo, para onde estava indo. Somente ele era mestre do seu ofício, compreendendo com realidade e energia os designos da construção que tinha que fazer.
Estamos divindo nossos escopos com os funcionários? Eles sabem o que estão construindo?
Um advogado sabe o porque de fazer a defesa, o porque de defender o cliente? Mais do que isto, ele sabe a história do cliente?
Você, diretor jurídico de um departamento da empresa XXX, questione o seu terceirizado, seu funcionário, se ele conhece a história da empresa, se ele sabe o porque das coisas que ali acontecem, se ele realmente conhece para quem ele trabalha.
Isto é o mínimo, não é?
Como construir relações sólidas sem conhecimento de causa? Como querer que o templo permaneça de pé se não sabemos colocar a viga principal?
Enfim, seríamos nós, pedreiros?
Sim, somos construrores sociais, apazigadores de conflitos de mercado e principalmente somos eternos aprendizes do ofício do nosso dia a dia em busca da justiça, edificando através da teia social um caminho entre os interesses da empresa, mercado e judiciário.
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dostoievski e o marketing

Qual a primeira palavra que vem a sua mente quando pensa em marketing?
E quando pensa em marketing jurídico?
Das incontáveis possibilidades de palavras que podem ter passado na sua cabeça com a pergunta, a primeira talvez fosse propaganda e a segunda resposta deveria ter sido relacionamento, que também atende pelo nome “chique” de networking.
Para bem exemplificar esta questão de marketing e relacionamento, destaco um texto de Dostoievski chamado A Prisão Dourada:
A Prisão Dourada
Tenta fazer esta experiência, construindo um palácio. Equipa-o com mármore, quadros, ouro, pássaros do paraíso, jardins suspensos, todo o tipo de coisas… e entra lá para dentro. Bem, pode ser que nunca mais desejasses sair daí. Talvez, de facto, nunca mais saisses de lá. Está lá tudo! “Estou muito bem aqui sozinho!”. Mas, de repente – uma ninharia! O teu castelo é rodeado por muros, e é-te dito: ‘Tudo isto é teu! Desfruta-o! Apenas não podes sair daqui!”. Então, acredita-me, nesse mesmo instante quererás deixar esse teu paraíso e pular por cima do muro. Mais! Tudo esse luxo, toda essa plenitude, aumentará o teu sofrimento. Sentir-te-ás insultado como resultado de todo esse luxo… Sim, apenas uma coisa te falta… um pouco de liberdade.
Fiodor Dostoievski, in “O Movimento de Liberação”

Quantas vezes os profissionais investem muito em marketing, investem em soluções quase mágicas, tentam encontrar o resultado que o marketing proporciona (venda, captação), mas esquecem do mais elementar e básico: O Cliente!
Não querem conhecer o cliente, saber suas necessidades, saber o que realmente ele busca quando procura uma empresa como a sua…
Quer dizer, pensa no resultado, não vislumbra o como e muito menos o porque!
Assim, não existe planejamento que possa dar certo.
Antes de pensar nos resultados, vamos conhecer o cliente, seus hábitos, suas reais necessidades e o porque que ele contrata escritórios/empresas como a sua.
Conhecendo o mercado, iremos conhecer mais ainda o como de elaborar o marketing.
Alguns, entretanto, constróem prisões douradas, vivem em torno de suas conquistas e sequer se preocupam com aquele que realmente paga a conta.
Marketing, principalmente o jurídico, tem a ver com relacionamentos. São através de relacionamentos, contatos bem cultivados que acontecem os melhores resultados.
O ex-cliente ou chamado cliente inativo tem um papel fundamental: Ele já confiou em você para fazer um negócio, então a probabilidade de ele contratar novamente é bem maior do que alguém que nunca ouviu falar de você, não é mesmo?
E você?
Constrói castelos e convida a todos para as festas da realeza, para conhece-los melhor ou se cerca de ouro e esquece das relações com os súditos que mantém o governo eleito?
Aja com vigor, planejamento e principalmente continuidade junto aos seus contatos. Procurar alguém só quando precisa não é marketing é ser pidoncho e inconveniente.
A sua postura faz toda a diferença.
Pense nisto.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Eu quero meu advogado!

Quero o meu advogado quando minha mala foi extraviada!
Quero meu advogado quando não me pagam o que me deviam!
Quero meu advogado quando me tratam desrespeitosamente em um site!
Quero meu advogado quando sou arbitrariamente tratado!
Quero meu advogado quando o Estado pensa que sou o único contribuinte!
Enfim, quero o meu advogado para proteger todos os meus interesses…
E você advogado? Está preparado para tudo isto?
Como assim?
Somente terá como ser o advogado quisto nas frases acima se tiver…
Se tiver foco.
Se tiver objetivos claros.
Se tiver um marketing direcionado.
Se tiver planejamento e ações concretas.
Se tiver tudo isto e muita criatividade.
Não basta ser advogado.
Tem que ser administrador também.
Tem que ser tecnólogo também.
Tem que ser estudante – sempre um eterno aprendiz – também.
Tem que ser psicólogo também.
Tem que ser paciente, carinhoso, atencioso, técnico e ainda sarcástico.
Enfim, multifacetado, multidisciplinar, multi-profissionalizado.
Tantos motivos e tem gente que ainda não sabe porque é advogado…
Porque gosta de ajudar os outros.
Porque gosta de estudar feito um louco e sequer consegue cobrar uma consulta.
Porque gosta de estar conectado com pessoas e nem sempre usa isto como networking.
Porque gosta de viver estressado e ri disto.
Porque gosta de ver papel que não acaba mais e ainda fala mal do processo eletrônico.
Tantos argumentos…
Valorize a sua profissão! Não despreze seu conhecimento! Não aceite migalhas!
Ser advogado é motivo de muito orgulho e felicidade. Se isto não faz parte da sua vida, procure outra profissão.
Afinal, quando alguém disser que quer o seu advogado, vai precisar do melhor, não é mesmo?
Espero que apesar de todos os motivos, você responda mais ou menos assim esta pergunta:
Eu quero meu advogado!
Porque como profissional que sou, minhas ações resultam em ser verdadeiro advogado de mim mesmo em minha defesa e benefício onde quer que eu esteja!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Riqueza, este é o foco?

