terça-feira, 9 de abril de 2013

Seríamos psicopatas?

A grande maioria afirmaria que não, logicamente. Ninguém se imagina nesta condição, embora, saibamos que muitos o são e não se tratam.
O cuidado que devemos ter é de estarmos no mesmo ambiente destas pessoas.
Por óbvio, ululante, diáfano e cristalino que não temos conhecimento clínico de um psicólogo para fazer um diagnóstico completo, contudo, ao vermos alguns sinais já é importante estarmos preparados.
No livro Mentes Perigosas: O psicopata mora ao lado, a autora Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva discorre sobre vários pontos e esclarecer muitas dúvidas comuns sobre este tema.
Em um trecho afirma:
(…)
Eles podem arruinar empresas, destruir lares, dar “rasteiras” nos colegas de trabalho, se promover à custa dos outros, mas não sujam suas mãos de sangue. Geralmente são charmosos, sedutores, inteligentes, aparentam ser pessoas “do bem”, possuem grande poder de persuasão e habilidade para enganar quem quer que seja. Estão do lado de fora das grades, convivendo com todos nós, sem levantar suspeitas de quem realmente são. Outros, de fato, são assassinos ou até serial killers e matam tal qual feras predadoras. Porém, qualquer que seja o nível de gravidade, todos, invariavelmente, deixam marcas de destruição por onde passam.
(…)
Fonte: http://www.medicinadocomportamento.com.br/dra_ana_beatriz_barbosa_silva_livros_pergresp2.php
Qual a importância disto?
O fato de convivermos socialmente. Não vivemos sozinhos. Convivemos e nos relacionamentos globalmente. Precisamos ter contatos com todo o tipo de pessoas e conhecer, estudar, aprimorar relacionamentos é fundamental e sadio para o crescimento pessoal e profissional.
Da mesma fonte acima, destacamos mais um trecho:
(…)
Reconhecer um psicopata não é uma tarefa tão fácil como se possa imaginar. Até porque, como já dito, a maioria não tem aparência de mau ou descuidada, tampouco possuem uma estrela na testa que os identifica. Até os profissionais da área médica e psicológica podem ser facilmente enganados por eles, uma vez que os psicopatas representam muitíssimo bem. São os verdadeiros atores da vida real. Mas ter cautela é sempre importante quando não se conhece alguém ainda muito bem. Checar seus hábitos, saber um pouco do seu passado, ficar atento ao joguinho “da pena”, “do coitadinho” (todos fazem isso num determinado momento). Eles são muito habilidosos em abusar da nossa boa fé. Sem querer ser pessimista, somente realista, antes de reconhecer um psicopata precisamos entender que a maldade existe verdadeiramente. A nossa tendência é sempre achar que o outro não é tão ruim assim e que um dia ele vai mudar. Ao identificar um deles ou perceber que há algo de estranho no ar, alguns cuidados são importantes, mas o essencial é tomar certa distância e jamais compactuar com alguém dessa natureza.
(…)

Taí um ponto que no Brasil devemos ter um alto índice de psicopatas ou de quase eles… Como tem gente por aí gostando de ser coitadinho. Ah! Tenho 6 filhos e não tenho dinheiro… O Governo deu a camisinha, não deu? Era de graça. O sexo devia estar bom para fazer 6 filhos e não ter nenhum tipo de planejamento….
Devemos assumir nossa conduta, nossas escolhas e pagar pelos nossos erros. Só aqui as pessoas tem pena dos presos. Se foi preso, tem que pagar pelo que fez. Tem que quebrar pedra, tem que suar, tem que produzir!
Aqui não, eles ficam maquinando novas formas de literalmente prejudicar quem produz e faz o bem.
Ter esta filosofia de coitadinho não somente atrapalha a nossa visão de mundo, ela se traduz num verdadeiro atraso ao progresso.
Lógico, jamais podemos generalizar. Contudo, esta mania de ser coitadinho para pegar os incautos é irritante. E pior: Ver que ela funciona, transforma qualquer inteligência em semi-paciência.
Quer fazer a diferença?
Começe a pensar.
É o pensar aliado ao fazer que transforma.
Quer saber se somos psicopatas?
Pare de se preocupar, afinal, se não somos, ótimo; E se formos, paciência, os outros que se preocupem….
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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