quarta-feira, 13 de março de 2013

Sabedoria de Napoleão

Um texto de Luis Marins  traz uma ideia bem interessante para analisarmos as pessoas que hoje trabalhamos (com e para elas).
Concordo com a ideia do texto, embora devemos ter muito cuidado em qualificar ou encaixar uma pessoa neste ou naquele conceito, pois podemos estar sendo injustos.
Vamos ao texto:
Dizem que Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em quatro tipos:
1. Os inteligentes com iniciativa;
2. Os inteligentes sem iniciativa;
3. Os ignorantes sem iniciativa;
4. Os ignorantes com iniciativa.
      Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de comandantes gerais, estrategistas. Os inteligentes sem iniciativa ficavam como oficiais que recebiam ordens superiores e as cumpriam com diligência. Os ignorantes sem iniciativa eram colocados à frente da batalha – buchas de canhão, como dizemos.  Os ignorantes com iniciativa, Napoleão odiava e não queria em seus exércitos.
      Essa grande sabedoria de Napoleão serve também para a nossa empresa. Será que também não temos em nosso “exército napoleônico”, que é a empresa de hoje, esses três tipos de “soldados”? E não serão todos necessários?
      Pense bem. Um exército só de generais estrategistas por certo não vencerá batalha alguma. Alguém tem que estar no front. Obedientes oficiais (diretores, gerentes) sem estratégia também não vencem uma guerra. Soldados (funcionários) dedicados, sem comando, sem chefia, sem direcionamento, também não trazem sucesso à batalha. Portanto, precisamos dos três tipos de soldados para vencer uma batalha, assim como dos três tipos de colaboradores para que possamos vencer os desafios do mercado competitivo em que vivemos.
      Mas, assim como Napoleão, devemos nos livrar, o mais rapidamente possível, dos ignorantes com iniciativa. Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer besteiras enormes. Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não deve e até ouve o que não deve. Um ignorante com iniciativa nos faz perder bons clientes, bons fornecedores. São os ignorantes com iniciativa que fazem produtos sem qualidade porque resolvem alterar processos definidos. Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco. Não precisamos dele. Nem Napoleão os queria.
      E sua empresa? Você identifica em sua empresa os quatro tipos de soldados de Napoleão? E o que faz com cada tipo? Você tem sabido se livrar dos ignorantes com iniciativa?
O autor: O Professor Luiz Marins é antropólogo e consultor
Algumas conclusões:
* Precisamos de todos os tipos ou pelo menos de mais de um tipo para que a empresa funcione corretamente.
* A iniciativa deve ser recompensada, contudo se quem a tem não tem a menor ideia dos princípios e desejos da empresa, não há como dar sequencia aquelas ideias.
* Lembre-se: Precisamos de estrategistas, mas precisamos também de pessoas que façam as tarefas desenhadas pelos estrategistas. Ou seja, precisamos de caciques e de índios.
Em suma, precisamos conhecer as pessoas e extrair delas o melhor possível, dentro de suas limitações e necessidades, numa verdadeira simbiose de um entregar seu potencial e o outro usar este potencial no mercado para obter melhores resultados a todos, inclusive ao que primeiro fez a doação de si mesmo.
Você potencializa negócios através da sua equipe?
Como você lida com a personalidade, características e aptidões individuais?
Pense com carinho, afinal, é da soma das pessoas que se forma a empresa.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

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