Sucesso parece estar intimamente ligado a riqueza, ao dinheiro, aos bens materiais, não é mesmo?
Falamos em sucesso e todos pensam em carros, navios, viagens, etc. Seria apenas este o resultado do sucesso?
Lógico que não!
Sucesso também resulta em maiores compromissos, responsabilidades, em suma, muito mais trabalho. Quem pensa que o sucesso rima com descanso, se engana.
Um livro chamado “O sucesso de uma mente milionária” escrito por T. Harv Erv traz 3 princípios sobre a riqueza. Vejamos:

Principio da riqueza: ações e resultados

“Pensamentos conduzem a sentimentos. Sentimentos conduzem a ações. Ações conduzem a resultados.” (pág 25, 3ª edição, 2006).
 Nesse princípio é possível perceber a importância que os pensamentos possuem sobre os resultados, assim como os sentimentos. Portanto os resultados virão se você pensar, sentir e agir.

Principio da riqueza: não evite os problemas, cresça com eles

 “O segredo do sucesso não é tentar evitar os problemas nem se esquivar ou se livrar deles, mas crescer pessoalmente para se tonar maior do que qualquer adversidade.” (pág 102, 3ª edição, 2006).
 Muitas pessoas acreditam que se livrar de problemas ou encaminhar para o suposto “responsável” é a forma mais indicada para a ocasião, porém não solucioná-lo é muito melhor para o desenvolvimento de suas habilidades, porque desta forma você vai adquirir uma bagagem a mais para solucionar problemas cada vez mais complexos.

Princípio da riqueza: as moedas só vão destacar a sua verdadeira face

“O dinheiro apenas intensificará aquilo que você já é.” (pág 113, 3ª edição, 2006).
Valores monetários que você conquista durante a sua vida só tornará mais evidente qual são as suas características predominantes. Portanto não pense no dinheiro como algo modificador e sim em algo que estenderá sua forma de pensar e agir.
Fonte: http://www.sbcoaching.com.br/blog/negocios/3-principios-para-se-tornar-uma-pessoa-bem-sucedida-financeiramente/

O que realmente você vê em comum nos três princípios?
Que se você não agir, você não buscar e você não for honesto consigo mesmo, nada irá acontecer.
Você não concorda? Somente chegará algo na sua vida se você for atrás.
Como diz o brocardo popular: “Receita para ganhar dinheiro: Levante cedo, tome banho e vá trabalhar!”.
Não tenho dúvida que dá certo!
E a pergunta: Riqueza, este é o foco?
Não, este é resultado daquilo que realmente é o foco: O desenvolvimento de você, suas aptidões e conhecimento, para que seja alcançado o máximo de si mesmo.
#Ficaadica
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

[Departamento as quintas] Princípios do trabalho

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Quero propor uma reflexão diferente hoje.
Vamos pensar no nosso trabalho, no nosso dia a dia?
Vamos refletir que nem tudo é trabalho, mas o trabalho pode ser tudo?
Faz parte do trabalho pensar, criar, criticar, refletir, enfim aprender, ensinar e ser mais e melhor. E seria somente isto?
Onde está o amor dentro do trabalho? Onde está a inspiração, tesão, vontade, volição senão dentro de nós mesmos?
Quais os princípios do trabalho?
Divido o último discurso de Charles Chaplin para iniciarmos esta reflexão:

O Ultimo Discurso
Charles Chaplin
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio … negros … brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem … levantou no mundo as muralhas do ódio … e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem … um apelo à fraternidade universal … à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora … milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas … vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis!” A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia … da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais … que vos desprezam … que vos escravizam … que arregimentam as vossas vidas … que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! 
Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar … os que não se fazem amar e os inumanos.
Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela … de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo … um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos.

Percebo neste texto que o trabalho deve perseguir alguns princípios:
* Precisamos de mais interatividade entre as pessoas. Mandar email para quem está na mesma sala ou na do lado? É realmente necessário? Precisamos mesmo conversar por telefone? E o olho no olho?
* As máquinas não substituem o contato humano, homem é que sois! Não vamos deixar a tecnologia sucumbir as relações entre as pessoas, que em fato, são a base de todo trabalho. Seu cliente não é uma máquina, lembre-se disto.
*  Na doçura e na afeição reside o segredo. Sorria. Fale com bondade. Perdoe as ofensas. Viva em paz. Como isto faz falta no universo corporativo. Pessoas carrancudas somente são boas para filmes de terror. Na vida real, precisamos de vida em nosso caminho, vida em nosso trabalho!
Com certeza muito mais podemos extrair deste texto, mas deixo por derradeiro um pensamento de Gandhi sobre trabalho:

Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

A resposta está em nós, está em nossas ações.
Ou como disse Khalil Gibran: O trabalho é o amor feito visível.
Bom amor! Bom trabalho!
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

10 atributos que todo líder tem que ter, segundo Ram Charan

Quer ser líder?
Quer ter o mercado aos seus pés?
Quer revolucionar?
Leia atentamente estas 10 dicas de Ram Charan. Com certeza sua visão será mais clara:

1 – Ame a mudança
O mundo anda muito dinâmico e todos os dias surgem novidades. Segundo Charan, um líder de sucesso precisa estar atento a todas elas. “Eles devem procurar as mudanças, criá-las e amar tudo que é novo. A Apple é um bom exemplo. Em 1997, a companhia estava à beira da falência, mas seu líder, Steve Jobs, acreditou no novo e consegui transformar a companhia na maior do mundo”, disse.
2 – Seja veloz
Muitas companhias demoram a reagir às mudanças, mas ser veloz nos dias atuais é essencial, alerta o consultor. “As empresas e seus líderes precisam estar atentos. Veja, por exemplo, a Nokia e a RIM, que demoraram a reagir e deixaram a Apple avançar no mercado de smartphones com o iPhone. O que elas estão fazendo agora? Correndo atrás do prejuízo. Não se pode esperar muito, velocidade nesses casos é fundamental.”
3 – Reposicione o negócio
Saber a hora certa de mudar também é característica essencial de todo bom líder, afirma Charan. Segundo ele, a Samsung soube o momento de apostar em um novo mercado para lidar com uma realidade distinta e competir de igual para igual com a concorrência. “É preciso usar a imaginação e aprender a enxergar o mundo como um todo.”
4 – Inspire e encoraje
Para Charan, todo líder precisa ser inspiração para as pessoas que o cercam. “Inspirar o outro é algo que vai continuar sendo importantíssimo em qualquer situação. Todo gestor precisa assumir esse papel e multiplicar essa competência.”
5 – Tenha visão tangível
Outro atributo fundamental para um líder de sucesso é ter visão, mas uma visão tangível, palpável, explica Charan. “Ela precisa se prática e razoável. E o mais importante: não pode estar obsoleta.”
6 – Rodeie-se de pessoas capacitadas
De nada adianta ter ideias brilhantes e inovadoras se não houver pessoas capacitadas na empresa para executá-las. De acordo com Charan, todo líder precisa estar cercado de pessoas que saibam traduzir sua visão. “Mas para isso os funcionários precisam comprar as ideias e agir”, sublinhou.
7 – Esteja conectado
O mundo hoje está todo conectado e é muito possível que um acontecimento na China impacte diretamente os negócios de uma grande companhia. “Por isso, um bom líder precisa estar antenado a tudo e a todos. Precisa saber a importância dos acontecimentos e ter bom-senso para saber o impacto de um evento nos negócios”, reiteirou. 
8 – Mantenha os pés no chão
Se for para cair, que a queda seja pequena. Para Charan, uma competência fundamental de um bom gestor é ter sempre os pés bem próximos do chão. “Os mais jovens não costumam ser assim, mas é preciso praticar esse atributo”, recomendou. 
9 – Questione
Fazer perguntas também é fundamental. “Ninguém sabe tudo e vamos combinar que todos os dias surgem novas informações. Por isso, questione, duvide e não se sinta mal. Saber questionar é um atributo de um gestor de sucesso”, afirmou Charan. 
10 – Use a imaginação
Um bom líder precisa antes de tudo confiar no seu cérebro e acreditar na sua imaginação. Sem imaginação não se vai a canto algum. “É preciso ser criativo, use sua imaginação todos os dias e exercite-a. Com o tempo, ela vai trabalhar sozinha”, finalizou. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/10-atributos-que-todo-lider-tem-que-ter-segundo-ram-charan?page=1
Aprendeu?
Quer saber mais? Clique aqui.
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Perguntas, perguntas, perguntas

Estamos no primeiro dia útil de Dezembro de 2012. Praticamente as vésperas de 2013. Um momento de pensar em finalizar o ano, Natal, Ano novo, férias, etc.
Igualmente, um momento ímpar para pensar no que fizemos da nossa vida em 2012 e o que queremos fazer dela em 2013.
Um poema de Pablo Neruda diz muito neste momento de reflexão:

Pablo Neruda – Morre Lentamente

Quem morre? Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Você já pensou em como está o seu trabalho? Você está feliz? Você vê seus sonhos nele?
Caso não, porque você ainda está nele?
O mesmo vale para aqueles que adoram reclamar: Queixar-se não resolve. Mude, aja, faça. Isto sim resolve.
Você insiste nos seus projetos?
Você tem curiosidade sobre o desconhecido?
Você quer sempre saber mais e mais?
Perguntas, perguntas, perguntas… E as respostas?
Ao meu ver, morre lentamente quem apenas vive, sem saber que o viver significa existir e coexistir em simbiose com a própria essência da vida e do amor.
Acorde agora!
Planeje, execute, mude!
O tempo é implacável e as perguntas vão se multiplicando… Encontre respostas, mesmo que seja não sei. Faça novas perguntas e busque novos horizontes.
Você é o único responsável pelo seu sucesso.
2013 está chegando e aguarda ansioso os seus sonhos….
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

[Departamento as quintas] 8 conselhos de Peter Drucker

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Peter Drucker foi – e ainda é – um dos maiores administradores de todos os tempos.
O artigo colacionado abaixo traz 8 conselhos na íntegra de Peter Drucker a respeito das organizações.
Vale a pena ler atentamente cada um e refletir em como você está administrando o seu negócio.
Abaixo de cada item divido com você leitor minha visão sobre o tema, em azul.

1º A teoria do Negócio
Não espere uma crise para só então procurar fazer mudanças na sua empresa. Não espere o time começar a jogar insatisfatóriamente para só então verificar onde estão ocorrendo as falhas e então corrigí-las, em time que está ganhando se mexe sim, e de preferência no ataque, na busca de novos mercados, novas maneiras de fazer o que se faz há anos, novas maneiras de gerir, novas maneiras de vender, novas maneiras de treinar e motivar os funcionários. Se acreditar que não precisa mais inovar, criar, ou executar mudanças na sua empresa estará seguindo o caminho do comodismo, da arrogância, da burocracia, que levarão sua empresa para um futuro incerto.
“Não é procrastinando que se cura uma doença degenerativa. É agindo – e com resolução”.
Muitas empresas esperam o problema e somente com ele muito grave é que procuram ajuda. A solução depois que o problema é grave e instaurado é sempre mais complexa, cara e difícil. Agir constantemente e com foco no resultado pode mudar esta realidade.
2º Gestão voltada à eficácia
A função do gerente deveria ser a de canalizar recursos e iniciativas da empresa para oportunidades que prometam resultados economicamente consideráveis. Porém, o que se vê, é que boa parte do tempo, trabalho, atenção e dinheiro do gerente são para resolver “problemas”, e não procurar por oportunidades. Ou para dedicar-se a áreas nas quais até um desempenho espetacular terá impacto mínimo sobre os resultados.
O que dever ser colocado como mais importante é a eficácia e não a eficiência, ou seja, fazer a coisa certa e não fazer certo as coisas. É importante pensar num jeito de identificar áreas de eficácia (de possíveis resultados relevantes) e de um método para se concentrar nelas.
“Em uma situação social um pequeno numero de acontecimentos – de 10% a 20% no máximo – responde por 90% de todos os resultados, enquanto a grande maioria responde por 10% ou menos dos resultados”.
“Todo produto, toda operação e toda atividade de uma empresa deveriam ser submetidos a um teste a cada dois ou três anos. Para cada um, é preciso indagar: ‘Se já não estivéssemos nessa área, entraríamos nela agora?’. Se a resposta for ‘não’, a questão seguinte deve ser: ‘Como sair disso, e com que rapidez?’”.
Entendo que devemos ter os dois focos: Eficiencia e eficácia. O gestor deve estar atrás da eficácia, de novos projetos, novos negócios, mas deve ter um “braço direito, quiçá o esquerdo” que ajude na eficiência. Podemos criar e buscarmos mais qualidade sempre.
3º O que aprender com o terceiro setor
Entidades do terceiro setor estruturam suas ações a fim de cumprir sua missão. Isso foca a organização na ação. Define as estratégias exigidas para a consecução de metas cruciais. Deixa a organização disciplinada. É a única coisa capaz de prevenir o mal degenerativo mais comum em organizações, sobretudo as grandes: a pulverização de recursos limitados em coisas que soam “interessantes” ou parecem “rentáveis”, em vez de sua concentração em um número reduzido de iniciativas produtivas.
“Uma missão bem definida é um lembrete constante da necessidade de ir além da organização não só na busca de “clientes”, mas também de parâmetros de sucesso”.
Qual a missão da sua empresa em uma linha? Sabe? Não? Então defina e siga isso. Peter Drucker quando escreveu o artigo sobre o terceiro setor deu o seguinte exemplo: uma rede de hospitais católicos americano, apesar de uma queda drástica no repasse de verbas públicas, apresentou uma alta de 15% na receita, promoveu uma grande ampliação dos serviços e melhorou os padrões médicos e de atendimento. Chegou lá porque a freira que a preside entendeu que sua função e da equipe é prestar serviços de saúde (sobretudo ao pobre), e não administrar hospitais. E então qual a função da sua empresa?
Foco, foco e foco. Isto define a posição da empresa e o seu resultado.
4º A nova sociedade da organização
Sociedade, comunidade e família são instituições conservadoras. Tentam manter a estabilidade e impedir, ou ao menos retardar, a mudança. Mas a organização moderna é desestabilizadora. Deve ser organizada para inovar. Deve ser organizada para a constante mudança”.
A organização só é eficaz quando se concentra em uma tarefa. A diversificação destrói a capacidade de desempenho de uma organização seja uma empresa, um sindicato, uma escola, um hospital, um serviço comunitário, um templo religioso. Uma organização é um instrumento. E, como tal, quanto mais especializada, maior sua capacidade de realizar a tarefa”.
“Uma vez que a organização moderna é formada de especialistas, sua missão deve ser clara. Para não confundir seus membros, a organização deve ser unidimensional. Sem isso, cara um vai seguir a própria especialização, em vez de aplicá-la à tarefa comum. Cada um vai definir o que constitui ‘resultados’ à luz da própria especialidade e impor os valores delas à organização”.
Os valores da organização devem ser claros, objetivos e difundidos, permitindo o crescimento destes valores mesmo com outras ideias agregadas por cada um dos pensantes do negócio.
5º A informação realmente útil para o executivo
“A corporação que hoje emerge é projetada em torno de um esqueleto: a informação“.
“A informação deve ser uma mensuração sobre a qual basear a ação no futuro, em vez de autópsia e registro daquilo que já ocorreu”.
Nesse mesmo artigo, Peter Drucker demonstrar como é importante avaliar custos baseando-se em atividades, não no custo de UMA tarefa:
“O cálculo tradicional de custos mede quanto custa executar uma tarefa – uma rosca de parafuso, digamos. Já o custeio baseado em atividades registra também o custo de não executar a tarefa – custo do maquinário ocioso, custo de aguardar uma peça ou ferramenta imprescindíveis, custo do estoque parado, custo do retrabalho ou do descarte de peças defeituosas. O custo de não executar, que o cálculo tradicional de custos não registra, é muitas vezes igual, e as vezes até superior, ao custo de executar. O custo baseado em atividades dá, portanto, não só um controle muito melhor dos custos, mas, cada vez mais, um controle dos resultados”.
Com certeza. Quanto custa um diretor fazendo determinada tarefa? Será que não vale a pena contratar outra pessoa e deixar o diretor em atividades mais estratégicas e menos operacionais? O custo de um diretor fazer cópias é infinitamente mais caro que outro profissional faze-lo.
6º Gerenciando a si mesmo
Cada um de nós trabalhamos de modo distinto. Mas, isso não é muito considerado nas organizações. Muita gente trabalha de um jeito que não é o seu, fórmula quase certa para o baixo desempenho. “Para o trabalhador do conhecimento, saber como é seu desempenho talvez seja mais importante do que saber quais são seus pontos fortes”.
Você deve saber se você é um ouvinte ou um leitor. O leitor é o cara que compreende o que está escrito e monta uma equipe para assessorá-lo e escrever para ele. Já o ouvinte é aquele que escuta o que outros escreveram, muitas vezes sem entender nada do assunto abordado.
Explicando: Nas organizações um assunto muito recorrente são os conflitos de personalidade. “A maioria deles surge do fato de que as pessoas não sabem o que as outras estão fazendo e como fazem seu trabalho, ou em qual contribuição as outras estão se concentrando e que resultados esperam. E a razão de não saberem é que não perguntaram – , e, logo, não foram informadas”.
Hoje, a grande maioria das pessoas trabalha com gente cujas tarefas e responsabilidades são distintas. A diretora de marketing pode ter vindo da área de vendas e saber tudo sobre campo, mas não sabe de nada sobre aquilo que nunca fez – precificação, publicidade, embalagem e afins. Logo, a pessoa que faz essas coisas deve garantir que a diretora de marketing entenda o que ela está tentando fazer, por que está tentando, como vai fazê-lo e que resultados esperar”. Imagine se ela não conseguir que a diretora de marketing compreenda tudo isso?
Uma organização já não se constrói na base da força, mas da confiança. A existência de confiança entre as pessoas não significa necessariamente que uma goste da outra. Significa apenas que uma entenda a outra”.
Gerenciar a si mesmo é sempre complexo, primeiro porque normalmente as pessoas não são orientadas para isto, segundo porque as pessoas preferem ver erros nos outros ao invés de em si mesmas e terceiro, mas não último, porque gerenciar a si mesmo pressupõe admitir fraquezas, o que a grande maioria não está preparada. Como você gerencia a si mesmo? Faz algo a respeito?
7º Não são empregados são pessoas
“Cada vez mais, o sucesso – aliás, a sobrevivência – de uma empresa vai depender do desempenho de seus trabalhadores do conhecimento”.
“A chave da excelência é descobrir qual o potencial de cada indivíduo e se empenhar em seu cultivo”.
“Se a relação com o funcionário estiver sendo terceirizada (muito comum hoje em dia), o executivo precisa trabalhar de perto com a firma responsável para promover o desenvolvimento profissional, a motivação, a satisfação e a produtividade do trabalhador do conhecimento – de cujo desempenho seus próprios resultados dependem”.
Se trabalharmos com as pessoas e motiva-las em prol dos objetivos do nosso negócio, o sucesso poderá vir. Quem pensa que porque paga deve ter tudo como retorno, prepare-se para perder a guerra.
8º O que torna um executivo eficaz
Oito práticas de um executivo eficaz:
1 – Pergunta “O que precisa ser feito?”
2 – Pergunta “O que é bom para a empresa?”
3 – Cria planos de ação.
4 – Assume a responsabilidade pelas decisões.
5 – Assume a responsabilidade pela comunicação.
6 – Foca nas oportunidades em vez de problemas.
7 – Faz reuniões produtivas.
8 - Pensa e diz “nós” em vez de “eu”.
Quais destas práticas são inerentes a sua conduta hoje? O que falta para chegar no mínimo a estas 8?
Todos esses conselhos foram retirados dos artigos publicados na Harvard Business Review, por Peter Drucker, de 1963 à 2004.
Fonte: http://www.empreendejovem.com.br/2010/05/conselhos-de-peter-drucker.html

Depois de toda esta informação resta questionar três pontos:
1. O que você vai fazer a respeito?
2. Sendo a primeira resposta positiva, qual a chance de colocar em prática efetiva estes pensamentos/planejamentos?
3. Sendo a primeira e segunda respostas positivas, você pretende chegar a qual nível de excelência como executivo?
Você é que faz a resposta da vida, portanto, comece a pensar, planejar, mudar, quiçá revolucionar a sua vida hoje!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Qual o melhor marketing?

A resposta mais adequada seria: Aquele que lhe dá prazer.
Uma reportagem de João Ozorio ao Conjur nos brinda com alguns pontos bem interessantes e práticos sobre marketing que divido com vocês.
O primeiro é como fazer o marketing, qual o realmente eficiente:
(…)
Com as modernidades da era digital na cabeça, o consultor Michael McLaughlin fez um animado workshop sobre “as cinco estratégias essenciais de marketing para serviços profissionais”. O workshop lhe parecia um sucesso total, até que ele notou, no meio da audiência, alguém que balançava a cabeça negativamente e sorria. Ou olhava para o teto, com impaciência. Terminada a sessão, McLaughlin aprendeu com o profissional impaciente qual é, na verdade, a melhor estratégia de marketing — aquela que o profissional pratica naturalmente, sem muito esforço.
Terminado o workshop, McLaughlin pegou o “impaciente” pelo braço e o arrastou para uma conversa particular. Era um advogado, do qual ouviu a explicação: “Eu não faço nada disso que você falou. Aliás, não faço marketing algum e minha firma é um sucesso. Tenho muitos clientes e minha renda é consideravelmente alta”. McLaughlin interrogou o advogado e descobriu que, na verdade, ele era um marqueteiro de primeira linha — a seu jeito. Apenas não via suas atividades como marketing. Para ele, eram atividades normais de sua vida e de seus negócios, que ele fazia com facilidade e gosto.
Aí está o caminho das pedras. Para começar a fazer marketing pessoal ou da firma, o advogado deve, antes de tudo, avaliar quais são seus pontos fortes e suas preferências, quando se trata de escolher instrumentos de promoção profissional entre os disponíveis. É uma simples análise de gostos e talentos: conversar (se relacionar, socializar), escrever (blogs, artigos, cartas), falar em público (workshops, palestras, conferências, aulas), liderar (exercer cargos de liderança em organizações, ser militante de alguma causa) e assim por diante. E avaliar seus pontos fracos, que podem ser fortalecidos, e os pontos fraquíssimos, que devem ser abandonados.
(…) Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-26/melhor-marketing-feito-grandes-esforcos-consultor-eua (grifo nosso)

Não podemos esquecer, seja nos EUA, Brasil ou Japão, relacionamento é fundamental. Não há como fazer algum marketing sem nos relacionarmos com o nosso público alvo.
Daí reside um dos maiores problemas: Qual é o nosso público alvo? Para quem queremos trabalhar? Como despertar interesse nas pessoas que queremos que nos contratem?
São pontos fundamentais descritos no artigo:
(…)
O poder do relacionamento
A mais antiga arma de promoção pessoal ou de produtos e serviços é a do relacionamento. Ela precede todas as teorias de marketing, pois sempre existiu na história da humanidade e nos negócios. Sempre funcionou e sempre vai funcionar, porque todos os seres humanos sabem se relacionar e podem aprender como fazê-lo de uma maneira eficaz para o sucesso dos negócios — ou podem “nascer sabendo”, como se diz quando o talento é natural. Basta encontrar motivação — e agir. Esse foi o caminho tomado pelo advogado inquirido por McLaughlin, naturalmente.
Serviços voluntários
É uma das atividades costumeiras do advogado, que ele começou a praticar por pura satisfação pessoal. Não porque sabia, desde o início, que a prestação de serviços voluntários é uma estratégia eficiente de marketing. No princípio, prestou serviços gratuitos a organizações comunitárias. Exerceu um papel de liderança em uma organização beneficente e se tornou conselheiro de uma organização cívica em sua cidade.
Descobriu que isso o ajudava a se promover profissionalmente e que sua firma ficou mais conhecida na região que morava. Seguindo a inspiração, passou a participar ativamente de associações de empresários que têm negócios nos quais os serviços de advogados de sua área de atuação são frequentemente requisitados. Ele sempre tem contribuições importantes a dar aos membros da associação. A paixão de alguns advogados por certas causas também tendem a abrir caminhos para o sucesso de suas firmas, diz o consultor.
Em qualquer dessas atividades (que não constituem uma novidade no Brasil, obviamente), as notícias correm e, com o tempo, as organizações e as pessoas que fazem parte delas passaram a recomendá-lo, naturalmente (isto é, sem serem solicitadas), a quem precisasse de serviços jurídicos em sua área de atuação.
É a versão comercial do princípio franciscano “é dando que se recebe”. Mas isso não é conseguido no circuito “casa-trabalho, trabalho-casa”. Nem por quem acredita que horário de trabalho corresponde ao horário comercial. É preciso ter vontade e energia para trocar a televisão por algumas horas de participação em atividades de relacionamento desprendido com membros de algum setor da sociedade ou de uma comunidade específica — enfim, com todas as pessoas que podem se tornar clientes ou fontes de referência.
(…) Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-26/melhor-marketing-feito-grandes-esforcos-consultor-eua (grifo nosso)

Em suma, precisa ser definido quais as estratégias, quais os caminhos e relacionar-se, estar presente, participar. Isto sim traz resultado.
Veja no artigo:
(…)
Seja qual for a estratégia de marketing que o advogado escolher, entre tantas, o objetivo fundamental é um só: gerar uma conversação (ou reunião) entre ele e o possível cliente. Para gerar conversações produtivas — isto é, que resultem em contratação de seus serviços — o advogado tem de ter alguma coisa valiosa (ou interessante) a dizer a alguém que esteja interessado em ouvi-lo.
“Enquanto não tiver algo substantivo para comunicar, não se dê ao trabalho de fazer marketing”, diz McLaughlin. “Quando tiver informações valiosas, passe-as a pessoas que podem se beneficiar delas. Elas são os seus futuros clientes”, diz. Enquanto isso, deve continuar se relacionando. Pode ser que as coisas aconteçam naturalmente.
(…) Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-26/melhor-marketing-feito-grandes-esforcos-consultor-eua (grifo nosso)

E você?
O que efetivamente tem feito em termos de marketing aplicado a sua realidade?
Já analisou seus pontos fortes e fracos? Já montou estratégias para 2013?
O que está esperando???
Ao trabalho!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Escritório Jurídico Virtual?

No Brasil já sabemos, NÃO PODE. Já nos EUA, esta realidade está a pleno vapor.
E existem pelo menos duas modalidades.
Divido um trecho do artigo de João Osório sobre este tema:

“A advocacia virtual é o futuro, previu o advogado e empreendedor Richard Granat há alguns anos. Ele foi um dos primeiros advogados americanos a criar um escritório virtual. Hoje ele pratica advocacia no estado de Maryland e em Washington, D.C., onde é licenciado, de sua casa em Palm Beach Gardens, na Flórida. Não é novidade que centenas de advogados estão fazendo a mesma coisa, em todo o país. A novidade, agora, é que muitas bancas tradicionais, instaladas em escritórios tradicionais, estão inaugurando seus departamentos de advocacia virtual, de acordo com o jornal da ABA (American Bar Association) e o The Wall Street Journal.
É um novo modelo de negócios, do qual as firmas de advocacia tradicionais querem participar. Há duas vertentes: as firmas que fazem advocacia virtual para se promover e as que a fazem como fonte de renda direta. No primeiro caso, é uma atividade de marketing; no segundo, é uma atividade-fim.
Firmas que operam websites “jurídicos”, como o Avvo.com, de Seattle, para responder gratuitamente perguntas do público, consideram que essa atividade é uma ótima arma para conquistar novos clientes. Respostas simples e curtas, tais como “nesse caso, é melhor você fazer um fideicomisso do que um testamento”, são suficientes para trazer novos clientes para o escritório.”
Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-21/veja-opcoes-escritorio-virtual-adotadas-pelos-advogados-americanos

Lógico, nos EUA, bem diferente do Brasil, pode fazer propaganda de forma aberta, quiçá indiscreta. Vejam um exemplo da mesma reportagem:
O advogado Richard Granat, cujo perfil foi traçado pelo site Legal Rebels da ABA, tem um siteespecífico (embora tenha outros) para resolver apenas questões de família e apenas em Maryland. Entretanto, seu modelo de negócios é de… Negócios. Seu MDFamilyLawyer.com, por exemplo, disponibiliza petições-formulários para casais que querem mover ações de divórcio, disputar pensão alimentícia ou mudar de nome. Os custos estão no site: um acordo entre cônjuges custa US$ 99; divórcio sem filhos, US$ 199; com filhos, US$ 229. E assim por diante.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-21/veja-opcoes-escritorio-virtual-adotadas-pelos-advogados-americanos

E nestes casos, como fica a relação de pessoalidade entre cliente e advogado? Na América do Norte também há preocupação com isto e com a total mercantilização dos serviços jurídicos. Lógico, lá temos uma realidade diferente do Brasil, e isto deve ser levado em conta no comparativo. Vejamos:
Para muitos profissionais, no entanto, a impessoalidade nas relações cliente-advogado, que não é o normal, foi elevada aos extremos. Transforma os serviços jurídicos em commodities, dispostas em prateleiras de uma loja virtual. Granat, como diversos outros sites, vende “produtos”. Tem-se a impressão de que, a qualquer momento, podem aparecer em um desses sites promoções, com descontos especiais para a “Sexta-feira Negra” (a Black-Friday), depois do dia de “Ação de Graças”.
De qualquer forma, o serviço é dedicado especificamente a pessoas que pretendem ir ao tribunal sem advogados. Em alguns estados americanos, até 97% das ações civis de pequena causa são resolvidas sem a presença de um advogado. Por isso, o número de sites que vendem formulários jurídicos na Internet cresceu muito nos últimos tempos. O mais populares — e também o mais combatidos, por sua ousadia comercial — são o Legalzoom.com e o concorrente Legal.com. São praticamente lojas online de serviços jurídicos.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-21/veja-opcoes-escritorio-virtual-adotadas-pelos-advogados-americanos
Contudo, quando tudo não passa da forma de atender o cliente, devemos nos preparar para esta realidade.
Falamos tanto em processo eletrônico, em videoconferencias para as audiências, em tudo virtualizado… E o atendimento?
Penso que jamais iremos substituir o atendimento presencial em alguns casos, mas em outros isto pode ser analisado.
Nos EUA já existem maneiras relativizadas disto, que podem servir de ideias para o Brasil:

A ideia predominante, porém, não é essa. Tudo que a maior parte das firmas de advocacia pretende é prestar pela Internet alguns dos mesmos serviços que oferecem em escritórios de advocacia. O serviço online proporciona economia de dinheiro e de tempo dos clientes. Também economiza tempo dos advogados e lhes oferece um meio mais simples para trabalhar.
Por exemplo, uma pequena firma de advocacia pode cobrar honorários de US$ 100 a US$ 200 por uma consulta inicial. Através de videoconferência pela Internet, mesmo que pelo Skype, que não tem custo para ninguém, o mesmo serviço pode ser prestado por US$ 40 a US$ 50.
As bancas de médio e grande porte também estão aderindo a esse modelo de negócios. Elas também preferem “atender” futuros clientes por meio de videoconferência. Uma das principais razões é que nem todos os clientes estão dispostos a pagar o valor que uma grande banca cobra para uma consulta inicial — em alguns casos, até US$ 1 mil. Uma consulta por videoconferência pode custar de um terço a um quinto do preço das grandes bancas.
Tradicionalmente, os clientes conversam com advogados por telefone ou pessoalmente. Provavelmente, a maioria prefere que o primeiro contato seja pessoal, porque quer avaliar visualmente o advogado, perceber suas reações. E vice-versa. No entanto, muitos clientes, principalmente empresários ou executivos de grandes organizações, também são muito conscientes de custos, incluindo o de seu tempo. Uma consulta a um advogado pode durar três horas, em uma grande cidade, entre deslocamentos, esperas e reuniões. O mesmo vale para advogados que têm de visitar os clientes. A videoconferência lhes oferece um meio-termo: o da presença virtual.
Porém, existem problemas, para os quais os advogados devem ficam atentos, quando operam pela Internet. Em contenciosos, por exemplo, consultas online facilitam o acesso de algum representante da outra parte ao advogado da banca. As comunicações virtuais tendem a ser simplificadas, mais destituídas de cautelas (quando deveria ser o contrário). E, por isso, um advogado pode passar à parte contrária a visão jurídica da firma sobre uma determinada situação que, por “coincidência”, faz parte do contencioso da banca.
Não se espera que qualquer advogado seja inocente a ponto de dizer a um possível cliente, na ânsia de convencê-lo, que a firma tem um caso semelhante e que vai usar tais estratégias para ganhar no tribunal. Mas há formas mais sutis de apurar possíveis estratégias da firma. Por isso, o advogado que atende clientes por videoconferência deve conhecer os contenciosos da firma e desenvolver suas próprias estratégias para “não entregar o ouro ao bandido” pelo preço de uma consulta online.
Muitas consultas são puramente ilustrativas — ou educacionais. Por US$ 40 ou US$ 50, advogados de San Francisco, na Califórnia, fazem no Pearl.com o que fazem advogados na televisão: respondem a perguntas do público. Só que, no caso, respondem a problemas específicos de cada possível cliente: “Vale a pena processar o hospital por erro médico, nesse caso?”; “O que preciso ter em mãos para processar?”; “Qual é a diferença entre testamento e fideicomisso?”; “Assim é melhor para meus filhos se…” — e assim por diante.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-21/veja-opcoes-escritorio-virtual-adotadas-pelos-advogados-americanos

Nem tanto ao céu, nem tanto a terra. Devemos e podemos repensar a advocacia, suas formas de atendimento, virtualizando o que pode ser feito e outras demandas tratando com a pessoalidade que lhe é necessária e peculiar.
E você? O que pensa sobre o tema?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Seria apenas uma piada?

Já escrevi sobre o estresse no trabalho (pode conferir em http://gestao.adv.br/index.php/dez-formas-de-evitar-stress/) e muitas pessoas parecem não dar muita atenção a isto.
Por ser uma sexta-feira, permito-me fazer de uma piada a uma lição.
Primeiro a piada:

Patrícia Gomes – Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 01 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 23
de dezembro, com início ao meio-dia, no salão de festas privativo da
Churrascaria Grill House. O bar estará aberto com várias opções de
bebidas. Teremos uma pequena banda tocando canções tradicionais de
natal… Sinta- se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! A árvore de
Natal terá suas luzes acesas às 13:00. A troca de presentes de amigo
secreto pode ser feita a qualquer momento, entretanto, nenhum presente
deverá exceder R$20,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos
a todos os bolsos.
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
Patrícia Gomes – Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 02 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
De maneira alguma nosso memorando de 01 de dezembro pretendeu excluir
nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o Chanukah é um feriado
importante e que costumam coincidir com o Natal, mas isso não aconteceu
este ano. De qualquer forma, passaremos a chamá-la de ‘Festa de Final de
Ano’. A mesma política se aplica a todos os outros funcionários que não
sejam cristãos e àqueles que ainda celebram o Dia da Reconciliação.
Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de natal nem coral.
Teremos outros tipos de música para seu entretenimento.
Felizes agora?
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
Patrícia Gomes – Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 03 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Com relação ao bilhete que recebi de um membro do Alcoólicos Anônimos
solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool… Você não assinou
seu nome! Fico feliz em atender o pedido, mas se eu puser uma placa na
mesa ‘Exclusivo para AA’, vocês não serão mais anônimos… Como faço
então? Nenhuma troca de presentes será permitida, uma vez que os membros
do sindicato acham que R$20,00 é muito dinheiro e os executivos acham que
$20,00 é muito pouco para um presente.
NENHUMA TROCA DE PRESENTES SERÁ PERMITIDA, certo?
Patrícia
Patrícia Gomes – Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 07 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Eu não sabia que no dia 20 de dezembro começa o mês sagrado do Ramadan
para os muçulmanos, que proíbe comer e beber durante as horas do dia.
Talvez a Churrascaria Grill House possa segurar o serviço de bufê até o
fim do dia – ou então, embalar tudo para que vocês levem para casa nas
marmitas. O que vocês acham disso?
Novidades: neste meio tempo, consegui que os membros do Vigilantes do Peso
sentem o mais longe possível do bufê de sobremesas; as mulheres grávidas
sentem-se o mais perto possível dos banheiros; teremos assentos mais altos
para pessoas baixas e comida com baixa-caloria estará disponível para os
que estão de dieta.
Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida.
Desta forma, sugerimos para estas pessoas com pressão alta provar o gosto
primeiro. Haverá frutas frescas de sobremesa para os diabéticos. O
restaurante não dispõe de sobremesas sem açúcar.
Nossas profundas desculpas.
Esqueci de alguma coisa?
Patrícia
Patrícia Gomes – Diretora de Recursos Humanos 


COMUNICADO PARA TODOS FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM NESTA EMPRESA.
Data: 08 de dezembro
Assunto: Festa de Natal DO CARALHO
Vegetarianos! ?!?!??! Sim, vocês também tinham que dar sua opinião de
merda ou reclamar de alguma coisa!!! Nós manteremos o local da festa na
Churrascaria Grill House; quem não gostar, foda-se! Então, como
alternativa, seus putos, vocês podem sentar-se quietinhos na mesa mais
distante possível da tal ‘churrasqueira da morte’ – como vocês se
referiram de forma bastante depreciativa ao utensílio. E vocês terão
também sua mesa de saladas de merda, incluindo tomates hidropônicos da
casa do caralho & arrozinho grudento pra comer de pauzinho. Aqueles que,
naturalmente, ainda não gostaram, podem enfiar tudo no cu.
Ah, espero que vocês todos tenham uma bosta de festa de final de ano!
E que dirijam muito, muito bêbados e morram todos, todinhos esturricados
por aí.
Escutaram?
A Vaca, diretamente da puta que os pariu.
Dr. Vitor Pacheco – Diretor de Recursos Humanos INTERINO
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS
Data: 10 de dezembro
Assunto: Patrícia Gomes e Festa de Final de Ano
Tenho certeza que falo por todos desejando para a Patrícia um rápido
restabelecimento para sua crise de stress.
Por conta deste fato, a diretoria decidiu cancelar a Festa de Final de Ano
e dar folga remunerada para todos na tarde do dia 23 de dezembro.
Boas Festas,
Victor

Depois a lição:
Em tópicos:
- Ao tentar agradar a todos, apenas o estresse foi gerado. Como diz o brocardo, nem mesmo Cristo conseguiu agradar a todos, como nós poderemos?
- Faça a sua parte, desenvolva suas habilidades e principalmente se oriente para o resultado. Estas competencias já farão a necessária diferença.
- Devemos aprender a negociar constantemente com as pessoas, afinal negociamos com nossa família, com amigos, com chefe, com clientes, com todos que nos rodeiam. Precisamos negociar, nunca impor.
-  Se houver descontrole, pare. Depois de acalmar um pouco, tome partido, veja e reveja a sua posição. Não tenha vergonha de mudar de opinião, pois não deves ter vergonha de aprender, já nos ensinou Herculano.
- Se o seu trabalho é lidar com os estresses dos outros, mais ainda: Razão é a sua arma. Sentimentos deixe para os momentos íntimos. Se compadecer ou deixar-se levar por sentimentos nestes casos pode ser a assinatura da demissão.
Enfim,
Seria apenas uma piada?
Apenas não, uma piada e uma lição, pois não.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

[Departamento as quintas] Dez formas de evitar os prejuízos do stress no trabalho


Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Talvez um dos maiores males nas organizações, o stress prejudica mais do que apenas o rendimento dos colaboradores, traz prejuízos de ordem pessoal e contínua a muitas pessoas.
Cada um tem uma forma de ver o mundo, uma forma de agir e uma forma de reagir a situações do dia a dia.
Justamente por este motivo, algumas atividades e situações são difíceis para algumas pessoas e normais/simples para outras.
Você já parou para pensar no que estressa você?
Algumas pessoas falam em estresse relativo a pessoas, contudo, normalmente ele é relativo a situações/fatos. Podem existir pessoas que sempre fazem tais situações acontecerem, óbvio.
A revista Veja na versão on line publicou um artigo relatando as 10 principais causas do estresse no trabalho.
Vale a pena conferir e ver se algumas/todas/nenhuma se aplica a sua realidade.
1. Identifique o que está provocando o stress
É preciso saber o que está provocando o stress no trabalho para que a atitude mais correta seja tomada. O problema pode ser você, então procure avaliar se você está se sobrecarregando porque não delega funções, cobra demais de si mesmo, leva o perfeccionismo ao extremo ou por outro motivo. No entanto, pode ser que as próprias características do trabalho (pressão, risco de vida e prazos apertados, por exemplo) acarretem stress. Finalmente, o ambiente de trabalho, construído pelos funcionários e pelas relações entre eles, pode ser o grande culpado.
2. Fique atento aos sinais do seu corpo
Os problemas clínicos associados ao stress que costumam aparecer primeiro são cansaço e desânimo desproporcionais, fadiga constante, dificuldades de concentração, problemas de memória, comportamento explosivos e irritabilidade. Além deles, sintomas comuns quando o nível de stress profissional é grande incluem depressão, transtornos de ansiedade, hipertensão, compulsão alimen tar, aumento de peso, gastrite e outras alterações gastrointestinais.
3. Seja flexível, não abrace o mundo
Não delegar tarefas e cobrar muito de si são alguns dos comportamentos que podem se virar contra você, já que colaboram com o aumento do stress no trabalho. “Por exemplo, uma pessoa muito perfeccionista nunca vai ficar satisfeita com o seu trabalho, não importa o resultado. Ou ela vai considerar que não fez mais do que sua obrigação, ou vai se culpar pois deixou a desejar”, diz o psiquiatra Renato Mancini.
4. Não guarde os problemas para si
A falta de comunicação é um dos principais males da convivência profissional. Para melhorá-la, um profissional deve buscar e estudar quais são as melhores formas de interagir e de se comportar no ambiente de trabalho. “Se os problemas persistirem, é preciso conversar sobre eles, por mais difícil que possa ser, já que o ambiente profissional é muitas vezes opresso. É importante discutir, por exemplo, quando o prazo de um trabalho for impossível de ser cumprido”, diz Mancini.
5. Conheça o emprego antes de aceitá-lo
Saber quais são as características do seu emprego é fundamental para evitar uma quebra de expectativa e uma frustração. “É preciso ter certas coisas em mente. Não podemos esperar, por exemplo, que um colega de trabalho seja nosso melhor amigo”, diz Manicini. Além disso, é provável que o emprego atinja uma certa rotina e que as funções deixem de ser novidade. “Quem só gosta de novidades e desafios e cai na rotina se frustra. Por isso precisamos entender o ambiente em que estamos inseridos e avaliar se ele é estimulante”, afirma o médico.
6. Não limite sua vida ao trabalho
Quando a vida de uma pessoa está resumida somente ao trabalho, ou seja, quando nada mais lhe satisfaz, qualquer fato que ocorra no ambiente profissional terá um impacto muito maior do que deveria. Por isso é importante que um indivíduo tenha um hobbie, mantenha contato com família e amigos, procure um curso para fazer ou outra atividade para se engajar fora do trabalho.
7. Fortaleça o seu sistema imunológico
Hábitos alimentares corretos ajudam a fortalecer o sistema imunológico e, consequentemente, tornam uma pessoa menos vulnerável ao stress e seus efeitos. Vitamina C e alimentos ricos em zinco, como as amêndoas, são aliadas da imunidade.
8. Durma pelo menos 8 horas por dia
Dormir bem é outra maneira de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar, diminuindo o cansaço e aumento a disposição para trabalhar. O sono adequado, ou seja, de oito horas diárias, ajuda uma pessoa a ser mais forte em frente ao stress e melhora a sua memória e raciocínio. “Uma melhor qualidade de vida melhora o desempenho no trabalho e a forma como uma pessoa lida com os conflitos profissionais, já que o stress prejudica o raciocínio e a tomada de decisões”, explica a psiquiatra Mara Maranhão.
9. Pratique atividades físicas
O bem-estar e a qualidade de vida também dependem do exercício físico. Eles melhoram a disposição de um indivíduo e o tornam mais forte para enfrentar situações de stress. O ideal é a prática de 30 minutos de qualquer atividade ao menos três vezes na semana.
10. Procure ajuda profissional
Pode ser difícil encontrar formas de lidar com o stress, mesmo sabendo o motivo pelo qual ele existe e quais são as suas consequências. Por isso, o auxílio de um profissional que seja especialista em saúde mental pode ser fundamental para que o stress permaneça distante e não afete a sua vida.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dez-formas-de-evitar-os-prejuizos-do-stress-no-trabalho?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&

Se você se identifica, repense suas atitudes. Somos nós que fizemos nossa vida, nosso caminho e, portanto, nossos resultados. Lembre-se disto.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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